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Voltando ao bullying

Infelizmente, tenho que voltar a escrever sobre o bullying nos meios escolares. Não apenas por causa do novo caso que chegou à comunicação social – os maus tratos inaceitáveis contra um rapaz de 12 anos, no autocarro do colégio, em Leiria. Nem mesmo porque o condutor do autocarro fingiu que não era nada com ele e por a directora do colégio ter tentado esconder o incidente. Volto ao assunto porque um imbecil de um comentador numa rádio de prestígio veio dizer que o bullying sempre existiu, dando a entender que não há razão para tanto alarido. Ou seja, procurou fazer em público o que muitos fazem pela calada: banalizar a coisa, achar normal que jovens abusem física e psicologicamente de outros jovens.

É contra este tipo de cretinismo opinativo que me bato. É a razão de ser deste blog. E faço-o por saber que estas barbaridades de opinião são moeda corrente, aqui por este país. Noutros países, que conheço e frequento assiduamente, a tolerância em relação aos comportamentos violentos nas escolas é zero. Não se aceita. Responde-se a cada caso de violência com firmeza e celeridade. E fazem-se repetidas campanhas de esclarecimento sobre o respeito pelos outros, os direitos de cada um e os valores da cordialidade e da compreensão em relação aos que são diferentes. A verdade é que essa maneira de tratar o problema dá resultado.

Portugal precisa de levar uma grande volta. Incluindo nesta área e no domínio mais vasto da educação. A permissividade e a passividade actuais estão a dar espaço e a criar os primários de amanhã, os portugueses do subdesenvolvimento, que pouco mais saberão fazer na vida do que dar bofetadas, dizer palavrões, protestar a torto e a direito, e votar pelos partidos radicais, na vã esperança que a sociedade assuma o encargo de tomar conta deles, das suas frustrações e das suas incapacidades.

 

 

Uma palhaçada optimista

No país parado existem vários circos. Estamos, aliás, numa fase em que há mais feira do que pão. Um deles tem como cabeça de cartaz o bufão optimista. Malabarista profissional, é um artista com cara de mau, dentes arreganhados, olhar esgazeado, senhor de grandes raivas, que gosta de nos entreter. Conta-nos historietas sobre uma décimas de umas vígulas e umas luzes que brilham na escuridão que todos vêem. O circo a que pertence está falido, mas continua a dar espectáculos. É a dinâmica que resulta da inércia dos outros.

 

Na minha visita de hoje ao Norte do distrito de Leiria, vi, como em muitos outros sítios, um país mais ou menos em ponto morto, sem actividade, com negócios que são uma sombra do que eram, com muita coisa para vender e poucos para comprar. Até a afluência de emigrantes, que nesta altura do ano enche as aldeias com carros de matrícula estrangeira, faltou à chamada.

 

Se o circo dos que nos distraem todos os dias por lá passasse teria certamente visto o lado positivo das coisas. Esta tem sido uma região de grande energia humana e, por isso, um abrandamento da economia local permite aos residentes descansar um pouco e ganhar novo fôlego.

 

De facto, não há nada como uma palhaçada optimista. Só que os palhaços, nos nossos hábitos e tradições, são gente que nos faz rir.

Que rico dia!

 

Um dia em cheio, para quem segue os assuntos internacionais. Dia Mundial de Luta contra a Sida. Nunca é demais falar na Sida. Conheço muita gente que vive os seus efeitos ao quotidiano. É um inferno. E um assunto de grande complexidade. Entrada em vigor do Tratado de Lisboa, com celebrações que ficaram marcadas pela ausência dos principais governantes europeus. Fim da Cimeira Ibero-Americana, com muita divisão sobre as Honduras e pouca substância, uma espécie de reunião só para a fotografia. A decisão de enviar mais 30 000 soldados americanos para o Afeganistão. Uma decisão difícil e de custos elevados. Uma guerra com uma estratégia que precisa urgentemente de ser revista. 

 

Depois, vieram os números mais recentes sobre o desemprego na UE. Um drama. Portugal continua a ver o desemprego aumentar. Os jovens europeus de menos de 25 anos são as principais vítimas do desemprego. A saída da crise a continuar sem saída. Uma crise de sistema que os senhores dirigentes apelidam pudicamente de crise financeira. Se fosse apenas uma questão de finanças...

 

E por falar nisso, o Euro está cada vez mais sobrevalorizado. Não se compreende que ninguém fale no assunto, mostre preocupação. Ora, é uma questão bem séria, com profundas implicações no futuro da economia da Europa.

 

O que continua por valorizar é o caso Face Oculta. Ou melhor, há quem o queira desvalorizar. Mas é um assunto de muito peso. Muito grave.

 

Finalmente, uma palavra caseira, com os pés assentes na terra. Descobri hoje o Jornal de Leiria, um semanário de valor e conteúdo. Que reproduz bem a riqueza da região. Faz bem à alma ver que certas regiões do país mantêm, apesar de tudo e de não estarem nas graças de quem manda, um dinamismo exemplar. 

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