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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A minha leitura de Davos 2024

Davos em tempos de grandes incertezas (dn.pt)

"Davos 2024 decorreu esta semana. Como de costume, a reunião trouxe à estância de esqui suíça milhares de participantes, entre políticos, empresários, académicos, jornalistas, dirigentes de instituições multilaterais, ativistas da sociedade civil e lobistas. O presidente da Ucrânia esteve presente pela primeira vez, bem como o novo primeiro-ministro da China, Li Qiang, afilhado político de Xi Jinping. Ursula von der Leyen e António Guterres também voltaram a marcar presença. Por razões óbvias, os dirigentes russos não foram convidados desta vez."

Para ler o resto, por favor clicar no link acima mencionado, para ter acesso ao texto completo que hoje publico no Diário de Notícias.

A geração "digital"

https://www.dn.pt/opiniao/a-geracao-z-e-as-suas-preocupacoes-16098300.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. O texto começa assim:

"A minha neta e os seus colegas de turma estão na casa dos treze anos de idade. São a franja mais jovem do que se convencionou chamar de Geração Z, os nascidos, já com um telemóvel na mão, entre 1995 e 2010. Frequentam uma escola belga que está inserida num meio internacional. Há alunos de várias nacionalidades. Tendo presente o contexto físico em que a escola se situa e o facto dos pais estarem em geral ligados a questões de defesa, seria expectável que estes adolescentes tivessem a questão da Ucrânia e os receios que Vladimir Putin causa como temas principais das suas conversas e preocupações. Não é assim."

Uma situação inquietante

António Guterres discursou hoje, perante a Assembleia Geral da ONU, para partilhar a sua visão sobre a situação mundial actual e os seus planos para 2023. Foi um discurso claro e alarmante. O Secretário-Geral mostrou-se muito preocupado com o estado do mundo, que está a caminhar rapidamente para uma grande catástrofe. Mencionou, nomeadamente, o risco de uma guerra nuclear, o agravamento das questões ambientais e da pobreza, a falta de visão a longo prazo. E disse sem ambiguidade que essa falta de visão é propositada, que se vive a pensar no dia-a-dia. Não há nenhuma preocupação com o futuro nem com os direitos das pessoas mais frágeis.  

 

O caos que tem sido a COP27

Termina amanhã a 27ª conferência da ONU sobre as alterações climáticas e os problemas conexos. A reunião tem sido caótica, por falta de capacidade organizativa dos egípcios perante um evento tão vasto e também por incompetência política do ministro dos Negócios Estrangeiros desse país, que tem a responsabilidade de presidir aos trabalhos.

Além disso, a questão dos presos políticos tem sido um tema central. As prisões egípcias estão cheias deles. Destaca-se sobretudo Alaa Abd el-Fattah, o mais conhecido opositor, cuja libertação foi sistematicamente pedida em massa nos plenários da COP27.

Sobre o clima e a globalização

https://www.dn.pt/opiniao/da-cop27-a-cimeira-do-g20-15337860.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

"No caso português, foi aprovada a Lei de Bases do Clima (Lei nº 98/2021, de 31 de dezembro), mas falta lançar um debate nacional sobre o problema. Ora, em virtude da sua localização geográfica, todo virado para o Atlântico e a dois passos do Sahel, Portugal é um dos países europeus mais vulneráveis em matéria de alterações climáticas. Está sujeito a longos períodos de seca, à contínua desertificação de partes do território nacional, incluindo às poeiras vindas do Norte de África, à erosão e a tempestades marítimas, à ocorrência de incêndios de grande envergadura, bem como a um caótico, primitivo e ganancioso desordenamento do território. No seu conjunto, este é um tema que por sistema não aparece nas discussões que têm lugar na nossa praça pública. Por que será?"

COP 27

A COP27, como as anteriores, é uma feira de promessas. Os países mais desenvolvidos prometem dinheiro e os outros ficam à espera desses fundos, que só aparecem lentamente. Entretanto, as florestas vão desaparecendo, as reservas piscatórias vão sendo esgotadas por certos países da União Europeia, pela China e a Coreia do Sul, entre outros, e os fenómenos meteorológicos são cada vez mais frequentes e intensos.

