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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Andamos a fugir do problema

O governo de António Costa está ausente, na fase actual da pandemia em Portugal. Os comportamentos de risco têm estado a aumentar e nada é feito para lhes pôr termo. É preciso lembrar aos cidadãos que o perigo ainda não passou. Como também é necessário punir quem organiza festas como a que aconteceu em Lagos. A inacção governamental é baseada numa premissa idiota, a de que, se não se levantar a lebre, o país irá receber milhares e milhares de turistas. Só que a lebre é espantada por outros, nas terras que nos poderiam enviar alguns turistas. Aí, Portugal aparece pintado a vermelho.

Também foi de um absurdo sem limites dizer que a final do campeonato da UEFA, ao ser jogada à porta fechada em Lisboa, em Agosto, é um sinal de reconhecimento e um prémio dado ao pessoal do sector da saúde. Ao dizer-se isso, ou se está a gozar com esses profissionais ou se vende tudo o que brilha como se fosse um diamante. Na esperança, claro, de ganhar pontos. É o superficialismo como forma de fazer governação.

Isso é do lado do governo. Do lado dos outros, até parece que deixou de haver política. Os partidos e os seus líderes andam a apanhar bonés. Ou então, a preparar as férias do Verão. A verdade é que desapareceram do mapa.

Estamos bem entregues, como diria o outro.  

Portugal a arder

 

Estamos em Março, mal saídos do Inverno, e já aparecem incêndios florestais por toda a parte. É uma vergonha nacional, um indicador forte da incompetência dos poderes políticos, um deixar andar que tem a figura de um crime de negligência, de falta de protecção do património nacional.

 

Não podemos aceitar que o país continue a arder. Temos que ir à raiz do problema e ter a coragem de tomar decisões. Não aceitamos desculpas de quem não tem unhas para tocar a viola pública. Precisamos de ver executadas as medidas, que são conhecidas, que impedirão que Portugal continue a arder.

 

Chega de preguiças políticas, de indiferenças, de medos e de falta de consciência nacional. E de subdesenvolvimento intelectual.

 

Coisas do Diabo...

 

Esta do D. Nuno Alvares Pereira, anunciada no dia dos Óscares de Hollywood, até parece fita...Não lembraria nem ao Diabo, que Deus tenha... Será  uma candidata muito séria ao Óscar da Palhaçada e do Faz-de-Conta.

 

Aquele Cardeal com olhinho maroto, que se ocupa destas coisas tão divinas num gabinete escuro do Vaticano, quando não esta' a falar dos casamentos do mesmo sexo que o nosso Partido maior acha serem a grande linha de demarcação entre a Esquerda e os Canhotos, saiu-se hoje com esta preciosidade que tanto jeito da' , num ano de crise. E' que vão ser vendidas mais estatuetas, passara' a haver mais viagens de peregrinação, mais comes e bebes, ganha o sector dos serviços e também o patriota do vinho tinto ao garrafão, incluindo o que se vende na Adega do Poder Formal.

 

Mais não acrescento, pois cada um sabe dos seus santos.

Santos a mais

A entrevista do Rodrigues dos Santos ao Santos das Finanças, hoje na RTP, foi surrealista. Uma espécie de pugilato no mundo da fantasia.

 

O Santos da TV, uma instituição falida que vive 'a custa dos impostos dos cidadãos, quando já devia ter sido declarada em falência financeira e substantiva, atirava-se 'as canelas do Santos "O pior Ministro das Finanças da Europa', com a fúria habitual do cão que morde a mão de quem lhe dá o osso. E o enjaulado cavalheiro das finanças lá ia repetindo que a crise anda mais depressa que os pobres ministros e e', por isso, difícil de prever.

 

O entrevistador em fúria contra o governante sem pedalada para a situação.

 

 

Estamos de facto cada vez mais patéticos.

 

Com Santos assim, nem uma nova aparição nos salva.

 

Brincalhões perigosos

 

 
O incidente que ocorreu recentemente na Escola Secundária do Cerco do Porto, e cujo vídeo circulou na internet, imagens que falam por si,  com os alunos a apontarem uma pistola de plástico à professora e um deles à mover-se  à sua volta, com a pose de um boxista pronto a soquear, não é de modo algum " uma brincadeira de mau gosto ", como foi dito pela Directora Regional de Educação do Norte. Nem os alunos, na casa dos 17 e 18 anos, podem ser considerados, como quem desculpa,  " uns miúdos ". Mais, não é por serem de origem social modesta que não  devem ser responsabilizados.
 
É um caso de indisciplina grave e de intimidação e assalto moral e físico. A sociedade portuguesa não pode deixar passar estes casos em branco. Nem o sistema educativo pode tolerar este nível de agressão,  um comportamento que hoje começa nas escolas e amanhã estará a ser praticado na vida corrente.
 
É mais uma vez oportuno levantar a questão muito séria da disciplina e do respeito pela integridade física e moral dos participantes no sistema educativo, quer sejam professores, empregados ou os outros alunos. Queremos um Portugal onde haja respeito por todos.
 
Quando se tem a idade que estes alunos têm já não se é uma criança, nem se pode brincar com coisas sérias. A impunidade leva ao caos, à insegurança, à falta de um mínimo de  civismo. Quem, como eu, andou por esse mundo fora, percebe que fechar os olhos apenas conduz ao desastre social, à acumulação de problemas,  que a partir de determinada altura se tornam parte da estrutura da sociedade e, por isso, muito mais difíceis de resolver.
 
As sanções adequadas, que podem passar por condenação a trabalhos em benefício da  comunidade e por um registo provisório na certidão cadastral,  têm que ser impostas. É um caso de justiça e também de legalidade democrática.
 
Quem leva estas coisas com ligeireza, como a directora o fez, é um brincalhão muito perigoso. Que a senhora continue a ser  directora regional é outra " brincadeira " que o Ministério deverácorrigir sem tardar.
  
 
 

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