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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A minha leitura de Davos 2024

Davos em tempos de grandes incertezas (dn.pt)

"Davos 2024 decorreu esta semana. Como de costume, a reunião trouxe à estância de esqui suíça milhares de participantes, entre políticos, empresários, académicos, jornalistas, dirigentes de instituições multilaterais, ativistas da sociedade civil e lobistas. O presidente da Ucrânia esteve presente pela primeira vez, bem como o novo primeiro-ministro da China, Li Qiang, afilhado político de Xi Jinping. Ursula von der Leyen e António Guterres também voltaram a marcar presença. Por razões óbvias, os dirigentes russos não foram convidados desta vez."

Para ler o resto, por favor clicar no link acima mencionado, para ter acesso ao texto completo que hoje publico no Diário de Notícias.

Delete, uma tecla preciosa

Agora, com o uso das plataformas de videoconferência, há uma chuva de iniciativas do tipo conferências e debates. Todos os dias recebo vários convites para participar ou estar presente numa qualquer iniciativa, sobre a Ucrânia, a Rússia, a China, a Segurança Europeia, África, a Inteligência Artificial, etc. As plataformas sociais são um vastíssimo instrumento de troca de ideias. Umas mais acertadas, outras completamente fora dos eixos, vale tudo. E todos esses convites acabam por ajudar a localizar, mesmo com os olhos fechados, a tecla do Delete.

A Inteligência Artificial é hoje o principal campo de competição

https://www.dn.pt/opiniao/inteligencia-artificial-um-novo-alerta-num-contexto-geopolitico-imprevisivel-16458890.html

Este é o link para o texto que hoje publico no Diário de Notícias. O tema tem estado, nos últimos tempos, nas bocas do mundo. Esse facto tornou a minha escrita mais difícil, já que tenho sempre a preocupação de acrescentar algo de novo. Espero tê-lo conseguido. 

Cito um extracto desse texto: 

"Aí se diz, na minha versão em português: "Mitigar o risco de extinção que pode advir da IA deverá ser uma prioridade global, e o mesmo se aplica a outros riscos de grande escala, tipo pandemias e guerra nuclear." Ao escrever extinção, referem-se à espécie humana. É uma afirmação muito séria, numa área tecnológica de ponta, de transformação social e de criação de riqueza, incluindo, como as últimas semanas o mostraram, de fortunas baseadas na valorização em bolsa de empresas de IA. É simultaneamente um aviso categórico, sem mais explicações. Porém, não pode ser ignorado. Provém de muitas das melhores cabeças na matéria."

O futuro do trabalho e as questões da desinformação

A União Europeia está a olhar para o desenvolvimento extremamente rápido da Inteligência Artificial (IA) a partir de dois ângulos: o impacto sobre o emprego e a desinformação. O segundo talvez seja mais importante que o primeiro, pelos riscos que traz para o bom funcionamento das democracias e a paz social. O emprego irá conhecer grandes mudanças, com a automatização acelerada de muitos postos de trabalho, incluindo funções tradicionalmente exercidas por pessoas com formação académica superior ou média. Mas para além destas duas áreas existem muitas outras preocupações. Ultimamente têm aparecido várias reflexões sobre o assunto. Espero tratá-lo no meu texto desta sexta-feira no Diário de Notícias.

A educação que sabe criar espíritos críticos

A dimensão fundamental no processo educativo dos adultos de amanhã é criar capacidade crítica. A manipulação das mentes será agravada com a utilização de instrumentos de Inteligência Artificial. As novas gerações devem estar preparadas para separar o trigo do joio, para levantar interrogações, para evitar teorias conspirativas e enganos.

 

Os dilemas da Inteligência Artificial

A discussão sobre os progressos e os perigos da Inteligência Artificial anda muito acesa. Fala-se mesmo no “dilema da IA”. E eu confesso que não entendo qual é esse dilema. Serão, na realidade, vários, ou seja, toda uma série de desafios que irão alterar a maneira como certas profissões serão exercidas, que terão um impacto sobre a estrutura das classes sociais e o novo desenho das pirâmides sociais, e que porão em causa a defesa da soberania dos países que não avançarem rapidamente nas tecnologias e linguagens que permitirão gerir as armas, os sistemas cartográficos, a identificação dos alvos, etc, etc. A verdadeira corrida entre as superpotências decorre aí, na área da defesa, mas não só. A tecnologia de ponta permitirá desenvolver economias mais avançadas, ganhar a corrida do bem-estar e do lazer.

A criatividade da Inteligência Artificial

https://www.dn.pt/opiniao/a-inteligencia-artificial-e-o-risco-de-uma-grande-confrontacao-16170103.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. Cito, de seguida, umas linhas desse texto. 

"Se a conclusão da análise da Inteligência Artificial fosse afirmativa, a batata quente transitava para as mãos do presidente norte-americano. Seria um caso muito sério. Estaria, de um lado, confrontado com uma posição que teria cruzado milhões de variáveis e analisado um sem número de cenários por meios digitais. Do lado oposto, uma outra, previsível, vinda dos seus principais conselheiros políticos e militares, a insistir na natureza intimidatória, mas não de ameaça iminente, do exercício. Esta seria a posição correta, neste momento, embora resultasse apenas de meia dúzia de reflexões e do bom senso de quem tem muita experiência."

O desemprego tecnológico

Microsoft vai despedir 10 mil empregados. Amazon pensa fazer o mesmo. Na semana passada, Goldman Sachs despediu, em 30 minutos, 3200 empregados. Crédit Suisse deverá despedir cerca de 9 mil.  Meta, Twitter e outros gigantes tecnológicos preparam-se para seguir o mesmo caminho. O mesmo irá acontecer nalguns dos bancos mais importantes nos mercados internacionais.

O objectivo é sempre o mesmo: reduzir os custos, substituindo os humanos por sistemas de Inteligência Artificial. A IA irá representar, em vários sectores, uma revolução no mercado de trabalho. Até na área da advocacia, por exemplo. Quem irá precisar de um conselho de um advogado, se a internet, através da IA, pode dar a resposta à pergunta jurídica e mesmo, se for necessário, preparar o documento de defesa ou de acusação?

O aceleramento da revolução tecnológica terá um impacto impensável sobre certas profissões.

Os universos digitais

https://www.dn.pt/opiniao/o-ativismo-digital-num-quadro-de-incertezas-14890952.html

Este é o link para a minha crónica de hoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas do meu texto: 

"Os detentores do poder, seja ele qual for, utilizam cada vez mais as redes sociais para influenciar a opinião pública, manipular o discurso político e criar uma interpretação da realidade que lhes seja favorável. Donald Trump foi exímio nessa arte. Hoje, Narendra Modi é o dirigente no ativo que é seguido pelo maior número de pessoas, cerca de 175 milhões. Modi sabe que as imagens atraem atenção se forem intuitivas, dinâmicas, coloridas e empáticas. Em Portugal, António Costa tem à volta de 266 mil seguidores no Twitter. Não será muito, mas no nosso país o que continua a pesar é a presença frequente nos canais televisivos de sinal aberto."

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