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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Estamos entregues aos oportunistas

Somos uma geração de egoístas, a viver de modo insustentável, hipotecando o futuro, destruindo a natureza e esquecendo o futuro dos nossos descendentes. Os políticos endividam os países para dar a impressão que se vive bem, com todas as comodidades, que somos dirigidos por gente que sabe o que está a fazer. E na verdade, sabem, têm todas as matreirices: estão a destruir o planeta terra, a ganhar agora sem se importarem com as consequências futuras.

Liderar é preparar um futuro melhor e sustentável. Ser-se oportunista é tratar apenas da imagem que se projecta hoje.

 

Mais um ciclo de vida

Hoje, depois de todas as medidas anunciadas pelos vizinhos, vários vizinhos, incluindo a França ao fim do dia, a única ambição que me anima seria a de poder dar um passeio pelo parque amanhã pela manhã. Por aqui, as regras em vigor permitem que o faça, desde que sem contactos sociais à mistura. Os patos e os gansos estão de volta, a migração invernal terminou, e em breve vamos ter uma nova geração de palmípedes, que nos lembrará que a vida é um ciclo, por muitos altos e baixos que apareçam.  

Não o farei, no entanto. Acho que é fundamental ficar em casa. E lembrar a todos que assim se deve agir.

 

As serras e a política

Passei os últimos dias na estrada. E vi partes do Alto Alentejo, das Beiras (Alta e Baixa) bastante secas. Bem mais secas este ano do que nos anos anteriores, quando, na mesma altura do ano, fiz percursos idênticos. Lembrei-me, mais uma vez, que a gestão das águas de superfície e subterrâneas vai ser uma das grandes questões que teremos de enfrentar. Não me parece, no entanto, que o assunto esteja presente no ecrã dos nossos políticos. Parecem não ver ou então, acham que é complicado e passam ao lado.

Como também haveria necessidade de definir uma política e um plano de reflorestação das terras e das serras, algo que é igualmente ignorado.

Quando me dizem que não há nada de novo na política, penso no muito que vi por fazer durante esta viagem. E na urgência de trazer para a agenda política dos próximos anos a água, as florestas e o reordenamento do território. Só que para isso, é preciso ter-se uma visão do país que alcance para além do imediato.

 

A tragédia das mudanças climáticas

Uma das zonas do globo que mais sofre com as mudanças climáticas, em particular com o aumento da temperatura média, é a Sibéria. O que aí acontece tem proporções gigantescas, como tudo o que se passa nessa parte da Rússia. O chefe do bureau moscovita do New York Times, Neil MacFarquhar, passou recentemente dez dias na região. Dessa visita, resultou um texto que o jornal nova-iorquino agora publica e que vale a pena ler. O endereço é o seguinte:

https://www.nytimes.com/2019/08/04/world/europe/russia-siberia-yakutia-permafrost-global-warming.html?action=click&module=Top%20Stories&pgtype=Homepage

A campanha para as europeias

A campanha eleitoral para as eleições europeias é, uma vez mais, uma desgraça. Por toda a parte, não apenas em Portugal.

Os candidatos são, de um modo geral, políticos de segunda escolha. Não voam muito alto. E quando o fazem, é para dizer umas banalidades sobre a Europa e para falar da política interna dos seus países de origem.

Não aparece ninguém, para além de Emmanuel Macron, que é um candidato indirecto, que fale do projecto europeu, do futuro da segurança comum, da nossa autonomia política perante as grandes potências, da economia de amanhã, digital, neutra em matéria de carbono, independente no que respeita à energia, da reforma das instituições europeias e de muitas outras dimensões que deveriam ser tidas em conta para reequilibrar os diferentes estados membros.

Que lástima!

Mais uma semana na UE

http://portugues.tdm.com.mo/radio/play_audio.php?ref=10359

O link para o meu programa desta semana na Rádio de Macau, um trabalho semanal de equipa com Hélder Beja, um homem de letras, e a jornalista Catarina Domingues. Ambos vivem em Macau há vários anos.

