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Crescemos quando abrimos horizontes

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Sábado, véspera da Páscoa

Sábado de Páscoa. Uma parte da cidade de Bruxelas foi para a beira-mar. Organizaram-se, mesmo, comboios especiais, para responder à demanda e para evitar os engarrafamentos nas autoestradas. Outra parte, está a apanhar Sol nos parques da cidade. Que isto de ter 26 graus ao começo da tarde não pode ser desperdiçado.

Curiosamente, muitos dos jovens acham que é uma excelente ocasião para ter férias. O come;o da Primavera. Porém, não têm uma ideia clara – alguns não têm ideia alguma – do que significa Páscoa. Para além dos ovos de chocolate, para os mais pequenos, que os procuram nos jardins.

Assim se trata uma cultura milenária. Com Sol, praia e chocolate.

Coisas santas

Nesta Sexta-feira de Páscoa, lembrei-me da visita recente que fiz ao Buda Deitado (ou Reclinado) em Yangon, a capital económica da Birmânia. E na importância da religião nesse país, incomparavelmente mais crente do que nosso caso. E, nalguns casos, tão intolerante como nós. Nomeadamente em relação aos muçulmanos de certas regiões da Birmânia.

Ora, num dia como o de hoje, a tolerância e aceitação das diferenças são dimensões que convém sublinhar.

 

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Copyright V. Ângelo

 

 

Domingo de Páscoa e das diferenças

Domingo de Páscoa. A minha rua está vazia. Como se tratava de um fim-de-semana prolongado, os vizinhos saíram da cidade. Fico uma vez mais com a impressão que nesta rua não há crise. Há, isso sim, um grande interesse pelos dias feriados. Como se a vida quotidiana fosse um mero compasso de espera, entre períodos de lazer. Nisto, a Europa é muito diferente dos Estados Unidos, para já não falar da China. Na América há menos feriados, férias anuais mais curtas, menos pontes.

 

 E existe também uma outra grande diferença: neste país onde me encontro, quem chega aos 65 anos é obrigado a parar e a ir para a reforma. Não pode, excepto em casos muito excepcionais, continuar a exercer uma actividade laboral remunerada. Nos Estados Unidos, é frequente ver pessoas de idade avançada ainda a trabalhar. O sistema de reformas não é tão generoso como o europeu.

 

Afinal, o “mundo global desenvolvido” tem muitas disparidades. O que nos parece ser a verdade absoluta é visto por outros de um modo bem diferente. É bom pensar nisso.

 

 

Às voltas

 

Os grandes títulos da imprensa internacional de hoje continuam a ser sobre a Igreja Católica, a fotografia do Papa aparece nas primeiras páginas de vários jornais de referência, sobre a crise económica internacional, incluindo a paridade do renminbi, a moeda chinesa, com o dólar americano, mais a falta de vigor da economia Europeia, quando comparada com a dos EUA, da China ou da Índia - este assunto merece um editorial de primeira página no Le Monde, com o título bem sugestivo de "Europe, reveille-toi". A estes temas juntam-se os conflitos no Afeganistão e no Iraque, a insegurança no Paquistão, o assassinato da relíquia do apartheid que foi Terre'Blanche, mas acima de tudo o lançamento de uma nova maquineta computorizada, capaz de fazer tudo e mais alguma coisa, o iPad.

 

Ou seja, não há grandes novidades. O que permite tempo para viagens tranquilas e para reflectir. Dois luxos juntos, que no meu caso, são como um milagre. Dever ser da época festiva.

A igreja grande

 

Copyright V.Ângelo

 

Neste Domingo de Páscoa convido o leitor a visitar a Igreja Matriz de Birao, capital da região de Vakaga, na República Centro-Africana, bem perto da fronteira com o Sudão.

 

Com o tempo, a igreja, que como deve ser, está situada na zona central de Birao, perdeu os fiéis. Hoje é um edifício sem vida, numa terra que é cada vez mais islâmica. O Islão conseguiu penetrar ao nível popular, ganhar raízes locais, sobreviver às crises políticas e aos conflitos armados. A região está, hoje mais do que nunca, virada para o Sudão muçulmano. Bangui, a capital da RCA, fica longe, o cristianismo é uma religião de brancos e de gentes das cidades, um mundo distante, estranho, nestas terras bem estranhas.

 

 

Saber esperar

Sábado de Páscoa é um dia de transição, na cultura que nos rodeia. De um lado, uma Sexta-feira em que a esperança é crucificada. Do outro, um Domingo que nos desperta uma nova luz, nos abre horizontes, nos faz acreditar na vida.

 

É preciso saber esperar. Ter coragem. Ultrapassar os momentos difíceis. Acreditar no futuro.

Um dia cinzento

 

Um Domingo de Páscoa que tenha com pano de fundo o  que se diz em Portugal sobre a política -- parece que as mini-saias são o grande tema de reflexão nacional, neste momento, num país após Faro --, sobre a crise e também sobre a Europa, tem que ser sem dúvida um dia cinzento.

 

 

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