A Defesa dos vizinhos
Participei num colóquio organizado pelo Instituto Real Superior de Defesa (IRSD), uma instituição de investigação e formação superior, que pertence ao Ministério da Defesa belga. A meio de uma das sessões dei comigo a comparar esse Instituto com o que temos em Portugal, ou seja, com duas organizações portuguesas que têm missões similares. Quero dizer, o Instituto de Defesa Nacional (IDN) e o Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM).
No primeiro caso, temos um general de duas estrelas como director e vários coronéis, em lugares de topo. No IESM, temos um general de três estrelas e três generais de duas estrelas. E uma mão-cheia de oficiais de patente superior.
Na Bélgica, o IRSD é dirigido por um coronel, coadjuvado por dois tenentes-coronéis.
Pensei depois na Academia Militar. Em Portugal, temos três, uma para cada ramo das Forças Armadas. Cada uma delas tem uma estrutura organizacional pesada.
Na Bélgica, os futuros oficiais de todos os ramos são formados numa academia única.
Perante isto, achei que era melhor voltar a concentrar-me no tema do colóquio, que abordava as novas concepções de soberania nacional.