No debate de ontem, entre os dois chefes, nada de novo. Um diálogo de míopes. Os tolos liderados por míopes.
As questões fundamentais do emprego e do crescimento económico, da falta de competitividade da economia portuguesa, da Justiça que não funciona, do endividamento do Estado e das famílias, da insegurança e ordem pública, não mereceram qualquer atenção.
Entretanto, queiram fazer o favor de notar que nos últimos quatro anos, a coligação alemã, que irá a votos no mesmo dia das nossas legislativas, viu a criação de dois milhões de novos empregos.
O meu texto desta semana na VISÃO on-line ataca o problema das relações diplomáticas com a Líbia, no seguimento o caso Lockerbie e da libertação do bombista.
Tendo em conta a minha experiência de trabalho com o governo líbio, faço algumas considerações sobre a questão. A Líbia, um país vizinho da Europa, merece uma atenção especial. Nem que seja pelo facto de ter uma grande influência nos países do Sahel.
O meu velho crítico Cravinho já fez uma série de comentários sobre o meu texto. Muito interessantes, pois revelam uma certa fatia do pensamento português. Recomendo. E agradeço, que eu sou um escrivão que gosta de ser objecto de comentários.