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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A Cimeira Africana (UA)

No Continente Africano, uma mulher em cada 16 morre, na altura de dar à luz. Os riscos de vida, ligados à gravidez, são enormes. A mortalidade materna, bem como a mortalidade infantil, continuam a matar muitas mulheres e crianças africanas. Há uma correlação inversa entre o nível de desenvolvimento e estes indicadores de mortalidade.

 

Por reconhecer que esse tipo de situação não pode continuar, a União Africana fez desses dois grandes problemas sociais o tema central da sua cimeira anual, que hoje começou em Kampala, a capital do Uganda. O Presidente de Moçambique apresentou aos seus pares a experiência do seu país, que foi, em 1981, o primeiro a lançar um programa nacional de saúde materno-infantil. Tive a honra de estar à frente do escritório do FNUAP- o Fundo da ONU para as Actividades de População - que formulou e financiou esse programa.

Mulheres das areias

 

 

Esta mulher foi a a nossa primeira guia, ontem, nos tempos perdidos no deserto de Ennedi.

 

Uma imagem forte, de gente de coragem, que vive no meio do vento e da solidão.

 

 

Cores do deserto, na segunda aldeia visitada.

 

 

A aldeia, em pano de fundo. As terras são áridas, só as mulheres são férteis.

 

 

Fotos copyright V. Ângelo

 

 

 

Vidas novas

 

 

 

 

Uma das mulheres da polícia especial que estamos a treinar. Nem tudo e' negativo, as mulheres, mesmo nesta parte do mundo, estão cada vez mais presentes em sectores que ate' há pouco lhes estavam fechados.

 

Esta mulher e' uma das especialistas na luta contra as violações e a criminalidade violenta, fortemente armada e assassina. A cara serena e' de quem não tem medo.

 

 

 

 

Mais agentes do mesmo destacamento, mulheres destemidas, que treinamos para operar em campos de refugiados e de gente deslocada, em zonas semidesérticas. Mulheres de combate. Fazem bem 'a alma.

 

 

Uma imagem nova e mais igualitária da mulher no Sahel.

 

 

Fotos Copyright V. Ângelo

Viva

 

Copyright V. Ângelo
 
 
Esta jovem tem razão para ter um ar desconfiado. A violência contra as mulheres, nesta parte do mundo, como em muitas outras, e'  frequente e brutal.
 
Ainda ontem, pouco passava das cinco da tarde, morreu 'a frente da entrada do nosso comando central uma jovem que teria a idade desta rapariga.  Ia num camião militar, do Exército Nacional Chadiano. Um camião  que se dirigia para fora da cidade. Transportada contra a sua vontade, muito provavelmente, e para ter um tratamento, logo que começasse o deserto, de uma grande violência.
 
Quando o pesado se aproximou do nosso campo, um quartel 'a saída de N'Djamena, onde se encontra o meu escritório principal, bem como uma parte do comando militar das forças internacionais, a jovem pensou ver uma oportunidade de escapar ao que a esperava um pouco mais longe. Saltou do camião em andamento.
 
Só os gatos, diz o ditado, caiem sobre as suas patas. A jovem estatelou-se no alcatrão. Teve morte imediata. O camião dos soldados do Chade ainda abrandou um pouco. Depois, acelerou e desapareceu. Os meus sentinelas, soldados também eles, mas da Albânia, acorreram imediatamente ao local. Foram 50 metros de corrida para a morte, com o coração na boca. Apenas para constatar que o coração desta jovem já  não tinha mais nada para dizer.
 
Mais tarde, a mãe veio identificar o corpo. Foi uma cena indescritível. Os gritos de dor entravam-vos pelo campo e arrefeciam-nos o cérebro, deixavam-nos paralisados.  Era o cântico antigo da tragédia de todos o sem-poder, o horror sonoro do desespero de quem e' humilhado todos os dias. Um grito que se repete, todos os dias, nos mais diversos buracos  do mundo.
 
 

 

Viagens nas Terras do Sul

 

 

Hoje estou de volta às terras onde os rios são de areia. Tiveram água há milhares de anos.

 

 

Outro rio de areias secas. Note-se as quintas demarcadas por sebes de espinhos. Aqui vivem pessoas. O que parece seco faz viver famílias.

 

 

Neste curso de ...areia viveram peixes, crocodilos, aves piscatórias, houve vida. Há muitos anos, que o mundo é feito de mudança.

 

 

Nesta zona chove uns milímetros mais, por ano. O rio, durante umas horas, tem água. Existem mais árvores.

 

 

As mulheres escavam o leito do rio, à procura de água.

 

 

Copyright V. Ângelo

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