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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Vamos a eleições

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a data das eleições, depois de ter explicado o raciocínio político que seguiu para chegar à conclusão que se justificava dissolver a Assembleia da República. Fechou, assim, dois capítulos: o referente à queda do governo e a discussão sobre a data das eleições.

Agora, cabe aos partidos prepararem-se para convencer os eleitores, aqueles que ainda podem ser convencidos. Sim, porque uma parte do eleitorado vota sistematicamente pelo seu partido, como se tratasse de uma relação de fidelidade absoluta. Mas há os outros, que votam consoante as circunstâncias e as personalidades em cena. É essa parte do eleitorado que precisa de ser ganha. Cada partido deve fazer uma análise aprofundada do eleitorado que poderá captar, para além dos fiéis. E dirigir toda a sua campanha nesse sentido. Deve, igualmente, entender claramente quais são as razões ou temas que poderão levar à perda de votos. E falar deles, responder à desconfiança ou às críticas, esclarecer.

Claro que cada partido deve ter um programa de governação. Mas o mais importante é saber dirigir-se aos potenciais eleitores, aos cidadãos que poderão potencialmente acrescentar o seu voto aos votos dos fiéis.

Este blog não promove nenhum partido. Mas não fica indiferente perante uma campanha eleitoral.

 

 

Eu, mais eu e ainda eu

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/21-nov-2020/narciso-ou-a-fragilidade-das-democracias-13053846.html?target=conteudo_fechado

Este é o link para o texto que publico esta semana na edição de hoje em papel do Diário de Notícias. 

Escrevo sobre o narcisismo de Donald Trump, sobre a democracia e sobre a falta de equilíbrio de poderes quando as Assembleias da República estão decoradas com os servis fiéis dos líderes partidários. 

 

Em pré-campanha

Estamos em pleno período pré-eleitoral. Mas as intervenções de quem está em evidência não saem para além de duas questões: as finanças públicas e os benefícios sociais. São ambas certamente importantes. Não devem, porém, fazer esquecer outras dimensões que me parecem fundamentais. Ou seja, para além das matérias orçamentais e das promessas de subsídios e coisas similares, há que ter em conta a economia, a educação, a segurança dos cidadãos e o reforço da disciplina cívica.

A economia levanta a questão dos investimentos e do clima de negócios. Sem novos investimentos não haverá emprego nem receitas públicas adicionais. Sem um clima institucional e legal favorável e estável não haverá crescimento dos investimentos. Sem esquecer que as promessas sociais têm que ser realistas para não espantar o investimento estrangeiro e nacional. Promessas aventureiras ou fantasiosas fecham as portas ao investimento.

A educação está, em boa parte, num caos. Neste momento, só serve para produzir os pobres e os revoltados de amanhã. Precisa de ser sacudida de alto a baixo. A autoridade dos professores, que tem várias dimensões e passa igualmente pelo respeito pela profissão, deve ser restabelecida.

A segurança interna é uma preocupação que tem vindo a ganhar peso. Os mais frágeis são os que mais sofrem com a insegurança e a falência do Estado de direito.

Quanto à disciplina cívica, basta lembrar que sem respeito pelo próximo, pelo vizinho, pelos outros cidadãos, pelas regras e pelos valores morais não há país que consiga sair da cepa torta. A nossa maneira de estar em sociedade requer uma reflexão e um novo compromisso social. Cabe aos líderes abrir o debate e mostrar o exemplo. O tempo dos “espertos e despachados”, do sem rei nem roque, já deu o que tinha a dar e não faz parte da cultura democrática. É um sinal de subdesenvolvimento.

 

 

 

O triunfo de Obama

 

Este Arco de Triunfo, que recentemente visitei no deserto do Ennedi, na fronteira entre o Chade e a Líbia, tem todo o cabimento no dia histórico da tomada de posse de Barack Obama.

 

A entrada em funções do novo presidente americano enche de azul os céus do Inverno.

 

 

 

 

Copyright V. Ângelo

 

O Ministro português é o pior da Europa

O insuspeito Financial Times, um dos melhores órgãos de comunicação social, ousou dizer, uns dias atrás, que o ministro das finanças de Portugal é o pior da zona euro.