António Guterres fez um bom discurso de abertura. Foi ouvido por todos, mas ninguém põe em prática aquilo que ouve. Uns porque não querem fazer diminuir o nível de consumo dos seus cidadãos, outros porque são tão pobres que não têm outro recurso senão consumir até à exaustão o pouco que têm.

A responsabilidade pela questão do clima é, acima de tudo, dos países mais ricos, que poluem muitas vezes mais do que os mais pobres.  

 

 

 

 

Sobre a Assembleia Geral da ONU deste ano

https://www.dn.pt/opiniao/putin-procurou-sequestrar-a-agenda-da-assembleia-geral-15188428.html

Este é o link para o meu texto de hoje/desta semana no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas, como já é habitual: "Este segmento da Assembleia Geral (AG) trouxe a Nova Iorque um grande número de chefes de Estado, de governo e de ministros dos negócios estrangeiros. Não vieram apenas por esta ser a primeira assembleia inteiramente presencial, depois das restrições impostas pela pandemia do coronavírus nos dois anos anteriores. Vejo na grande afluência deste ano, e na azáfama diplomática que decorre em simultâneo com o plenário, indicadores claros da importância que muitos países continuam a atribuir ao pilar político das Nações Unidas."

Grandes interrogações

https://www.dn.pt/opiniao/um-ano-muito-insolito-para-onde-vamos-14949666.html

Este é o link para o meu texto desta semana no Dário de Notícias. 

Cito de seguida os dois parágrafos finais do texto.

"Entretanto, a tensão entre os EUA e a China entrou numa fase bem mais perigosa. E o empobrecimento dos países mais vulneráveis, algo que desapareceu das letras gordas dos jornais, está em aceleração. No Sri Lanka, nos países do Sahel, na América Central, no Haiti e no Paquistão, para mencionar apenas alguns. E as economias das nações mais ricas estão cada vez mais a viver à custa do endividamento das gerações futuras, no meio de uma inflação que mostra os desajustamentos entre a produção, as importações e os padrões de consumo. Entretanto, as organizações multilaterais continuam a perder força e imagem.

Estamos em pleno numa encruzilhada de incertezas críticas e de graves riscos. Para onde vamos? E onde estão os líderes visionários, capazes de propor as vias do bom senso?"

Estamos a caminho de um desastre anunciado?

Sejamos realistas. Há décadas, muitas mesmo, que a situação internacional não estava tão perigosa como agora. Depois de uma pandemia que paralisou o mundo, temos agora uma combinação de conflitos e tensões muito graves. Nos países mais desenvolvidos, as pessoas saíram do pico da crise sanitária com uma febre consumista muito aguda. A questão do aquecimento global, da destruição acelerada da natureza, desapareceu do radar dos cidadãos. Mesmo Greta Thunberg não se consegue fazer ouvir, ela que tinha mobilizado as atenções globais no período anterior à pandemia. Depois surgiu a guerra, graças à loucura imperialista e ditatorial de Vladimir Putin. Putin quer ser o Czar Pedro o Grande dos nossos tempos, quando na realidade é o pequeno Hitler de 2022. Entretanto, a tensão entre os EUA e a China começou a entrar numa fase bem mais perigosa. E o empobrecimento dos países mais vulneráveis, algo que desapareceu das letras gordas dos jornais, está a ganhar velocidade. No Sri Lanka, nos países do Sahel, na América Central, no Paquistão, para mencionar apenas alguns. E as economias das nações mais ricas estão a viver à custa do endividamento das gerações futuras, no meio de uma inflação que mostra os desajustamentos entre a produção, as importações e o consumo. Entretanto, os sistemas multilaterais continuam a perder força e credibilidade.

Para onde nos leva uma situação assim?

Gstaad e o Sahel

A tempestade de poeira, que ontem e hoje se fez sentir na Península Ibérica, também chegou aos Alpes suíços. Gstaad, uma das cidades mais ricas e exclusivas da Suíça, também recebeu a poeira vinda do Saara. E os seus habitantes, quase todos gente que vive noutros pontos do país, mas que tem uma residência secundária na cidade ou nos arredores, lembraram-se, por uns escassos momentos, que há gente no Sahel que sofre esse tipo de tempo várias vezes ao longo do ano.

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