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Crescemos quando abrimos horizontes

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Empresas públicas desastrosas

Tornou-se conhecido hoje que a ministra das Finanças tem estado a pressionar os bancos portugueses para que continuem a financiar seis empresas públicas falidas no período 2014-2016.

 

As empresas são as habituais CP, Carris, STCP, mais a EDIA (Desenvolvimento do Alqueva), a EMPORDEF (indústrias de defesa) e a SIMAB, que trata da instalação e remodelação dos mercados abastecedores.

 

O montante total andará pelos 2,7 mil milhões de euros.

 

Isto acontece numa altura em que os bancos portugueses têm imensas dificuldades operacionais, prejuízos de monta e uma capacidade muito reduzida de pedir empréstimos além-fronteiras. Estarão, além disso, sujeitos este ano a um exame rigoroso de stress financeiro, sob a supervisão do Banco Central Europeu.

 

Os recursos da banca, poucos ou muitos, devem ser utilizados para financiar a economia e para o crédito às famílias.

 

Um governo a sério e com coragem política já teria procedido à reforma das empresas públicas que têm défices crónicos. Não é aceitável, sobretudo num país como o nosso, que precisa de investimentos para o desenvolvimento, que se continue a financiar empresas manifestamente mal geridas e outras cuja viabilidade económica se afigura inexistente.

Exemplos

Ontem escrevi que o país se estava a transformar num manicómio. Paulo Rangel, o eurodeputado do PSD, deve ter pensado que deveria ilustrar a minha conclusão e saiu a público, para propor a criação, veja-se bem, de um instituto que ajude os portugueses a emigrar. Claro que não estranhei a proposta, já que o homem, como sempre, já é habito, pensou que não devia ficar atrás de outros loucos que por aí andam. 

 

O mesmo acontece agora com os maquinistas da CP. A companhia está na falência. Os ditos trabalhadores resolvem fazer três dias de greve, em cima do Natal, mais um dia de greve no Ano Novo. Vai ser preciso abrir uma ala suplementar no hospício, para acomodar esta gente toda.

 

Quem não anda desnorteado é o Banco Central Europeu. Fez o que deveria ter feito há tempos, mas mais vale tarde do que nunca. Colocou 489 mil milhões de euros nos bancos europeus, com um juro de 1%, para começar, por um período de três anos. Ou seja, veio dar resposta a uma questão fundamental que é a falta de liquidez nos bancos comerciais.

 

É de esperar que esse dinheiro seja utilizado para financiar a economia real. Seria um erro gastá-lo em obrigações do tesouro. Há que estar atento, pois esse risco existe. 

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