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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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A mentira da Justiça

O que aconteceu e continua a acontecer no nosso Ministério da Justiça, sobre as falsidades que oficialmente foram transmitidas a Bruxelas sobre o procurador europeu, não deve ser classificado como uma trapalhada. É bem mais do que isso. E muito grave. É um abuso do poder, por parte de um grupo de governantes que pensa estar de pé e cal na mó de cima. Olham à volta e não vêem oposição que lhes faça medo. Sentem-se seguros e, por isso, seguem o velho princípio do quero, posso e mando, ao qual juntam o igualmente velho hábito da política portuguesa, o compadrio.

Dito de outra maneira, é uma política sem ética. Corrupta até ao tutano. Sim, que a justiça faz parte do âmago do Estado. É uma função essencial de soberania que se mostra tão desvirtuada como muitas outras.

A Ministra não se demite e o Primeiro-Ministro não se manifesta. Estamos bem entregues.

O governo ignora a importância da sinistralidade rodoviária

O cabeçalho grande do Público de hoje lembra-nos que a morte nas estradas e nas ruas de Portugal continua em alta. Mais 12% de mortes por acidentes de viação, em 2018.

Já o disse – e quero afirmá-lo de novo – que a questão da sinistralidade rodoviária é um problema político. Deve merecer a atenção prioritária de quem manda. Assim acontece noutros países. Um aumento como o que ocorreu o ano passado e os altos níveis de sinistralidade que se conhecem há anos no país revelam um poder político desatento, indiferente, mesmo, a um problema que é bastante grave e que traz muita tragédia para muitas famílias portuguesas, cada dia que passa.

Os dois lados da medalha

Os últimos dias têm sido férteis. As manifestações de incompetência e parvoíce do governo sucedem-se umas às outras. Os casos mais emblemáticos, no pior sentido, terão sido a loucura do chamado programa VEM, que bateu muitos dos níveis anteriores do ridículo político, e a incapacidade de gerir a tempestade num copo de água à volta das listas especiais no sistema tributário.

Do outro lado do espectro, para a boa sorte do governo, a oposição mostrou ser, ela própria, tão incompetente e tola como a malta do poder. Mostrou, ainda, que anda à deriva e que não tem coragem política para falar claro.

Mudos e quedos

A situação económica de Portugal é muito preocupante. Os bancos precisam urgentemente de uma injecção de capital para poderem, de novo, financiar a economia. A agricultura deveria ter um plano de modernização e dinamização. E várias indústrias pedem apoio em termos de inovação e abertura de novos mercados. E assim sucessivamente.

 

Sem contar que as autarquias podiam ser mobilizadas para dar apoio a iniciativas económicas ao nível local.

 

Por que será que ninguém, no governo e na oposição, está a falar disto?

Os corredores do poder

Copyright V. Ângelo

 

 

Não há motivos para surpresas.

 

Pedir a um partido, que só existe porque congrega os votos do protesto com os da frustração, a que se juntam mais uns pós de simplismo moralizador, que tenha, na Assembleia da República ou fora dela, uma política madura e responsável, é como pedir a um alcoólico que se mantenha sóbrio.

 

Como também não é surpresa que os mestres do governo aproveitem a ocasião para, tal como donzela manchada, atacar aqueles que são, de facto, sem mais, com todas as suas fraquezas, uma alternativa de poder. Nenhum maroto gosta que lhe chamem maroto em público. Mas, se é um maroto esperto, sabe bem onde focalizar a sua indignação de patife ofendido.

 

Ver a principal oposição a vacilar, também não tem nada de novo. Faz parte da falta de liderança política, da fragmentação que caracteriza o agrupamento.

 

Não será igualmente surpresa ver os profissionais do comentário político, gente de muitas palavras e pouco crédito, passar horas, nas televisões e nos jornais, a interpretar uma irresponsabilidade. Na aldeia que nós somos, os compadres falam do que sabem, das coisas pequenas, do que passa pelo adro da igreja.

 

Dizer que, lá fora, a nossa imagem fica pior com um anúncio de uma jogada parlamentar sem pés nem cabeça, é um exagero. Quem segue a situação, nas principais praças, sabe o que vale uma bagatela desse género.

 

Os corredores do poder deveriam convidar à serenidade. E à reflexão.

Com a corrente, a toda a demagogia

Passei muitos anos a ver e acompanhar a política dos outros, em vários cantos dos buracos do mundo. Tenho, agora, um pouco mais de disponibilidade para seguir a política da nossa terra. Há dias em que fico alarmado, como será possível que o país esteja a ser dirigido, no governo e na oposição, por gente assim. Mais. Que grande confusão vai nessas cabeças. E que demagogia, meus senhores e minhas senhoras. Estão todos a chutar para baixo, uma loucura de populismo sem princípios nem elevação.

 

Um deputado ilustre, homem bem preparado tecnicamente, embora não tenha muito jeito para a política de massas e de jogos de corredor, dizia-me ontem, com a sinceridade que vem de anos de amizade, que nem ele entende o que os dirigentes do seu grande partido querem.

Tempos de crise e a crítica da cegueira

Dia 5 de Outubro, Dia da República, e' sempre um dia especial para Portugal.

 

Hoje, o Presidente falou sobre a crise, num discurso sereno e lúcido, chamando-lhe " tempos difíceis ".

 

São, de facto, tempos de grande pobreza para muitos dos portugueses. Pobreza económica, primeiro, e de carência social, em seguida, que os serviços públicos tratam o Ze' como quem trata um mero número. 

 

Falou o Presidente da cegueira dos políticos que não querem ver as dificuldades. Que as negam.

 

E' verdade. Em muitos casos, e' a atitude de quem vem de cima e trata os outros como meros subalternos, pobres diabos invisíveis. Há uma cultura de classe em Portugal, que também penetrou as veias da classe política, que leva a ver muitos dos cidadãos como seres de qualidade inferior.

 

Talvez essa atitude venha dos tempos da Monarquia.

Pedro a Presidente

A decisão do PSD de considerar Santana Lopes como candidato 'a Câmara de Lisboa e' coerente com a rota que o Partido tem vindo a seguir.

 

Depois de ter eleito uma senhora que representa bem o passado, cabe agora escolher um senhor que não e' mais do que um dos nossos desastres históricos enquanto governante. Pedro e' um homem de outrora, improvisador e imprevisto.

 

Todos se lembrarão da sua actuação atabalhoada de aprendiz de Primeiro-Ministro, a começar pela desastrada tomada de posse, ate' ao acto final de ser convidado a ir dar uma volta.

 

Com um PSD assim, o Governo fica mais descansado.

 

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