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Crescemos quando abrimos horizontes

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Conselho de Segurança

Amanhã, apresento um relatório ao Conselho de Segurança sobre a situação no Chade e na República Centro-Africana.

 

A insegurança ao longo das fronteiras com o Darfur, quer no Chade quer na RCA, impede o trabalho humanitário de apoio aos refugiados, às populações deslocadas e aos grupos vulneráveis. Os riscos para o pessoal das Nações Unidas  e das ONGs são um facto da vida quotidiana. Por outro lado, o recrutamento para fins de guerrilha de jovens e crianças nos campos, por grupos rebeldes, tem lugar de um modo sistemático e com toda a impunidade.

 As estruturas da administração do Estado, ao nível local, são muito  insuficientes e têm uma capacidade de intervenção reduzida. Não há juízes, apenas o sistema tradicional, mas muito adulterado, de justiça funciona. As violações dos direitos humanos são frequentes e sem consequências para os responsáveis.

 

Vou pedir ao Conselho meios militares mais importantes, apoio logístico adicional e mais fundos para poder treinar as policias e as gendarmerias do Chade e da RCA.

 

Sei que certos membros permanentes do Conselho consideram que a autorização de uma força militar como a que eu vou sugerir pode tornar a mobilização de capacetes azuis  para a RD do Congo mais dificil.  Mas a verdade é que sem meios, num território de operações que é três vezes maior do que Portugal, quem acabará por pagar os custos serão as populações que precisam de ajuda. Sem segurança , essa ajuda será muito limitada. Nalguns casos, onde os perigos são maiores, não terá mesmo lugar.

 

Veremos o que o Conselho vai decidir.

 

 

 

A candidatura ao Conselho de Segurança

 

A decisão relativa ‘a candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2011-2012 deve merecer todo o apoio.
 
 E o facto do Presidente Cavaco Silva ter feito do anúncio dessa intenção o momento forte da sua presença em Nova Iorque, na altura da abertura da Sexagésima – terceira Assembleia-geral, e’ de louvar. O empenho do Chefe do Estado e’ fundamental num processo altamente político e difícil como e’ o de uma candidatura ao Conselho de Segurança.
 
De facto, não vai ser fácil concorrer contra a Alemanha ou o Canada’. São países com máquinas diplomáticas bem rodadas, com uma presença de peso nas organizações internacionais, e com recursos financeiros importantes. Mantêm relações diplomáticas com uma vasta rede de países, e combinam bem a diplomacia económica com a ajuda ao desenvolvimento.
 
Vamos precisar de uma boa estratégia de contactos, de um orçamento específico e do empenho profundo dos nossos serviços diplomáticos. Mas não só. Os nossos políticos terão que desempenhar um papel muito importante, que a questão não e' apenas de natureza diplomática.  
 
Vai também ser necessário que Portugal esteja mais presentes nos grandes debates internacionais e nas missões de manutenção da paz. Assim será um candidato mais credível.
 
Mas mesmo que se não consiga o assento, vale a pena fazer o esforço. O país sairá sempre ganhador, com uma imagem exterior mais dinâmica e uma presença internacional mais sentida, mais nítida, que nos faz falta por agora.
 
 

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