O link acima abre o meu texto de hoje no Diário de Notícias.
Com a conferência sobre o clima à vista, tinha que escrever sobre o assunto. Infelizmente, as expectativas não são muito altas, numa altura em que é mais urgente que nunca levar a cabo as medidas já conhecidas e que permitem reduzir o contínuo aquecimento global.
Faço uma especial referência a África, para mostrar que o desenvolvimento desse continente passa pelo investimento nas energias renováveis, de modo a permitir a electrificação de uma região que continua às escuras e que não se consegue desenvolver ao ritmo a que tem direito e que é possível.
Celebrou-se hoje o Dia Mundial da Terra. Os temas das alterações climáticas, da protecção do meio ambiente, da água, da biodiversidade, etc, são questões fundamentais que precisam de ser tratadas agora.
O presidente norte-americano organizou, para marcar o dia, uma cimeira dos quarenta e tal países mais relevantes em matéria de meio ambiente. Foi uma boa iniciativa. O clima precisa da atenção dos grandes e poderosos deste mundo. E é igualmente um problema comum, que poder favorecer o diálogo e a aproximação política. É preciso, no entanto, passar das palavras à acção. Acelerar o movimento já iniciado. Urgência climática é a expressão e deve ser o motor das realizações concretas.
É igualmente fundamental que as associações de cidadãos sejam mais activas, nos países em que o não são. As questões ambientais devem estar no centro das preocupações de cada um de nós. Os movimentos cívicos têm muita influência sobre a política e, ao mesmo tempo, mostram a maturidade de um povo.