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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

O frio que por aí anda

Uma parte dos meus amigos em Portugal está com gripe. Alguns, com broncopneumonia. Sem contar, claro, com os que tremem de frio. Aqui, nestas terras mais gélidas do Norte da Europa, não tenho, nas minhas relações, quem esteja em situações similares.

Só posso desejar boa e rápida recuperação aos que dela precisam, nas terras lusas.

 

Um frio de rachar

Morre-se de frio em Portugal. Quando telefono aos amigos, está tudo a tremer com frio, nas suas casas, nas repartições públicas, nas escolas, nos hospitais, em toda a parte. Esse é um dos sinais das imensas dificuldades que a maioria das famílias sofrem. O dinheiro não chega para tudo, em particular para o aquecimento. Temos aqui mais uma prova que os salários médios estão abaixo das necessidades básicas. Tudo isso causa um grande desconforto quotidiano e acarreta problemas de saúde.

Não consigo falar aos meus amigos belgas sobre o frio que a as famílias portuguesas têm que enfrentar. Não entendem. Com as casas e os lugares públicos a uma temperatura confortável, não conseguem visualizar que isso não aconteça num país europeu como Portugal. Um ou outro que vai agora a Lisboa de férias acaba por sentir na pele o que eu quero dizer. Uma amiga minha esteve recentemente num estúdio B &B na zona de Santos e ia morrendo de frio. Não havia radiador algum no alojamento. Como é uma pessoa desenrascada, resolveu o problema com os meios disponíveis – ligou o forno eléctrico que estava na kitchenette, abriu-lhe a porta e aumentou a temperatura da sala única de um ou dois graus. Deu para sobreviver. Nem quero imaginar qual será a factura de electricidade que o proprietário verá aparecer no final do mês.

 

 

Os meus comentários semanais

O Magazine Europa, da Rádio Macau, aborda esta semana os resultados eleitorais na Itália, a social-democracia alemã e na Europa, as declarações de Vladimir Putin, mais a guerra comercial de Donald Trump, a cibersegurança e também um tema muito actual, o frio.

Para ouvir o programa e os meus comentários, o sítio é este:

http://portugues.tdm.com.mo/radio/play_audio.php?ref=10022

Frio

Yukon é uma das províncias do Canadá, na fronteira com o Alaska. Com uma superfície comparável à da Espanha, tem uma população residente de 31 000 pessoas. Foi tema de conversa, este serão. Uma região longínqua, que nos lembra que o ser humano se adapta aos climas mais extremos. Enquanto falávamos dessas terras do fim do mundo, no calor de uma sala aquecida de Bruxelas, alguém nos disse que era, na altura, a hora do meio-dia em Whitehorse, a capital do Yukon, e que a temperatura exterior estava nos menos 33 graus centígrados.

 

Depois, alguém disse que acabara de passar o fim-de-semana em Portugal e que sentira, nas casas por onde tinha passado, um frio dos diabos. Muito mais frio do que em Bruxelas. Talvez não tanto frio como em Yukon, mas ao fim e ao cabo, é tudo uma questão de recursos, nesta parte do mundo onde vivemos.

Neves e desertos

Andar no deserto e ouvir falar dos nevões em Portugal, hoje ate' fez algum sentido.

 

Quando cheguei, por volta das 10:00 horas, a Bahai, uma localidade do Nordeste do Chade, a 1 000 km de N'Djamena e 500 metros do Darfur, no Sudão, soprava um vento frio, persistente e capaz de acalmar os ânimos mais aquecidos. As terras planas não ofereciam nenhuma barreira 'as brisas vindas do coração Norte do deserto.

 

A sala de reuniões da delegação do Alto Comissariado para os Refugiados oferecia um frio húmido, que apesar de tudo não fez abreviar a duração das reuniões, nem com o secretário-geral do município nem com uma delegação de refugiados sudaneses. A oportunidade era demasiado boa para que se perdesse tempo a pensar no frio do deserto.

 

 

 

 

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