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A China e a Síria: um jogo duplo

O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, chegou hoje à China para uma visita de vários dias. Desde o início da guerra civil e dos massacres que tem levado a cabo desde 2011, esta é a primeira visita de al-Assad ao estrangeiro, com excepção de duas ou três deslocações rápidas à Rússia.

O significado político desta deslocação é muito importante. A China convidou um protegido de Vladimir Putin que é igualmente um criminoso de guerra, aos olhos do Ocidente. Ao fazê-lo quer mostrar a sua independência total perante o Ocidente. Isto, apesar de continuar a insistir na necessidade de reforçar as relações comerciais com a Europa e os Estados Unidos.

É um jogo de ambiguidades. Permite à China jogar em dois terrenos ao mesmo tempo e tirar o maior proveito possível dessa duplicidade. E confundir o adversário.

Reflectindo sobre a cimeira da NATO

A cimeira da NATO e as suas complexidades (dn.pt)

Assim se intitula o texto que hoje publico no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas: 

"Nesta mesma linha de ideias, uma das conclusões que se deve tirar da cimeira é que a Europa precisa de reequilibrar a Aliança. Os EUA continuam a ser determinantes dentro da NATO. Têm 70% da capacidade militar existente e meios que não estão disponíveis no seio das Forças Armadas europeias. A dependência da Europa em relação aos Estados Unidos, uma dependência com várias facetas, desequilibra a organização."

Sobre a cimeira da NATO

Uma das conclusões que se deve tirar da cimeira da NATO, que continua amanhã, é que a Europa precisa de reequilibrar a Aliança. É evidente, mesmo sem ser necessário chegar ao termo da cimeira, que a Europa da defesa pesa muito pouco na balança.

Com mais de 70% da capacidade militar existente e com meios que não estão disponíveis no seio das forças armadas europeias em quantidade suficiente, a dependência em relação aos Estados Unidos é enorme. É, na verdade, determinante.

Se no futuro os EUA decidirem retirar-se da NATO, mesmo parcialmente que seja, os europeus ficarão numa situação de grande vulnerabilidade. Por isso, quando se fala da Europa da Defesa não se está a tentar promover uma alternativa à NATO. Estamos, sim, a sublinhar que é fundamental criar um mínimo de condições militares, no interior da Aliança, que permitam continuar a garantir a soberania, a liberdade e os direitos humanos da nossa parte da Europa.

Quando vai cair o dólar?

https://www.dn.pt/opiniao/sim-ou-nao-ao-dolar-americano-o-jogo-das-moedas-16417060.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

"Mas a realidade tem muita força. Enquanto se continuar a produzir 102 milhões de barris de petróleo por dia e a determinar o seu valor em dólares americanos, será muito difícil combater a dominância da moeda dos EUA. Mesmo tendo em conta o impacto mundial, bastante negativo, das lutas políticas entre Republicanos e Democratas sobre a gestão da sua dívida pública, como agora acontece. Mas é no nosso interesse, neste lado do oceano, dar a prioridade ao reforço internacional do euro. Esta é a mensagem que me parece mais apropriada na altura em que se comemora o vigésimo quinto aniversário do estabelecimento do Banco Central Europeu."

 

Na TSF com Ricardo Alexandre no Estado do Sítio

https://www.tsf.pt/programa/o-estado-do-sitio/emissao/g7-e-o-apoio-a-ucrania-as-eleicoes-em-timor-leste-na-turquia-e-em-espanha-a-insurreicao-no-gueto-de-varsovia-16388690.html

Link para a minha entrevista ao extraordinário jornalista e homem de rádio que é Ricardo Alexandre, na TSF, no seu programa semanal O Estado do Sítio. A partir do minuto 21:20. 

A cimeira 2023 do G7

2023-05-19.png

https://www.dn.pt/opiniao/olhar-para-o-g7-e-ver-bem-mais-alem-16376717.html

Hoje, no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas:
"A complexidade das relações entre a China e os países do G7 estará no centro da agenda. É uma questão fundamental para o Japão e os EUA. Veremos o que será escrito sobre o assunto no comunicado final. Entretanto, acrescento que considero um erro ver a questão chinesa apenas sob o ângulo da rivalidade, seja ela militar, económica ou tecnológica. É preciso manter um diálogo construtivo e uma cooperação prudente com a China - quer se queira quer não, trata-se de uma potência incontornável na cena mundial. Temos de ser claros em matéria de valores e saber conciliar cooperação com a segurança dos nossos interesses estratégicos."

A NATO e a defesa da Europa

https://www.dn.pt/opiniao/da-defesa-europeia-da-sua-lideranca-e-dos-seus-desafios-cruciais-16253639.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas, como de costume: 
"Borrell sabe que os americanos querem um líder na NATO que tenha uma visão mais ampla do papel da organização e que reconheça que a China acabará por constituir uma ameaça fundamental para os interesses ocidentais. Washington vê a China como o desafio determinante, e global, nos próximos anos. Quer, por isso, que a aliança com a Europa partilhe a mesma visão. Mas para além da falta de meios militares, os países europeus devem enfrentar ameaças na sua vizinhança, bem mais à porta de casa: a Rússia de Vladimir Putin e dos que na Rússia pensam como ele; a instabilidade no Médio Oriente e no Grande Sahel; e o terrorismo importado de sociedades onde impera um radicalismo fanático antiocidental. Esses são os três vetores que devem orientar a defesa europeia."

E agora, caro Lula da Silva?

Lula da Silva não tem a sofisticação necessária para ser um mediador num conflito tão complexo como aquele que foi criado pela invasão russa da Ucrânia. Lula tem uma visão simplista das relações internacionais. Por outro lado, está ideologicamente muito alinhado com a Rússia e a China. Assim, não pode ser conhecido como um mediador independente. Estas são duas enormes dificuldades que impedem o seu desempenho na resolução do problema criado pela Rússia.

A visita da Lavrov a Brasília complicou ainda mais as ambições do Presidente Lula. Lavrov veio colocar o Brasil no mesmo patamar em que se encontram outras ditaduras latino-americanas: a Venezuela, a Nicarágua e Cuba. Demonstrou também que a Rússia não tem aliados na América Latina, para além dos Estados antidemocráticos e marginais que o ministro agora visitou.

Nas declarações públicas efectuadas por Lavrov ficou claro que a Rússia quer pôr um ponto final à sua violação da lei internacional, mas que para isso exige tirar benefícios da sua expedição militar contra a Ucrânia, guardando para si as quatro províncias que reivindica no leste da Ucrânia, e que seriam acrescentadas à ocupação que fez na Crimeia em 2014. Isto quer dizer que a agressão que iniciaram em fevereiro do ano passado se saldaria com ganhos para a Rússia. Uma situação dessas é inaceitável e viola claramente o princípio da soberania nacional da Ucrânia.

É verdade que tudo pode acontecer nos próximos meses, tendo presente o impasse em que ambos os países, o agressor e o agredido, se encontram. Mas o impasse não pode de modo algum justificar, em 2023, a conquista de territórios vizinhos pela força.

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