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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A incoerência política dos líderes europeus

Da Ucrânia a Gaza: onde está a coerência europeia? (dn.pt)

Este é o link para a minha crónica de 2 de fevereiro de 2024 no Diário de Notícias.

A crónica começa assim: "Salvo exceções, a política é um mundo habitado por oportunistas. Nicolau Maquiavel, há quinhentos anos, entrou para a história da ciência política moderna, ao escrever sobre o assunto, pondo o acento tónico na palavra cinismo. Mas a prática vinha da antiguidade e continua nos nossos dias, nos governos, nos partidos e na habilidade em manipular a opinião dos cidadãos. A ética, ou seja, o respeito pelos princípios, pelo interesse comum, pelos contemporâneos e pelas gerações vindouras, é uma palavra que faz rir, disfarçadamente, muitos dos que andam na política. Para estes, a única coisa que conta é o seu benefício pessoal, garantido pela manutenção no poder graças a uma clientela política."

A Inteligência Artificial é hoje o principal campo de competição

https://www.dn.pt/opiniao/inteligencia-artificial-um-novo-alerta-num-contexto-geopolitico-imprevisivel-16458890.html

Este é o link para o texto que hoje publico no Diário de Notícias. O tema tem estado, nos últimos tempos, nas bocas do mundo. Esse facto tornou a minha escrita mais difícil, já que tenho sempre a preocupação de acrescentar algo de novo. Espero tê-lo conseguido. 

Cito um extracto desse texto: 

"Aí se diz, na minha versão em português: "Mitigar o risco de extinção que pode advir da IA deverá ser uma prioridade global, e o mesmo se aplica a outros riscos de grande escala, tipo pandemias e guerra nuclear." Ao escrever extinção, referem-se à espécie humana. É uma afirmação muito séria, numa área tecnológica de ponta, de transformação social e de criação de riqueza, incluindo, como as últimas semanas o mostraram, de fortunas baseadas na valorização em bolsa de empresas de IA. É simultaneamente um aviso categórico, sem mais explicações. Porém, não pode ser ignorado. Provém de muitas das melhores cabeças na matéria."

Quando vai cair o dólar?

https://www.dn.pt/opiniao/sim-ou-nao-ao-dolar-americano-o-jogo-das-moedas-16417060.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

"Mas a realidade tem muita força. Enquanto se continuar a produzir 102 milhões de barris de petróleo por dia e a determinar o seu valor em dólares americanos, será muito difícil combater a dominância da moeda dos EUA. Mesmo tendo em conta o impacto mundial, bastante negativo, das lutas políticas entre Republicanos e Democratas sobre a gestão da sua dívida pública, como agora acontece. Mas é no nosso interesse, neste lado do oceano, dar a prioridade ao reforço internacional do euro. Esta é a mensagem que me parece mais apropriada na altura em que se comemora o vigésimo quinto aniversário do estabelecimento do Banco Central Europeu."

 

Na TSF com Ricardo Alexandre no Estado do Sítio

https://www.tsf.pt/programa/o-estado-do-sitio/emissao/g7-e-o-apoio-a-ucrania-as-eleicoes-em-timor-leste-na-turquia-e-em-espanha-a-insurreicao-no-gueto-de-varsovia-16388690.html

Link para a minha entrevista ao extraordinário jornalista e homem de rádio que é Ricardo Alexandre, na TSF, no seu programa semanal O Estado do Sítio. A partir do minuto 21:20. 

A criatividade da Inteligência Artificial

https://www.dn.pt/opiniao/a-inteligencia-artificial-e-o-risco-de-uma-grande-confrontacao-16170103.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. Cito, de seguida, umas linhas desse texto. 

"Se a conclusão da análise da Inteligência Artificial fosse afirmativa, a batata quente transitava para as mãos do presidente norte-americano. Seria um caso muito sério. Estaria, de um lado, confrontado com uma posição que teria cruzado milhões de variáveis e analisado um sem número de cenários por meios digitais. Do lado oposto, uma outra, previsível, vinda dos seus principais conselheiros políticos e militares, a insistir na natureza intimidatória, mas não de ameaça iminente, do exercício. Esta seria a posição correta, neste momento, embora resultasse apenas de meia dúzia de reflexões e do bom senso de quem tem muita experiência."

Vivências

No título do livro aparece a palavra “vivências”. A razão é simples: os meus comentários sobre as realidades dos dias que correm têm uma boa parte das suas raízes na experiência que fui acumulando ao longo de quatro décadas, na cena internacional. Foram muitos anos a tratar de problemas em realidades muito distintas, com actores muito variados, líderes de grande qualidade e a gente muito boa e muito má. No meio de tudo isso, estava o enquadramento dado pelas diferentes agências das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança, e os diversos interesses dos grandes países, dos Estados vizinhos, de organizações públicas e privadas, sem esquecer as lutas pelo poder em cada um dos contextos nacionais em que servi.

As reflexões assentam igualmente num conjunto de valores que se foram consolidando ao longo dos anos, sobre tudo após o fim da Guerra Fria. No centro desses valores estão as pessoas, os seus direitos, incluindo o direito ao bem-estar e à segurança individual. Assim, as questões da democracia, da liberdade, da igualdade de oportunidades, da solidariedade aparecem frequentemente nos parágrafos que fui escrevendo desde o verão de 2020. A escrita foi fortemente influenciada pela pandemia da COVID-19, pela discussão sobre o que seria o mundo uma vez resolvido o desafio da pandemia, em particular a esperança em que se apostava num período que viria depois de um drama humano tão significativo. Entretanto, aparece-nos pela frente a agressão decidida por Vladimir Putin contra a Ucrânia. Esse passou a ser um tema maior. Assim, a pandemia e Putin são dois dos grandes assuntos abordados ao longo das páginas. Mas não são os únicos. É preciso pensar no papel da China, no futuro da Europa, nas questões do clima e da pobreza, e em casos dramáticos e praticamente insolúveis, como são Myanmar, o Afeganistão, o Líbano, a Palestina ou o Sahel.

Por detrás das palavras, existe pessimismo ou optimismo? É difícil responder a esta pergunta. Por isso digo muitas vezes estamos numa encruzilhada de grandes proporções. Iremos para um lado ou para o outro, para uma nova ordem Internacional mais justa e mais serena ou para situações de conflitos permanentes, trágicos e caóticos? No fundo, a perspectiva que me anima é positiva. Mas não é fácil ser-se positivo numa situação como aquela em que o mundo se encontra hoje. As gerações mais jovens trazem consigo grandes e animadoras promessas de mudança para melhor. Olham para o planeta de modo global e defendem soluções que promovem a cooperação entre os povos. Esta é uma boa razão para que se seja positivo. É fundamental ajudar os jovens na conservação desses ideais.

Por isso, o livro defende as respostas multilaterais, o valor das organizações internacionais e todas as iniciativas que procuram responder de modo colectivo aos problemas que são de todos. A relevância das Nações Unidas é várias vezes objecto de análise. Sem negar, claro, que é necessário reorganizar todo o sistema de decisão política, reestruturar o Conselho de Segurança e insistir na coragem dos dirigentes, na verdade dos factos e na obtenção de resultados concretos.

 

 

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