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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A NATO e a defesa da Europa

https://www.dn.pt/opiniao/da-defesa-europeia-da-sua-lideranca-e-dos-seus-desafios-cruciais-16253639.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas, como de costume: 
"Borrell sabe que os americanos querem um líder na NATO que tenha uma visão mais ampla do papel da organização e que reconheça que a China acabará por constituir uma ameaça fundamental para os interesses ocidentais. Washington vê a China como o desafio determinante, e global, nos próximos anos. Quer, por isso, que a aliança com a Europa partilhe a mesma visão. Mas para além da falta de meios militares, os países europeus devem enfrentar ameaças na sua vizinhança, bem mais à porta de casa: a Rússia de Vladimir Putin e dos que na Rússia pensam como ele; a instabilidade no Médio Oriente e no Grande Sahel; e o terrorismo importado de sociedades onde impera um radicalismo fanático antiocidental. Esses são os três vetores que devem orientar a defesa europeia."

Contrastes

https://www.dn.pt/opiniao/da-taverna-da-aldeia-a-aldeia-global-15492469.html

Link para minha estranha crónica d ehoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas. 

"Acho tudo isto inquietante. Mas o que de facto preocupa o meu amigo é saber que as teorias conspirativas são cada vez mais recetíveis junto de segmentos da população. Sobretudo, se as patranhas vêm de Moscovo. No leste da Alemanha ainda há muita gente que foi educada durante o regime comunista e que acredita em todo o tipo de baboseiras, principalmente se tiverem os americanos como os maus da fita. A linha narrativa é sempre a mesma: os caubóis têm como objetivo controlar a Europa, sob a capa da NATO. E, para começar, impedir a Alemanha de comprar o gás barato vindo da Rússia. E rematam que quem não vê isso é limitado da carola.

A filosofia política dessa gente é de um simplismo alucinante."

 

O futebol como espelho de certas políticas

Sublinhei hoje, no meu comentário semanal da Rádio Macau, que certas equipas participantes no Euro de futebol reflectiam a diversidade étnica que agora caracteriza alguns países europeus.

As selecções portuguesas e francesas são um bom exemplo de uma Europa que é pluricultural e que o faz dentro dos limites da tolerância.

Outras equipas – e esse foi o caso de todas as formações vindas do Leste – eram totalmente uniformes do ponto de vista étnico. Só englobavam jogadores genuinamente de origem, sem misturas nem adições naturalizadas. E isso espelhava bem a posição que prevalece nesses países, no que respeita à aceitação de imigrantes e de candidatos ao refúgio.

 

 

Um esboço de balanço sobre a Europa

"Visto com os nossos olhos europeus, 2015 termina mal. Até as bolsas têm andado às aranhas. Tivemos a crise grega, que dominou uma boa parte do ano e que agora nos parece algo de muito longínquo, mas que na verdade ainda está por resolver. Assistimos à expansão dos ultranacionalismos e dos extremismos, de forças retrógradas que remam contra a maré do progresso. Complicou-se o relacionamento com David Cameron, que nos trouxe novas ameaças à continuação da UE. E encontramo-nos sem uma solução comum para dois grandes desafios: a imigração massiva, por motivos de refúgio ou económicos, e o terrorismo. Continuamos, aliás, a apostar em receitas estritamente nacionais, para problemas que terão um impacto sobre o futuro de todos os europeus."

 

(Paragráfo extraído do meu texto de hoje na Visão on line com o título de " Um ano à toa" )

Link:

http://bit.ly/1UzJ3Yg

Eleições em França

Na França, os resultados eleitorais de hoje são melhores do que se temia. A Frente Nacional de Marine Le Pen, um partido que é uma ameaça à democracia, à paz social e à Europa, um ninho de víboras racistas, xenófobas e de inadaptados face aos desafios actuais, víboras que vivem da exploração fácil do populismo e dos medos colectivos, não teve o sucesso que se temia e que todos anunciavam. Mesmo se um em cada quatro franceses vota na Frente Nacional, a verdade é que no momento decisivo, a maioria decidiu com moderação e disse não aos radicais de direita.

Constata-se uma viragem à direita, reconheço. Trata-se, no entanto, da direita republicana, sem extremismos. Uma direita que respeita a diversidade étnica e cultural, que define a sociedade francesa de agora. Uma direita que sabe que sem a participação construtiva da França o projecto europeu não terá futuro.

