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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Responder a quem tem a amabilidade de comentar

Queria confirmar que leio todos os comentários que me fazem. Não tenho respondido por questões de perícia. O Sapo mudou o sistema de resposta e ainda não consegui encaixar com ele. Mas os comentários são apreciados. E devo dizer que não tenho sido alvo de ataques parvos ou mal-educados. São muitos os que se queixam da violência verbal nas redes sociais. Ela existe, é um facto. Aqui, não tem aparecido. Também é verdade que promovo “vistas largas”. Acredito que a diversidade de opiniões e a tolerância pelas ideias dos outros são dois pilares importantes da prática democrática. Lutar por eles, segui-los, tudo isso faz parte do combate por uma sociedade mais evoluída e pela exclusão de todos os pequenos ditadores que por aí andam.

Obrigado.

Um começo de ano

Quando se procura fazer intervenção social, a mensagem com 140 ou menos caracteres é a maneira de comunicar que mais impacto tem. Nestes tempos de abundância de informação ninguém tem tempo e paciência para ler longos textos. Os nossos jornais ainda não o perceberam. O mesmo acontece com vários blogs de autores muito sérios. Continua a publicar-se escritos cheios de floreados e de meandros infindáveis. Muita conversa e pouca carne.

Donald Trump foi dos que já percebeu a força que um tweet pode ter.

A minha própria conta no Twitter tem milhares de leitores diários, algo que não acontece, nem de muito longe, no que respeita aos meus blogs. Assim, pouco a pouco, o meu investimento vai ser sobretudo ao nível dessa conta. Seria um erro não reconhecer as mudanças que estão a ocorrer em matéria de comunicação social.

Entretanto, ficam aqui os votos de um bom ano de 2017. Um ano que irá certamente ser um desafio muito interessante em termos de intervenção social. O meu papel será o de alimentar a crítica construtiva.

Comentando os comentários

O meu escrito de ontem sobre o burkini atraiu muita atenção e suscitou muitos comentários.

A minha reflexão procurava ser uma leitura política da proibição do uso do burquini. Não tinha a ambição de acrescentar uma linha que fosse ao debate religioso nem queria entrar em polémicas sobre a aceitação ou a rejeição de populações que vieram ou têm raízes fora da Europa, e muito particularmente em países de cultura islâmica.

Enquanto escrito político, levantava uma série de questões sobre as relações entre culturas muito distintas, quando estas coabitam no mesmo espaço nacional. Questões sobre a tolerância do outro, a integração, a militância protagonizada por um lado e o outro, bem como sobre a estabilidade política em sociedades muito diversas.

Estas são algumas das pistas de debate a que não poderemos fugir, sobretudo nos países com uma proporção significativa de pessoas que vêem a vida em sociedade por prismas que não são os tradicionais da Europa.

As reacções que tive mostram que se trata de um tema que interessa a muitos portugueses, apesar de não termos aqui situações semelhantes às que se verificam em Marselha, em Molenbeek ou em Berlim. Mostram igualmente que se trata de um assunto que é facilmente explosivo. Mas isso não deve impedir que se fale e se escreva sobre ele.

Curiosamente, um dos comentários aconselha-me a que levante o rabo do meu “confortável” cadeirão e que vá viajar por França, para entender o que se passa nesse país, em que os autocarros estão cheios de muçulmanos, e assim sucessivamente. É a primeira vez que alguém me diz que vá viajar. Como passei e continuo a passar a vida a andar por muitos e variados sítios, e não como turista apenas, mas sim por outras razões, o que normalmente me perguntam é quando vou parar de andar por esse mundo fora.

A resposta é que não será de imediato. Aliás, a próxima viagem levar-me-á à Ásia Central e curiosamente, estará relacionada com o crescente radicalismo religioso que tem estado a ocorrer nessa região. Um assunto que preocupa as autoridades e as organizações internacionais, e que não tem encontrado uma maneira eficaz de ser tratado

Mas, como podemos constatar, em Portugal também temos muitas vistas radicais e não serão mesmo nada de inspiração religiosa…

 

 

Objectivamente

A minha crítica da realidade política focaliza-se na análise das ideias, dos factos, das consequências e das omissões. Não é inspirada por ódios pessoais, por aversões a tudo o que não pertença à minha esfera ideológica, por sectarismo perante quem não seja do meu partido -- sou, aliás, independente! Quando escrevo sobre o político A ou B, penso acima de tudo no que está a fazer, ou no que deveria estar, nas intenções que revela, na honestidade que o anima --ou não.

 

Aqui há opinião, não há inimizades. Esta é uma das vantagens de estar longe do dia-a-dia da nossa elite. 

Parabéns

O SAPO, que aloja este blogue desde o início, faz hoje 18 anos. É dia de parabéns! Pelo que é – uma plataforma multifacetada e um grande sucesso informático – e também por mostrar que em Portugal existem pessoas com ideias e conhecimentos modernos, que lhes permitem competir com o resto do mundo.

 

Trata-se, na verdade, de um exemplo de excelência num sector de ponta. Este é o tipo de Portugal que queremos ver. 

Gatos pardos

O blogosfera política portuguesa é um saco de gatos assanhados. Diz quem sabe que o cérebro destes animais apresenta estruturas complexas que lhes possibilita expressarem-se numa espécie de linguagem, em que dominam os miados, os ronronares, os bufos ou sopros fortes, os gritos e certas linguagens corporais, com um simbolismo simples e auto-centrado.

 

Acima de tudo, substituem a discussão de ideias por arranhadelas e sapatadas à esquerda e à direita. 

As redes sociais

Escrevi, para publicação, um texto sobre o Egipto, num dia em que ainda não se entende bem para que lado vão cair as coisas: reforma ou mais do mesmo?

 

Ao pesquisar a matéria, vi que alguém disse que as revoluções, nos tempos de agora, surgem quando os advogados estão a tiritar de frio, nos seus escritórios, já não têm dinheiro nem para comer um macdonald, mas continuam com acesso à internet.

 

As palavras não seriam bem estas. No entanto, a ideia é que, quando os diplomados deixam de ter perspectivas de futuro, e já não acreditam na classe política, começam a fazer a revolução através das redes sociais.

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