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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A coragem dos jogadores iranianos

Hoje, para mim, o destaque vai para o comportamento corajoso – corajoso é uma palavra insuficiente para descrever a intrepidez do acto praticado, num contexto da governação terrorista que se pratica no Irão – da equipa nacional de futebol. Ficaram silenciosos quando o hino nacional do Irão foi tocado. Mostraram, assim, a sua solidariedade com o povo do seu país, que anda há semanas nas ruas das principais cidades a pedir a demissão do líder religioso supremo e a liberdade. Perante povos assim, sinto que somos pequenos.

Fazer recuar os generais

Fico muito emocionado quando vejo as centenas de milhares de pessoas que se manifestam nas ruas de Myanmar contra a ditadura militar. E admiro a coragem das pessoas, gentes de todas as idades e de todas as condições sociais, das mais diversas etnias que compõem o complexo mosaico de nações que é Myanmar. Tenho acompanhado a história dos últimos dez anos, mais ou menos ano, e sei que os generais desse país não são gente para ter estados de alma. A tragédia que aconteceu aos rohingya, sobretudo a partir de 2017, mostra claramente a brutalidade e a disciplina de ferro que são os pilares das forças armadas do país. A comunidade internacional pouco pode contra eles. Mas é importante que continue, diariamente, a mostrar uma solidariedade inequívoca para com o povo birmanês. A presença maciça nas ruas têm feito recuar os generais. É fundamental que esse recuo não tenha tréguas.

Contra o terrorismo

A França está novamente em estado de choque, depois do assassinato de um professor do ensino secundário por um terrorista fanático do Islão. Assistimos hoje a manifestações de pesar em várias cidades francesas. Ao mesmo tempo que se chorava a morte do professor, Samuel Paty, dizia-se de maneira clara que a população não se deixa intimidar. Essa mensagem é fundamental. Os terroristas não podem conseguir plantar a semente do medo.

Os vizinhos mudam de caras

José Luis Zapatero mostrou, desde que é chefe do governo espanhol, que não hesita, quando se trata de proceder a remodelações governamentais. Acaba de fazer mais uma. A sexta remodelação desde Marco de 2004.

 

Não foi um câmbio cosmético. Vários ministros importantes foram substituídos, para sua grande surpresa. Um deles foi Miguel Angel Moratinos, que estava há seis anos e meio à frente dos assuntos exteriores.

 

O novo governo irá, se não for mudado antes, preparar as eleiçõesde 2012. Serão eleições muito difíceis para o PSOE.

 

Para já, a nova equipa vai reforçar a comunicação social, a informação pública, trabalho que caberá ao novo homem forte, Alfredo Pérez Rubalcaba, a coordenação interministerial e o combate ao terrorismo, visando sobretudo a ETA. É um governo com menos titulares e de austeridade.

 

Num total de 16 elementos, incluindo Zapatero, 7 são mulheres. Para além de Elena Salgado, que ocupa a pasta de segunda vice-presidente do governo, bem com das finanças, uma outra está nos assuntos exteriores e outra na defesa. São postos de grande importância.

Mineiros da coragem

Os 33 mineiros chilenos deram várias lições ao mundo. Mostraram como funciona uma equipa coesa, bem chefiada, determinada, o que significa ter coragem, o valor da paciência, da perseverança e da disciplina, o saber acreditar nos outros, nas autoridades, nos grupos de socorro, na solidariedade. Mostraram o peso que o apoio familiar tem, quando se trata de situações dramáticas.

 

Trabalhavam em condições de grande precariedade laboral, numa mina que não aplicava os regulamentos mínimos de segurança, mas que pagava um pouco mais. Hoje, os homens aprenderam que a segurança não tem preço e que certos riscos não compensam. Saem deste acidente mais fortes e com uma visão muito diferente da vida e de si próprios.

 

Que a vida lhes continue a dar a sorte que desta vez não lhes faltou!

 

Saber esperar

Sábado de Páscoa é um dia de transição, na cultura que nos rodeia. De um lado, uma Sexta-feira em que a esperança é crucificada. Do outro, um Domingo que nos desperta uma nova luz, nos abre horizontes, nos faz acreditar na vida.

 

É preciso saber esperar. Ter coragem. Ultrapassar os momentos difíceis. Acreditar no futuro.

Uma visão de Paz

 

 

Ontem e hoje escreveu-se muito sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama.

 

Curiosamente, os velhos chavões antiamericanos voltaram a aparecer, incluindo no comunicado do PCP sobre a matéria. Acrescentem-se os amargos de boca da malta de Direita, que ainda não digeriu os resultados das eleições americanas, mais uns pós de uns intelectuais espertos, que acham que é muito cedo, que ainda não há obra, e temos um quadro do que foram as reacções.

 

Por outro lado, as razões invocadas para a escolha são claras. Trata-se de reconhecer a coragem de uma visão nova das relações internacionais. Um filosofia mais progressista nas relações entre os povos. O facto que Obama trouxe esperança. Que deu corpo a um sentimento que um futuro melhor é possível. A insistência na diplomacia e no diálogo, como meios de resolução dos diferendos. A visão de um mundo sem armas nucleares.

 

As visões transformam o mundo. Uma visão de Paz, vinda do país mais armado do mundo, faz mudar a política internacional.

 

Foi isso que o Comité do Nobel quis premiar. Fez muito bem. Foi uma decisão corajosa.

 

De todos os prémios, o da Paz é o mais político. Desta vez também não faltou à regra.

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