Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias.
"Mas a realidade tem muita força. Enquanto se continuar a produzir 102 milhões de barris de petróleo por dia e a determinar o seu valor em dólares americanos, será muito difícil combater a dominância da moeda dos EUA. Mesmo tendo em conta o impacto mundial, bastante negativo, das lutas políticas entre Republicanos e Democratas sobre a gestão da sua dívida pública, como agora acontece. Mas é no nosso interesse, neste lado do oceano, dar a prioridade ao reforço internacional do euro. Esta é a mensagem que me parece mais apropriada na altura em que se comemora o vigésimo quinto aniversário do estabelecimento do Banco Central Europeu."
Este é o link para a página do Diário de Notícias de hoje, onde está publicada a minha resposta ao conhecido questionário Proust. Procurei aproveitar a ocasião para deixar bem claras algumas mensagens políticas.
O meu texto de ontem no Diário de Notícias, em que falava de Robert Mugabe e de Donald Trump, despertou interesse. Curiosamente, a versão em inglês, traduzida em segundos por meio de Inteligência Artificial e editada por mim, atraiu quase um milhar de leitores.
As duas mensagens principais por detrás das palavras escritas eram as seguintes: primeiro, que é preciso lutar pela democracia todos os dias; segundo, que a União Europeia deve dar uma prioridade absoluta às actividades que reforcem a sua coesão interna.
Claro que havia outras mensagens. Mas parece-me importante sublinhar essas duas.
Também quero esclarecer que as minhas crónicas procuram ser um misto de análise combinada com a promoção de uma certa maneira de ver a política. Não se trata de exercícios académicos. Igualmente, não são expressões de vaidade. Na verdade, o objectivo é construir um pensamento novo, que contribua para o progresso social e para o respeito por cada uma das pessoas. A análise é, por isso, enviesada. Mas no bom sentido.
"As declarações políticas mais recentes e as subsequentes decisões do governo em matéria de equipamentos e gastos militares mostram claramente quais são as prioridades de defesa do Japão atual. Revelam, igualmente, a complexidade do xadrez geopolítico em que o Japão se insere. A curto termo, trata-se de reforçar o sistema antimísseis, tendo presente os riscos e a imprevisibilidade da liderança da Coreia do Norte. A médio prazo, a intenção é a de aprofundar a cooperação económica com a vizinha Rússia, especialmente à volta do Ártico. Uma cooperação que possa levar, finalmente, à assinatura de um acordo de paz entre ambos. A outra faceta, no mesmo horizonte temporal, tem que ver com a expansão hegemónica da China, nos mares e nos céus que rodeiam o Japão. Essa é a ameaça fundamental, estratégica, na ótica de Tóquio", afirma Victor Ângelo, antigo alto quadro da ONU, onde chegou a ser equiparado a secretário-geral adjunto."Entretanto, agora e no futuro previsível, os líderes japoneses sabem que continua a ser absolutamente indispensável privilegiar a relação de defesa com Washington", acrescenta Victor Ângelo, notando que demorará anos a completar-se o reforço militar japonês.
Extracto do artigo que Leonído Paulo Ferreira publicou no DN sobre as novas opções militares do Japão. Esta foi a minha contribuição.
Escrever é uma forma de intervenção social, um contributo. Mas o artigo de opinião "A porcaria", que um senhor cheio de raivas, socialmente privilegiado e vagamente poeta, homem de letras e ódios, publicou hoje no DN, um tal Vasco Sem Graça e que não é de Moura, ultrapassa os limites da baixeza intelectual. É trabalho de um espírito doente.
O DN, se quer ser tido como um órgão de referência, não pode imprimir coisas dessas. Textos desse tipo só para pasquins.