 

Como o melhor é o senhor das finanças da Finlândia, e como estamos a chegar ao Natal, a solução seria a de enviar o nosso homem pouco-sorrisos fazer um estágio em Helsínquia e ao mesmo tempo ir pedir a bênção do Pai Natal. Talvez o PN -- não confundir com o PM -- lhe ponha um pouco de habilidade política no sapatinho.

 

 

Aprofundamentos

 

A crise económica será o tema da minha crónica desta semana na VISÃO.
 
Entramos em Dezembro com a nítida sensação de que estamos a assistir a um acelerar da crise. Os números do desemprego na zona euro voltaram a crescer em Novembro. Em consequência, o consumo voltou a abrandar, o volume de crédito malparado aumentou e as empresas confrontam-se com maiores dificuldades de tesouraria. Os níveis de confiança na economia desceram, em todos os estados, e o clima de recessão é cada vez mais partilhado por todos.
 
Ainda recentemente, num encontro em Genebra, fui informado de que a maioria das reservas de turismo de grande luxo, para o primeiro trimestre de 2009, estavam a ser seriamente afectadas. Cancelamentos e mais anulações eram a ordem do dia.  
 
Existe uma certa confusão quanto às medidas a adoptar. Na crónica falarei do Plano Barroso. Que aliás começa amanhã a ser discutido em Bruxelas, ao nível dos ministros das finanças. Os actores económicos precisam de acreditar nos pacotes que vão sendo propostos. Mas há uma grande descrença nos líderes políticos. E por isso os planos que vão surgindo acabam por não conseguir gerar as dinâmicas que seriam de esperar.  
 
Apenas o pacote anunciado por Barack Obama foi recebido com entusiasmo. É verdade que representa um montante elevado de recursos, cerca de 7% do PIB americano. Mas a principal razão para o entusiasmo que suscitou é outra: muita gente acredita em Obama com líder. Um ponto fundamental.
 
 
 

Favores e Manipulação no DN

 

 

 

O Diário de Noticias de hoje pensa que faz um grande favor ao senhor Conselheiro de Estado Manuel Dias Loureiro, ao dar-lhe a palavra e também ao escrever umas coisas bonitas sobre a sua carreira. Que simpatia de jornal, que retrato tão bem retocado!   Até de gestos "calmos" e "suaves" reza esta crónica...
 
Os amigos são para as ocasiões, e o senhor precisa actualmente de muitas manifestações de amizade, para que se acredite no que diz. Aliás, na entrevista, Dias Loureiro acaba por duvidar de si próprio ao perguntar: " Achou-me sincero?
 
Nem o Padrinho, a que tanto o liga, o achara´, desta vez. Mas, continuara´ a  usar a máscara de Estado que lhe é habitual...E a fechar os olhos, à espera que a tempestade passe, como é hábito em Portugal...As coisas são importantes uns tempos e depois desaparecem do ecrã e da atenção geral, numa amnésia colectiva, que nos é tão própria.
 
Diz a autora da peça, com admiração,  que o personagem chegou à riqueza " com passagem pelo governo."  Na realidade, o homem aproveitou-se, com os escrúpulos que lhe são conhecidos, dos tempos no governo e das relações que conseguiu estabelecer, aqui e no estrangeiro, para enriquecer. A "passagem" pelo poder executivo foi apenas parte de uma estratégia de aproveitamento pessoal. Que começara antes e que ganhou asas depois. São estas as razões, para muitos dos nossos dirigentes, que levam ao chamado "serviço público", que é afinal "um serviço pessoal".
 
Muita gente na política, no PSD de Cavaco sobretudo, e nos negócios, lhe devera´ favores. Não será o caso, imagina-se, meus amigos, imagina-se, na área do encobrimento das coscuvilhices, das fofocas, dos comportamentos fora de jogo, apesar de ter sido durante vários anos patrão-mor das secretas e outras polícias.
 

Só que o homem anda "preocupado", como diz a jornalista.

 

La´ tera´ as suas razões...

 

 




 

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