Fim de férias

Depois de um período de férias na Serra de Grazalema, a cerca de 100 Km a leste de Sevilha, está na altura de voltar à rotina da escrita. E a primeira observação é para deixar aqui dito que as aldeias espanholas têm mais vida do que muitas das nossas vilas. Têm maior variedade de lojas, mais serviços públicos e empresas privadas, e têm igualmente uma grande capacidade para transformar em atracção turística aquilo que a natureza colocou à sua disposição. Mas também é verdade que estão muito envelhecidas. Uma boa parte dos seus residentes é constituída por pessoas de idade avançada. Dá mesmo para dizer que abrir um comércio de bengalas não será uma má ideia.

 

COP 21: da política à economia

Não sei se será sensato esperar muito das delegações oficiais presentes na conferência de Paris sobre as alterações climáticas. Vários governos estão na COP 21 sem terem preparado um plano concreto, que defina o quadro nacional de redução de emissões de carbono e de promoção de energias alternativas. Outros estão na reunião à espera de contribuições dos países mais ricos, no seguimento da proposta de criação de um fundo global que compense os países menos desenvolvidos, que são simultaneamente os que menos gases de estufa produzem. Outros ainda ir-se-ão opor a tudo o que possa soar a obrigação de agir.

O mais provável é que se fique, de novo, pelo menor denominador comum, no que respeita à parte governamental da COP 21.

Mas também é um facto que existe hoje uma consciência muito mais apurada da urgência do aquecimento global. O processo que começou em 1992, com a conferência do Rio de Janeiro sobre o meio ambiente, ganhou uma vastíssima gama de adeptos. Muita gente, um pouco por toda a parte, sobretudo nos países que mais pesam em termos de dióxido de carbono, sabe que é preciso tomar medidas que evitem um aquecimento superior a dois graus centígrados. A opinião pública pode, assim, exercer uma pressão significativa sobre as opções políticas em vários países mais desenvolvidos.

Todavia, tem sido sobretudo ao nível do sector privado que que se têm conseguido progressos assinaláveis. As empresas, incluindo as multinacionais, sabem que investir em tecnologias verdes é rentável. Reconhecem também que a redução do consumo de água, o melhor isolamento dos locais de trabalho, a utilização inteligente da produção de proximidade, e muitas outras técnicas têm um impacto positivo sobre a diminuição dos custos. Permitem, além disso, ter uma imagem positiva junto dos consumidores. Por isso, existem hoje várias mãos cheias de iniciativas ambientais e de investimentos verdes postos em prática pelo sector empresarial.

Essa é a via mais provável para obter resultados que tenham um impacto positivo sobre as emissões de carbono. Quando se alia a perspectiva de ganho à possibilidade de melhorar as condições de vida de todos, as hipóteses de sucesso são muito maiores.

O que é fundamental é que os políticos, em Paris e depois, reconheçam que o seu papel é, acima de tudo, o de não criar obstáculos burocráticos à expansão dos diferentes ramos da economia verde.

 

 

 

O nosso comportamento e as mudanças climáticas

Na altura de decidir que meio de transporte iria utilizar para me deslocar ao hospital, do outro lado da cidade, lembrei-me da publicação, nesta segunda-feira, do quinto relatório da Painel Intergovernamental da ONU sobre as Mudanças Climáticas. O relatório, que resulta do trabalho colectivo de 837 cientistas de renome, espalhados pelo mundo, é bem claro sobre a necessidade de mudar de vida, tão depressa quanto possível, para que se possa ainda evitar o pior cenário, em termos de aquecimento global.

 

Vale a pena ler o relatório. Como também seria útil que a comunicação social aproveitasse melhor as principais conclusões que dele constam e as divulgasse. É um assunto muito sério, com consequências globais. Precisa de entrar na agenda da opinião pública e fazer parte integrante das preocupações das forças políticas.

 

Mas voltando à decisão que tinha que tomar, e por ter acabado de folhear o relatório em questão, acabei por me descobrir a comparar custos. Não apenas os custos monetários -2,20 euros de elétrico, quase 20 euros, se fosse de carro, adicionando o valor da gasolina ao do estacionamento – nem tão pouco os custos em termos de tempo de trajecto: 41 minutos de eléctrico, um pouco mais de 30, indo de carro. Pensei nos custos ecológicos: 264 gramas de emissões CO2, no transporte público, contra 1391 gramas, caso utilizasse o meu veículo.

 

Qual foi a decisão que tomei?

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