Este é o link para o texto que hoje publico no Diário de Notícias. O tema tem estado, nos últimos tempos, nas bocas do mundo. Esse facto tornou a minha escrita mais difícil, já que tenho sempre a preocupação de acrescentar algo de novo. Espero tê-lo conseguido.
Cito um extracto desse texto:
"Aí se diz, na minha versão em português: "Mitigar o risco de extinção que pode advir da IA deverá ser uma prioridade global, e o mesmo se aplica a outros riscos de grande escala, tipo pandemias e guerra nuclear." Ao escrever extinção, referem-se à espécie humana. É uma afirmação muito séria, numa área tecnológica de ponta, de transformação social e de criação de riqueza, incluindo, como as últimas semanas o mostraram, de fortunas baseadas na valorização em bolsa de empresas de IA. É simultaneamente um aviso categórico, sem mais explicações. Porém, não pode ser ignorado. Provém de muitas das melhores cabeças na matéria."
O gasóleo está nas bocas de muitos, no seguimento das declarações feitas pelo Ministro do Ambiente. Por isso, pensei que seria interessante contar-vos a minha relação pessoal com esse combustível.
Aqui vai.
Em fevereiro do ano passado cheguei à conclusão que era altura de me desfazer do meu Jaguar a gasóleo. O carro tinha sete anos e picos, estava como novo, por dentro e por fora, com uma série de acabamentos acima da média, uma cilindrada de alta gama e um consumo razoável para a potência da máquina. Tinha pouco mais de 105 mil quilómetros e havia dormido sempre em garagens. Um brio e alta performance. Mas estava a ficar claro, aqui em Bruxelas e nos arredores, que o gasóleo iria perder valor. Na minha opinião, ou vendia nessa altura ou perderia ainda mais dinheiro.
Depois de uma longa discussão e muito teatro com o representante da marca em Bruxelas, aceitei que me dessem 14 200 euros pela viatura. Era o máximo possível, depois de duas ou três outras consultas. E o acordo previa que ficasse com a viatura até finais de junho, até à chegada do novo veículo, esse sim, a gasolina.
Acabou por chegar nos primeiros dias de julho. Quando entreguei o “velho” carro, o mercado não pagava mais do que 9 000 euros pelo mesmo. Felizmente que o meu contracto de fevereiro continuava de pé. E foi cumprido.
Entretanto a marca viu as encomendas de novos carros a gasóleo cair de modo muito acentuado. E o preço do gasóleo em Bruxelas é hoje bem mais caro do que o preço da gasolina.
Mas a discussão sobre cada um destes combustíveis irá continuar.
O sector automóvel será um dos sectores que mais transformações verá nos próximos 5 a 7 anos.
Faço hoje, num texto na Visão, o balanço da reunião de Davos deste ano e a ligação entre o que aí se disse e a eleição do futuro Secretário-Geral da ONU.
O texto tem o título: "De Davos a Nova Iorque".
Quem quiser ter a bondade de me ler, pode abrir a página on-line da Visão ou seguir este link: