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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

As ameaças de Putin são para levar a sério

Agora já não é o simples de espírito do Dmitry Medvedev‎ que fala do uso de armas nucleares e da possibilidade de uma III Guerra Mundial. O papel dele, o de abrir essa possibilidade, terminou. Hoje foi o chefe quem falou do assunto. E não estava com um ataque de fantasia ou a tentar meter medo aos medrosos. Falava a sério. O homem que manda no Kremlin receia uma derrota no Leste da Ucrânia. E, por isso, fala da possibilidade de voltar a atacar Kyiv e de usar armas radioactivas, incluindo contra os EUA. O seu estado mental está bastante perturbado. Quando diz o que hoje disse é de se acreditar que estamos à beira de uma situação muito séria. Agora não é já só a Ucrânia que está em perigo. É todo o mundo ocidental. A começar pela Polónia e o Reino Unido, segundo parece. Neste contexto, o mundo ocidental tem de pensar a sério no que devem ser os seus próximos passos. Para começar, deve acreditar que a situação se está a complicar rapidamente.  

A Rússia inventa novas acusações

No seguimento da visita de Xi Jinping, a liderança russa aumentou o volume dos ataques políticos contra os EUA. Sente-se amparada pelo grande vizinho do Oriente.

A retórica de hoje foi especialmente violenta e só nos pode deixar ainda mais apreensivos. Uma análise objectiva das acusações feitas pelo Kremlin, incluindo a invenção que a NATO e os americanos têm fábricas de produção de armas biológicas em território ucraniano, faz-nos concluir que estamos numa fase de aceleração do conflito e numa tentativa de envolver directamente os EUA na confrontação.

Isso pode fazer parte de um esquema para forçar o início de um processo de negociações, que reconheceria o status quo, ou seja a ocupação pela Rússia de territórios ucranianos. Há uma forte probabilidade de ser este o jogo russo. Mas também pode ser outro, um que leve a um alargamento do conflito.

 

A presunção de certos intelectuais

Vários média russos estão proibidos de emitir no espaço da União Europeia. A primeira lista foi aprovada em março de 2022 e a lista complementar em junho. Os média interditados eram meras fontes de mentira e propaganda da Federação Russa. Alguns deles são dirigidos por intelectuais profundamente antiocidentais, que não perdem uma oportunidade para atacar a União Europeia, à base de falsidades inventadas nos círculos do poder em Moscovo. Fazem-no com grande habilidade, o que os torna verdadeiramente perigosos, em especial numa altura em que o Kremlin lançou uma campanha bélica contra a Ucrânia e pretende destruir a UE.

Fechar esses instrumentos de propaganda não é um acto de censura. Faz parte do conflito. Os europeus sabem fazer a diferença entre a verdade e a mentira. Mas nem sempre é fácil. Nem todos têm a preparação diplomática, os conhecimentos académicos ou a informação necessária para fazer o trio. Por isso, os dirigentes europeus aprovaram essas medidas de proibição.

Um ou outro intelectual comentador na comunicação social critica essas decisões. Na minha opinião, ainda não perceberam em que tipo de conflito estamos metidos, a força e o perigo que o inimigo representa. Devem pensar que todos têm a alta capacidade de discernir que o a sorte lhes deu. Ora, não é assim.

O futuro da relação entre a UE e a China

Uma das grandes questões de hoje diz respeito ao futuro das nossas relações com a China. A União Europeia precisa de definir com mais precisão e de modo mais estratégico a maneira como pretende orientar esse relacionamento. E deverá ter em conta que se caminha para um confronto entre os EUA e a China. Que linha política deverão os europeus seguir, se esse conflito se tornar violento? Ou mesmo no caso de, não sendo violento, ser um conflito aberto e profundamente hostil, que fazer?

Armas nucleares e híbridas

https://www.dn.pt/opiniao/putin-as-armas-nucleares-e-o-futuro-da-paz-15251047.html

Este é o link para a minha crónica de hoje no Diário de Notícias. Cito, de seguida, umas linhas desse meu texto. 

"Mais ainda, escrevi que se fosse disparado um primeiro tiro, por muito tático, local e limitado que fosse, seria sempre o ponto de partida para uma grande guerra.

Assim continuo a pensar e julgo que estou na mesma onda de pensamento de Vladimir Putin. Dito de modo mais claro, não creio que, neste momento, o presidente russo esteja pronto para recorrer ao armamento nuclear, mesmo quando faz cara de mau e jura que não é bluff. Sublinho, note-se, neste momento."

A escalada

Dizem-me que nas minhas intervenções públicas mais recentes falo repetidamente de escalada, que o conflito está a ficar mais intenso à medida que o tempo passa. Infelizmente, assim o vejo. E quando digo escalada, quero sublinhar que Vladimir Putin está cada vez mais perigoso, mais próximo do abismo. Também quero frisar que tudo o que possa ser feito para o conter, deve na verdade ser feito.

 

Putin leva-nos para o precipício

António Guterres afirmou hoje, com toda a clareza e muita coragem, que a anexação dos territórios ucranianos pela Rússia de Putin é ilegal e deve ser condenada. Cria igualmente um nível de perigo bem mais elevado para a paz internacional.

Partilho inteiramente a sua posição. Esta nova situação pode levar a um novo patamar de violência e ao alastramento da guerra. Putin é um criminoso sem limites e não hesitará, se achar que é preciso passar a um conflito generalizado, com armas de destruição maciça.

Amanhã estaremos mais próximo de uma guerra entre a Rússia de Putin e uma parte do Ocidente. Se continuarmos assim, estaremos a caminhar para uma confrontação muito séria. Infelizmente, parece-me que assim continuaremos.

 

A cooperação militar russo-chinesa

A nova cimeira do Quad – EUA, Austrália, Índia e Japão – teve hoje lugar em Tóquio. E vale a pena ler o comunicado final, que fala da Ucrânia, mas não ataca nominalmente a Rússia. Prefere falar da inviolabilidade das fronteiras nacionais e do respeito pela lei internacional. Que é uma maneira indirecta de falar da agressão russa.

Curiosamente, enquanto decorria a reunião, bombardeiros russos e chineses realizaram um longo exercício aéreo ao longo da fronteira com o Japão. Esse exercício só pode ser visto como uma manifestação de força e de cooperação entre as duas potências. E ser interpretado com alguma preocupação, por mostrar que a tensão existente é muito maior do que aquilo que muitos pensam.

 

 

Fim de trimestre

Na nossa parte do globo, o primeiro trimestre de 2022 termina com uma nota pessimista. Estamos muito longe de resolver o conflito com a Rússia de Vladimir Putin e isso tem custos políticos e económicos significativos. A agressão contra a Ucrânia continua. O processo negocial parece ser mais um truque do que uma tentativa de encontrar uma solução. Putin sabe que não pode perder a face. Irá continuar a ofensiva, na metade leste do país e ao longo do Mar de Azov. Apostar numa mudança de política em Moscovo seria um erro. Putin está convencido que, com o tempo, irá ganhar nas duas frentes: a da Ucrânia e a da confrontação com o Ocidente. Ninguém conseguirá fazê-lo mudar de ideias.

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