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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

A vacina que não está disponível

Hoje fui à farmácia aqui ao lado. Durante as apresentações, a farmacêutica ficou a saber que eu vivera até há pouco na Bélgica. E falámos da vacina da gripe. Que está disponível em qualquer farmácia de um qualquer bairro, no canto mais escondido da Bélgica. Aqui, não há. Ela já nem se lembrava há quanto tempo tem essa gaveta vazia.

Fiquei a pensar se o sistema não consegue pôr à disposição dos cidadãos uma vacina tão básica como a da gripe, que irá acontecer com a disponibilidade da vacina contra o coronavírus?

Pensar nessa pergunta – e tendo em conta as exigências de conservação que a vacina exige – deixou-me em pânico. Quero acreditar na eficiência do nosso sistema, é verdade. Mas a questão da gripe deixa-me com a tensão alta.

Talvez seja melhor apostar numa boa reserva de máscaras…

Tempo de grandes desafios

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/22-ago-2020/de-regresso-aos-imponderaveis-12542100.html

Deixo acima o link para o meu texto de reflexão desta semana, publicado na edição impressa do Diário de Notícias de sábado, 22 de agosto. 

Convido à leitura e ao comentário. A parte do comentário é muito impostante para mim. Um dos meus leitores sugere, por exemplo, que escreva da próxima vez sobre a Turquia. Respondo que só de pensar no título da coisa já fico a tremer. É um grande problema. 

Maneiras de olhar a vida

Em todas as sociedades há quem empurre para baixo e quem puxe para cima.

O meu amigo Beto pertence ao primeiro grupo. Tem um prisma especial para ver o que se passa à sua volta. Um prisma que combina insucesso com inveja. É um apologista sistemático da igualdade pela mó de baixo, um crítico combativo, persistente e azedo, de quem vai além da cepa torta. Beto viveu a sua vida como quadro mais ou menos superior, sem mais, numa repartição do Estado. Sempre com razões de queixa. Sobretudo, dos políticos. Agora, recém reformado, encontra consolação na sua luta pela mediocridade generalizada.

Almocei ontem com ele.

E do outro lado da mesa estava a Isabel. Um caso completamente diferente. Isabel, mais jovem de quase vinte anos, trabalha numa empresa conhecida na nossa praça. Olha para o futuro pela lente das oportunidades. Para ela, o sucesso dos outros, quando honesto, é uma fonte de satisfação, de esperança e, mesmo, um motivo de inspiração. Isabel nunca baixa os braços, mantêm uma atitude positiva perante a vida. Acredita no futuro e luta por ele.

E ali estava eu, preso na teia estranha das amizades, a ouvir um e o outro, e a acreditar que com a sobremesa, ou já na altura do café, me seria dada a oportunidade de dizer que mais vale um bom café amargo que uma aguardente para esquecer.

 

Europa e os seus sete anos de incertezas

Três reacções a quente sobre o novo orçamento europeu para o período 2014-2020, agora aprovado pelo Conselho Europeu – mas ainda por aprovar pelo Parlamento Europeu, o que não se anuncia como sendo favas contadas.

 

Primeira. Numa altura é que seria preciso “mais Europa”, o orçamento europeu diminui. Será mais com menos? Em vez de 1 045 mil milhões, o limite máximo de despesas efectivas, para o período em causa, não deverá ultrapassar os 908,4 mil milhões. Isto é, de facto, uma quebra importante, num período de sete anos de incertezas, que é a característica mais marcante do tempo que se anuncia.

 

Segunda. Como eu previra no meu texto da Visão da semana passada sobre Cameron, o primeiro-ministro britânico vai causar muita mossa ao projecto europeu. E vai servir de porta-estandarte de outros. Este Conselho foi a primeira confirmação da minha previsão. Cameron precisa de mostrar uma atitude firme perante Bruxelas, por razões internas, e isso é aproveitado por outros chefes de governo da União, que apanham a boleia britânica. Caso contrário, não teriam coragem para o fazer por sua própria iniciativa.

 

Terceira. É uma estupidez incompreensível aprovar orçamentos para períodos tão longos. Sete anos! Quem poderá dizer onde estará a Europa dentro de três ou quatro anos? Sete é uma eternidade, numa altura em que tudo muda muito rapidamente. 

As fábricas de produzir vacuidade

No dia de uma nova manifestação de professores, lembrei-me que um lente da Universidade de Évora me disse, esta semana, que a maioria dos seus alunos escreve em português com erros atrás de erros e que, após ler umas linhas de um texto, é incapaz de explicar o que leu. Respondi que assim não se constrói futuro algum. O título universitário, uma vez obtido, corresponde a um diploma desvalorizado e incapaz de competir na praça global. 

 

A única vantagem de produzir diplomados assim é a de aumentar o número dos que se opõem à globalização...

Os ministros apanhadores de bonés

Estou em fim de viagem, mas, mesmo assim, quero dizer, alto e bom som, que a Comissão Europeia e os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus estão todos, face à crise humanitária na fronteira entre a Líbia e a Tunísia, a dar a impressão de andarem a apanhar bonés. 

 

Aquela conversa bonita, muito intelectual, cheia de referências a estratégias, que de vez em quando ouvimos, é só para disfarçar a incompetência.

 

Uma vergonha. 

 

Uma grande falta de sentido de responsabilidades e de coragem política. 

 

E os deputados europeus, caladinhos...

Comes e bebes

Nos centros comerciais da Europa mais rica, em vésperas de Natal, os corredores estão cheios, gente a passear ou, talvez, apenas, quem pode adivinhar, sem saber o que comprar. O contraste com o movimento nas lojas é grande, há poucos clientes, estando algumas, verdadeiramente, às moscas.

 

Um clima frouxo, num Inverno frio. Receios, numa atmosfera cinzenta.

 

As pessoas cortam-se. Não sabem bem o que 2011 vai trazer.

 

Os únicos comércios que não se queixam são os dos comes e bebes, mas apenas os que oferecem preços em conta.

 

É um Natal de incertezas.

 

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