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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Miguel Macedo e o minorca Mendes

Miguel Macedo demonstrou, uma vez mais, ter mais senso político do que muitos dos que por aí andam. Achou que o caso “Labirinto” lhe havia retirado espaço político, por envolver subordinados directos seus, e pessoas da sua confiança, tirou a lição que se impunha e saiu de ministro da Administração Interna.

Muito bem.

Mais. Aos sair, deixou para trás gente como Marques Mendes, que andava pelos mesmos círculos de amizades que Macedo, mas que finge agora que não é nada com ele. Mendes é um sacudidor profissional de água do capote. E mais um dos muito oportunistas de primeira apanha que esvoaçam nos ecrãs das televisões portuguesas e rastejam nos corredores do poder.

Escritos religiosos

Nesta época do ano parece ser de mau gosto falar de política. Mas a verdade é que em Portugal, as elites não falam de outra coisa. Será uma obsessão, ou falta de imaginação ou apenas por considerarem que parar no pino do Inverno é uma traição à luta? 

 

Quem me pode esclarecer?

 

Entretanto, resolvi não ligar aos comentadores televisivos por uns dias. É uma espécie de higiene mental, aproveitando a quadra natalícia…Mas tive logo o azar, depois disso, de ver um mini-vídeo em que aparece aquele fulano que comenta aos Sábados a dizer que a solução é agora um novo aumento do IVA para 24%. Uma coisa temporária, acrescenta, como se não soubesse que em matéria de impostos o que é aprovado como temporário tende a ficar para a eternidade.

 

Como certos políticos, que de tão eternos que são até já fartam…

 

Se ao menos fossem como o Menino Jesus e só aparecessem uma vez por ano, na quadra própria…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os baronetes ao ataque

O recente ataque desbocado de Marques Mendes contra o Secretário de Estado do Tesouro compreende-se melhor se tiver presentes duas ou três coisas.

 

Primeiro, desvia a atenção pública do caso Machete e das ligações dos baronetes do PSD – um clube de notáveis de que Mendes é membro efectivo  e reconhecido – ao escândalo criminoso do BPN, que estava a voltar à ribalta.

 

Segundo, faz aparecer Mendes como um puro e duro, alguém com carácter, que a República mantém em reserva, pronto para o que o futuro der e vier. Embora eu deva acrescentar que a coragem mostrada só existe quando o destinatário das pancadas é um peso sem importância nem padrinhos de monta.  

 

Terceiro, o homem do Tesouro é de origem indiana. As nossas aristocracias partidárias e lisboetas vêem em cada indivíduo com esse tipo de origem, por muito nacional e aclimatado que esteja, um monhé, gente de práticas comerciais duvidosas. 

Um país com falta de seriedade

Se eu fosse o Presidente da república de um Portugal a sério não admitiria que membros do Conselho de Estado tivessem loja aberta como comentadores políticos avençados nas televisões e nos jornais. Veria nisso uma contradição inaceitável entre o estatuto de Conselheiro e o de caceteiro político.

 

Basta percorrer a lista dos Conselheiros actuais e ver quantos são comentadores políticos para se perceber que as instituições da República não são levadas a sério em Portugal.

 

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