Quanto ao partido de François Hollande, o PS, os resultados preliminares mostram que a erosão política parece estar a ser contida.

Em matéria de defesa, prima a política

 

 

A confrontação com a Rússia em torno da Ucrânia traz-nos novos elementos de reflexão sobre a política de defesa da União Europeia. Não se trata de discutir quem tem razão, se nós ou eles. Esse é outro debate, uma discussão sem fim, receio. Deve-se refletir, isso sim, sobre a estratégia de proteção do nosso espaço político, tendo em conta os ensinamentos que se podem desde já retirar do que tem estado a acontecer. Ou seja, a maneira como tem decorrido o confronto permite ponderar sobre os ajustes que convém introduzir na nossa estratégia coletiva, na Aliança Atlântica e no quadro mais estrito do projeto europeu. Dá-nos, igualmente, a possibilidade de identificar os acertos de segurança nacional que cada um dos nossos Estados, incluindo Portugal, precisa de ter em conta.

 

Por detrás destas palavras fica claro que os conceitos estratégicos em vigor estão, no geral, corretos e continuam válidos. Aqui, discordo do que se tem escrito recentemente em Portugal, e que se pode resumir numa frase do género “a Rússia torna obsoletos os atuais conceitos de defesa nacional”. Obsoletos, inadequados, fora de jogo, tudo isso me parece exagerado e trazer água no bico, ter outras intenções, como por exemplo tentar pôr de novo os gastos militares no centro dos orçamentos públicos. Mas estou de acordo que os conceitos devem ser interpretados e operacionalizados com base num olhar mais realista no que diz respeito ao nosso relacionamento com o grande vizinho que é a Rússia. A Rússia de Putin e do seu círculo, que a Rússia da geração seguinte já não será assim.

 

Acrescente-se que numa situação de conflito é fundamental defender, de modo razoável, os interesses próprios e chegar a um entendimento adequado com a parte contrária. Estas duas premissas são essencialmente políticas. Só quem tem legitimidade política é que pode definir os interesses que temos em jogo e, por outro lado, as condições de um acordo, melhor ou pior, com a parte contrária. O resto, as forças armadas, os serviços de inteligência, a diplomacia, a informação e a comunicação, a economia e as finanças, são instrumentos do poder político. A crise atual mostra que podem ser combinados de vários modos, na resolução de um conflito. Assim se faz, nos tempos de agora, uma política de defesa abrangente e sagaz.

 

 

 

(Original do texto que hoje publico no Diário de Notícias)

A Europa pela positiva

http://tinyurl.com/kc3a37b

 

http://tinyurl.com/mjqyc4e

 

 

 

Estes são os links para o meu texto de hoje na Visão.

 

Escrevo sobre a União Europeia, as próximas eleições e sobre as fragilidades actuais. Sublinho que o único caminho inteligente é o que passa pelo aprofundamento, à medida do possível, da união política.

 

O problema é, no entanto, outro: poucos são os políticos com coragem de dizer o que deve ser tido. A grande maioria, a ver como estão as coisas, vai optar pela negativa, pelo populismo bacoco.

 

Para facilitar a leitura do texto transcrevo-o aqui também.

 

Boa leitura.

 

 

Tempestades europeias

Victor Ângelo

 

 

 

 

A dois passos das eleições para o Parlamento Europeu, é importante falar da Europa de modo positivo e reafirmar a relevância do projecto comum. A opinião pública é um pilar indispensável da construção europeia. Sobretudo numa altura de grande fragilidade, em que a UE é alvo de ataques internos e externos muito sérios, capazes de causar divisões e pôr em causa o futuro.

 

 A nível interno, verifica-se uma convergência de investidas provenientes de vários quadrantes, nomeadamente de forças políticas radicais, extremistas de direita e de esquerda, ultranacionalistas e populistas. As linhas políticas com que se cosem são, aliás, praticamente as mesmas: a demonização do euro e do sistema financeiro; a culpabilização dos outros, do estrangeiro, e outras ficções identitárias que alimentam a xenofobia; o apoucamento dos dirigentes das instituições comuns e dos líderes políticos no poder; a idealização do passado, o mítico em vez do real; a ilusão do regresso às fronteiras nacionais bem como a rejeição de uma visão mais ampla da cidadania europeia. Cria-se assim uma Europa em risco de colapso graças a uma coligação informal de oportunistas, de retrógrados de vários calibres e de iluminados políticos. São gente que procura tirar partido das dificuldades e frustrações dos cidadãos erradamente deixados para trás, dos que não foram ajudados nem preparados para os desafios de uma Europa e de um mundo em mutação acelerada. Em tempos de crise e de incertezas, a política do bota-abaixo e do tribalismo nacional aproveita-se dos medos colectivos e dos desapontamentos sociais. Faz parte das artimanhas dos extremistas saber criar fantasmas e sentimentos de insegurança, para depois tirar os dividendos que daí possam advir. O populismo dá votos, como deu aos ditadores do passado europeu, na primeira metade do século XX. Mas convém lembrar que leva igualmente ao desastre, como a história nos mostra.

