Um Conselho paralisado
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, que tem o mandato de representar aquela coisa vaga que dá pelo nome de “comunidade internacional”, é mais uma vítima do terrorismo internacional. Por que o digo? Simplesmente porque o Conselho não consegue chegar a acordo e aprovar um plano de acção contra certos grupos violentos, terroristas e absolutamente condenáveis, com destaque especial para os criminosos do Estado Islâmico, da organização somali al-Shabbab e para al-Qaeda. Estas associações de fanáticos continuam a executar inocentes e destabilizar várias regiões do globo. E continuam a mostrar que o Conselho de Segurança não está à altura dos desafios de segurança que existem hoje, em particular os que têm uma importância estratégica de primeira ordem.
Esta constatação levanta uma série de questões sobre o que será o futuro do Conselho de Segurança bem como sobre o caos que existe neste momento no tecido das relações internacionais de segurança.