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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

A utilidade da maquilhagem política

Na política, um certa dose de cosmética é sempre recomendável. A apresentação conta. Uma ideia frouxa mas bem enroupada, e com uma maquilhagem que ajude a disfarçar os pontos fracos, passa mais facilmente. Assim, o que foi chumbado uma vez, duas vezes, mesmo, pode vir a ser aprovado numa nova volta, se a embalagem mudar e a linguagem que a promova se tornar mais adequada.

Sobre o terrorismo

O atentado de Berlim veio uma vez mais lembrar-nos que é preciso encarar a questão das câmaras de captação de imagens com outros olhos. Temos que nos adaptar às circunstâncias actuais, às novas ameaças, e aceitar que os poderes públicos instalem as câmaras que forem necessárias, sobretudo nas ruas e nas praças de maior concentração de pessoas.

Londres e muitas outras cidades europeias já estão equipadas para recolher imagens de tudo o que se passa nos lugares públicos. O mesmo acontece nos Estados Unidos. Cheguei a ver, nesse país, mais de uma dezena de câmaras de vigilância focalizadas num mesmo espaço, sob vários ângulos, tendo em conta a natureza particularmente sensível do local.

No caso de um incidente grave, a exploração posterior das imagens permite compreender o acontecido e identificar os responsáveis. E daí não advém nenhuma ameaça à vida privada dos cidadãos. Nem nenhum cerceamento das liberdades e dos direitos das pessoas.

Na Alemanha tem existido alguma resistência à recolha de imagens. Penso que o drama de Berlim vai alterar a maneira de ver o assunto.

Como também o deveria fazer em Portugal. Temos aqui, mais uma vez, uma oportunidade de aprender com as hesitações e as dificuldades dos outros. Não podemos pensar que estas coisas do terrorismo só ocorrem noutras paragens, longe das nossas santas tranquilidades.

 

 

De Paris a Lisboa, palavras de Ano Novo

No seu discurso de Ano Novo, o Presidente da República quis combater o pessimismo generalizado, a desmotivação reinante neste momento na sociedade, a maledicência, que se transformou numa espécie de passatempo nacional. Pintou, na verdade, um retrato do país que mostra a existência de uma crise moral aguda e de uma perturbação profunda da vida política, que deixou de ter a credibilidade necessária.

Creio que as palavras do Presidente Hollande podem ser igualmente lidas noutros cantos da Europa, incluindo nas terras da beira-Atlântico.

Sobre as migrações

Disse hoje a uma jovem minha conhecida que as migrações são e sempre foram uma opção para quem procura melhores oportunidades. E lembrei-lhe, em duas palavras, que não vale a pena estar a dar grandes lições aos jovens portugueses de hoje – estou cada vez mais convencido que muitos sabem bem o que querem – que, no meu caso, saí de Portugal aos 28 anos. E até tinha emprego, um trabalho que para a época, era relativamente bom e promissor. Não me arrependi da decisão dessa altura. É verdade que tudo tem os seus custos. Mas o custo maior é o de ficar parado, à espera que o céu nos caia aos pés. E hoje, já ninguém está longe. Quando eu saí, se queria telefonar à família tinha que marcar a chamada de véspera. Muitas vezes a linha era um caos e a conversa uma frustração, para ambos os lados da linha. Agora, com as redes sociais, é uma ligação instantânea e gratuita, com imagem e tudo. Emigrar é como estar apenas do outro lado do ecrã.

A imagem da polícia

Os polícias que encontramos nas ruas de Lisboa andam fardados com uma camisa azul, de um escuro desbotado, que nos diz ser de tecido de má qualidade. Ficam com um aspecto de polícia pobre, que é de facto o que são. E para acentuar ainda mais a imagem, uma boa parte, tudo gente muito jovem, passa o tempo de patrulha encostado às paredes da cidade, a falar ao telemóvel. Garbo profissional deve ser um conceito que ficou esquecido nos manuais do passado.