 

Ao nível externo, há os que pensam que uma Europa unida é uma ameaça para os seus interesses geoestratégicos e económicos. Não tenhamos ilusões nem sejamos ingénuos. Quem vê a UE assim, quem olha para nós a partir do prisma do antagonismo e da competição negativa, tudo fará para tirar vantagem das vulnerabilidades actuais e sapar a unidade europeia.

 

A verdade é que a batalha da opinião pública não está ganha. Há oposição e há indiferença. Por várias razões, a informação e o esclarecimento não chegam aos cidadãos, não atraem o interesse popular. Neste quadro, o texto que François Hollande publicou, a 8 de maio, no diário Le Monde, deve merecer atenção e ser divulgado. Trata-se de uma reflexão construtiva, bem argumentada, realista e equilibrada sobre o que está em jogo nas eleições de 25 de maio. O presidente francês reconhece que a UE está em perigo de desintegração. Lembra-nos que uma Europa fragmentada abriria o caminho a confrontações violentas entre os estados. Seria uma Europa a contracorrente da tendência actual, que visa criar grandes espaços políticos e económicos. Defende, por isso, o reforço político da UE bem como a ideia – controversa mas que merece ser debatida – que esse aprofundamento se possa fazer mais rapidamente entre os estados dispostos a integrar o pelotão da linha da frente.

 

Penso que o debate nos próximos tempos deve ter em conta esse texto de Hollande. Ao qual juntaria o livro de reflexões que Herman Van Rompuy acaba de publicar – “Europa na Tempestade”. Entre muitas coisas, o Presidente do Conselho Europeu diz-nos que a gestão da crise europeia tem sido inspirada pela determinação de manter a união. É essa vontade que precisa de ser partilhada pelo maior número possível de cidadãos.

 

 

 

 

Cuidado com a iniciativa europeia de Cameron

O meu texto da Visão desta semana foi publicado on-line com o título "Davos, Cameron e a tempestade conservadora". A determinada altura escrevo o seguinte:

Um dos raros momentos com interesse foi a comunicação de David Cameron. Veio na continuação do discurso do dia anterior, sobre a posição do Reino Unido em relação à União Europeia. Cuidado! Sou dos que defendem que Cameron e os ingleses são para levar a sério. Muitos comentadores frisaram que a posição de Cameron, incluindo a promessa de um referendo em 2017, tem como objectivo apaziguar a ala mais nacionalista do Partido Conservador e unir o partido sob a sua liderança. Essa pode ter sido a intenção inicial. Mas é apenas uma parte da realidade. 


O artigo está disponível no site: 

 

http://visao.sapo.pt/davos-cameron-e-a-tempestade-conservadora=f709985

 

Boa leitura. 

Síria: as minhas propostas

Está disponível on line o meu texto sobre a Síria, publicado na edição impressa da Visão desta semana:

http://visao.sapo.pt/propostas-para-o-xadrez-sirio=f677316

 

O número de comentários, no primeiro dia de disponibilidade, mostram que o tema não é pacífico. Quem teria dúvidas?

Cortes de palavras

Tenho estado a discutir as principais tendências que poderão caracterizar o mundo em 2012. Faz parte de uma entrevista que sairá num jornal, em Lisboa, na próxima semana.

 

Por falta de espaço, o leitor não lerá nessa entrevista as duas frases que agora cito :

 

"A Europa, enquanto entidade comum colectiva, vai continuar a perder peso e relevância nas relações internacionais. A política externa da União é, já hoje, um faz-de-conta irrelevante, por culpa de todos, não apenas da Baronesa Ashton."

 

É sempre assim. Nunca há espaço suficiente para se dizer tudo. Há que saber cortar.  

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