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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

A nossa maneira de ser

No nosso canto do mundo, o individualismo tomou conta de nós. Perdemos a noção de comunidade e de esforço colectivo. Tudo o que nos tira da nossa área de conforto é visto como sendo um sacrifício enorme, uma espécie de atentado contra a nossa liberdade. Tornámo-nos numa geração de comodistas e de egocêntricos. E de indiferentes. 

 

Marega deu-nos um bom abanão

Apoio sem reservas a decisão que o futebolista Moussa Marega tomou. Não pode haver qualquer tipo de tibieza na resposta a comportamentos racistas. Também não podemos continuar a viver a fantasia de que por estas terras não há racismo. Também temos a nossa dose de atitudes racistas e xenofóbicas. Vários conhecidos meus, com raízes noutras partes do mundo, já passaram por maus momentos, no quotidiano da sua vivência entre nós.

A educação cívica é o melhor remédio contra o racismo. Infelizmente, essa é uma área onde há pouco investimento. Por isso, um abanão psicológico como o que ficámos a dever a Marega é muito útil.

Racista, eu?

O racismo é uma questão muito delicada. Por isso, não pode ser tratada nem com ligeireza nem com alvoroço.

E, para além dos aspectos legais e institucionais, deve igualmente constituir uma interrogação pessoal: será que eu também tenho comportamentos racistas? Quando, por exemplo, comento a reacção de Serena Williams face à decisão do árbitro, como aconteceu há uns meses, caio no comentário racista? Quando me rio de uma piada que goza com a fisionomia e o aspecto físico de outros povos, estou a ultrapassar o risco? Quando oiço um amigo negro dizer que não foi recrutado para um emprego por ser preto, e eu deixo passar a afirmação, sem mais discussão, estou a ser rigoroso com a verdade ou a deixar-me simplesmente ir na onda?

E assim sucessivamente, que o combate contra o racismo começa em casa e por mim, pela minha coragem, pela minha tomada de consciência e pela minha abertura de espírito. O que torna a questão bem difícil de resolver, porque normalmente são os outros que têm as culpas.

Ainda sobre o SNS

O meu escrito de ontem sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) mereceu um comentário muito pertinente do meu Amigo LFBT. Aconselho a ler o que ele anotou. E respondo que a solução para o que funciona mal no que respeita ao nosso SNS não é, como aliás ele bem frisou, a medicina cara e comercial praticada pelos seguros de saúde privados. A solução é um SNS mais eficiente, mais justo, mais equilibrado e mais acessível e atento aos que mais precisam. E mais médicos, de família e especialistas.

Mas, acima de tudo, há um problema de atitude que é preciso resolver. Não apenas a atitude que LFBT encontrou nalguns casos da medicina privada, que passa por tentar levar ao consumo de tratamentos que não se justificam. Falo, também, de uma atitude mais geral, que leva muitas vezes os médicos a não ver a pessoa, no sentido de não lhe dar a consideração, a atenção devida, e a tratar os pacientes por cima da burra.

 

Tenho ainda presente que os mais pobres hesitam em ir às consultas não apenas por que não querem ser humilhados mas também porque “descobrir” que se está doente acarreta despesas, que mesmo subsidiadas, são incomportáveis para quem não tem recursos.

 

Ou estarei enganado?

 

 

 

 

 

 

 

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