 

Eu, que tenho todo o respeito pela dedicação dos nossos polícias, fico à espera de mais, que isto da imagem, em matéria de segurança pública, vale muito.

Viagens e políticos

Aproveitei uma parte do feriado de Pentecostes, que o é aqui onde me encontro, para arrumar as fotos da minha visita à Austrália. Cerca de 4 mil fotografias, depois de 5 mil quilómetros de carro e outros tantos de avião, que o país é um continente. Agora, com o digital, é só apertar no botão. Depois escolhem-se as melhores. Só que a escolha leva um tempo sem fim. Da próxima vez, ou vou a um país mais pequeno, do tipo de Andorra, ou tiro menos fotos. 

 

Ainda pensei mandar umas fotos a alguns dos nossos políticos, para que lhes dar uma chance de ver como se gere uma grande cidade, uma economia em crescimento e um país seguro. Pensei, depois, que estar a meter-me com os políticos que temos é uma perca de tempo. E que mesmo quando as realidades lhes entram pelos olhos dentro, eles não conseguem ver.

Os verdes dos meus dias

 

 

 

 

 

Copyright V. Ângelo

 

A minha caminhada de hoje, pela manhã, passou por estes tons de verde. Assim acontece todas as manhãs, quando estou por aqui.

 

E agora os coelhos estão de volta. Não são numerosos, este ano, pois tem havido muita agitação no parque, corvos, cães e pessoas, e os coelhos não se sentem bem com tanta azáfama.

 

Há também um bando de papagaios de um verde intenso, que, apesar de exóticos, conseguiram um visto dourado e vieram viver para este lado do mundo. Até nos tempos de inverno se avistam.

 

 

A ver navios

 

 

Copyright V. Ângelo

 

 

Um que entra, outro que sai.

 

Esta fotografia foi tirada ao fim da tarde de hoje. Mas podia ter sido de um outro dos dias recentes. Lisboa está a atrair vários paquetes de cruzeiros por dia. Agora mesmo, já de noite, tenho na minha frente mais um navio a sair em direcção ao mar, depois de ter passado umas horas deste Sábado atracado ao porto da capital.

 

Tudo isto contribui para a economia da cidade. Aqui não há mentiras. É positivo e é verdade.

 

 

 

Uma vida florida

 

 

 

Copyright V. Ângelo

 

Comecei o passeio matinal de hoje de câmara na mão. Aqui, a dois passos de casa.

 

E lembrei-me da senhora deputada ao Parlamento Europeu (PE) que publicou uma foto da vista para o lago, de sua casa, e que lamentou ter que abandonar Bruxelas em breve. O líder do seu partido, que em política quem manda são os líderes dos partidos, não a seleccionou como candidata para a próxima volta no PE.

 

Na verdade, Bruxelas, para quem pode, é uma cidade muito confortável. Com bons parques e uma tranquilidade de vida que não se compara com muitos outros sítios.

 

Mas a política é assim. Manda quem manda, o resto é paisagem.

 

 

Manila Day em Hong Kong

 

 

 

 

 

Copyright V. Angelo

 

 

Domingo em Hong Kong. Poderia ser do outro lado do rio,em Macau. As milhares de empregadas domésticas, Filipinas, têm o dia livre. Mas como não têm habitação digna desse nome - vivem aos montes em pequenos quartos - a única solução é passar o dia acampadas nas ruas e nos parques, nos centros comerciais e nos corredores dos transportes públicos.

 

Estas imagens são do início do dia. Mais tarde, está tudo tão cheio que não dá para circular a pé.

 

Aqui e em Macau, e noutros sítios da Ásia, as Filipinas são empregadas domésticas, sem direito de residência permanente. Isso que dizer duas coisas, entre outras. Se perdem o emprego, têm que sair e voltar às Filipinas. Por outro lado, significa que não têm direito a segurança social. Se ficarem doentes ou tiverem um acidente, pagam tudo do seu bolso, se o tiverem. Caso contrário, ficam à espera que passe. Na rua, talvez...

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