Esta manhã, o jornal de Tóquio, Nikkei Asian Review, uma publicação económica com uma circulação superior a três milhões de cópias diárias, convidou-me para um webinar – uma conferência por meios digitais – sobre “o futuro de Hong Kong”. A discussão estava planeada para a próxima semana e deveria ter como oradores principais dois dos seus correspondentes em Hong Kong.
Falei sobre esta iniciativa com uma ou duas pessoas que conhecem bem a realidade que se vive no território – uma delas esteve recentemente envolvida numa tentativa de mediação entre as partes, os pró-democracia e os pró-regime, organizada por uma das velhas universidades britânicas, mediação essa que foi entretanto por água abaixo – e achámos que era um projecto ousado, à luz da severidade da nova lei sobre a segurança nacional, que acaba de ser aprovada em Beijing.
Uma hora depois, tentámos entrar em contacto com a Nikkei sobre a participação no webinar e ficámos a saber que a iniciativa havia pura e simplesmente sido anulada. Foi chama que se apagou num instante. Compreendemos e achámos prudente. Com a nova lei, qualquer acto público que possa parecer uma crítica da China e do grupo que Carrie Lam, a Chefe Executiva de Hong Kong, lidera, pode levar a muitos anos de prisão. O medo é agora a moeda que mais circula em Hong Kong. É um desconsolo.
Entretanto, o governo de Macau anunciou que vê com bons olhos essa lei da segurança nacional. E mais nada, que as gentes de Macau têm outras preocupações.
O link para o meu programa desta semana na Rádio de Macau, um trabalho semanal de equipa com Hélder Beja, um homem de letras, e a jornalista Catarina Domingues. Ambos vivem em Macau há vários anos.
Sob a coordenação de Hélder Beja, a jornalista baseada em Macau Catarina Domingues continua a ser a minha interlocutora semanal sobre questões europeias. Fá-lo com grande nível. Aprecio imenso a maneira como organiza o programa Magazine Europa e as questões que me coloca. Cada programa é um desafio.
Esta semana falámos novamente da Rússia e do caso Skripal, bem como sobre a Turquia, a natalidade, o aborto e a Igreja Católica na Polónia e ainda sobre o envelhecimento das populações europeias.
O caso Skripal e as relações da UE com a Rússia, a re-eleição de Vladimir Putine, a nova coligação chefiada por Angela Merkel, agora legitimada na Alemanha, a questão da imigração, a felicidade na Finlândia e nos países nórdicos: estes foram os temas que abordámos esta semana, no Magazine Europa da Rádio TDM de Macau.
A situação das mulheres na UE, as disparidades entre os sexos, o conflito comercial entre os Estados Unidos e a Europa e também o possível encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un, visto a partir de Bruxelas: estas foram as principais áreas de comentário,no quadro da minha contribuição desta semana para o Magazine Europa da Rádio TDM de Macau. E fiz igualmente uma breve referência ao ataque contra um antigo agente duplo russo mas agora residente no Reino Unido, um tema inevitável para quem tinha que falar sobre a semana que se viveu na Europa. .
O sítio digital para ouvir este programa é o seguinte:
Na semana que passou, no quadro da minha colaboração semanal com o Magazine Europa, expus as minhas vistas sobre a situação nos Balcãs e o futuro, perante uma possível adesão desses países à UE, bem como sobre a política interna alemã, no seguimento da aprovação de um acordo de governo entre os democratas-cristãos e os sociais-democratas, e ainda, uma vez mais, sobre as novas peripécias à volta do Brexit.
O programa está disponível no site da Rádio Macau:
Acima fica o link para os meus comentários desta semana no Magazine Europa da Rádio TDM de Macau.
Falo do véu islâmico, das distintas dimensões da aliança entre a França e a Alemanha - sobretudo na área da defesa -, e finalmente, sobre a Turquia e o seu relacionamento com a UE.
Acima vos deixo o link para os meus comentários desta semana na Rádio Macau sobre a UE.
Abordo o acordo comercial assinado com o Japão, as fricções entre J-C Juncker e o Parlamento Europeu, a presidência da Estónia neste segundo semestre de 2017 e os resultados do G20.
Esta semana, o meu comentário na Rádio Macau aborda três questões:
- O referendo na Turquia e o facto que Erdogan levou o país para o espaço geopolítico de confusão que define o Médio Oriente; a Turquia está cada vez mais longe da Europa e dos nossos valores essenciais.
- A Hungria e Viktor Orbán; um regime político que não respeita os valores europeus, que constam no Artigo 2 do Tratado da União Europeia e que deveria ser sancionada com base no Artigo 7 do mesmo Tratado.
- O Sul da Europa, como grupo geopolítico próprio dentro da UE.