Obras públicas e votos na Madeira
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Ontem chamei-lhe o banco do partido.
Na verdade, o BPN surgiu como um refúgio financeiro para os políticos que haviam servido o PSD no governo, nos tempos do senhor dos cavacos.
Hoje, o Presidente veio a público, num Domingo, para dizer que nada tem que ver com o banco que agora se partiu. Que agora se investiga por razões muito sérias.
Assim é .
Mas não se trata da pessoa do Senhor Presidente. Nesse sentido não há dúvidas quanto à integridade do Presidente. Trata-se, isso sim, de uma classe de políticos que com ele trabalhou, e que da política se aproveitou. Que só esteve na acção política para tirar proveitos próprios.
Como tem sido costume em Portugal, em muitos casos.
O PSD, tal como o sitema financeiro internacional, não consegue sair da sua crise de liderança.
Com Pacheco Pereia a bater com a porta na cara da Dra. Manuela, depois de ter feito campanha a seu favor, com o Santana a dividir as hostes, e a confundir os eternos oportunistas do Partido, que ficam sem saber em quem apostar, e o Senhor de Gaia a ressuscitar nas frase envenenadas que vai semeando na imprensa, temos a espiral de crise em aceleração.
Como nos bancos, e' um problema de confiança e liquidez.
De confiança, por que já ninguém acredita no grupo dirigente do costume.
De liquidez, por que os mais aptos retiraram-se do jogo, deixando em cena os que pouco crédito têm.
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