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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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CPLP dos bacocos

A CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, continua a ocupar uma parte significativa do espaço de debate público em Portugal.

 

A admissão da Guiné-Equatorial está no centro das discussões. O assunto foi objecto de debate na Assembleia da República portuguesa, onde uma moção de censura vinda dos Bloquistas foi a votação e perdeu. A moção pode não ter tido qualquer importância, em termos de política externa, por ter sido derrotada. Serviu, no entanto, para mostrar que o Partido Socialista está dividido em duas metades. Pelo menos na Assembleia.

 

Entretanto, Pacheco Pereira afirmou, com aquela certeza beata que o anima e faz falar, que a questão da Guiné- Equatorial foi uma humilhação para o governo português. Aproveitou, também, para lançar mais uma farpa e dizer que Portugal não tem política externa.

 

Humilhação não terá sido.

 

Já aqui disse que Portugal não é o dono da CPLP, nem a organização se deve identificar apenas com os interesses de Portugal. Também não vale a pena pensar na relação com os outros estados da CPLP a partir de uma maneira de ver inspirada num choradinho pós-colonial, com as lágrimas e os sentimentos de quem não pode aceitar que as antigas colónias já não fazem parte do império. A CPLP não é a sombra de uma colonização que ainda não foi suficientemente aceite. Temos que descolonizar as nossas cabeças bem pensantes.

 

Aliás o problema é o de saber o que é e para que serve a CPLP. Não será para manter a língua portuguesa nas antigas colónias, que para isso não tem servido para nada. Nem será para lembrar aos outros Estados que foram dependências de Portugal. Também não servirá para criar um espaço político entre países com interesses muito diversos e com capacidade de intervenção estratégica muito desigual.

 

A CPLP é um mito. E como tal deve ser cultivada. E vista.

 

Mas o maior mito é pensar que a CPLP existe de facto. Sugiro que se vá ao Brasil e se pergunta aos intelectuais mais esclarecidos e bem informados o que pensam sobre a CPLP. Nada. Nem sabem o que é.

 

E esse é o grande desafio.

 

Malabo é pouco mais do que nada, no grande ou pequeno esquema das coisas da CPLP.

 

A verdadeira humilhação vem, isso sim, do Brasil.

 

E de Angola, em seguida. De uma Angola cuja capital se chama arrogância.  

 

Depois, temos a nossa humilhação caseira, a que vem de ver os nossos intelectuais, aqueles que ainda pensam que o mundo gira à volta de uma Lisboa de província e de bacocos, a bater no peito e a lançar petardos políticos.

A impotência dos intelectuais

Li hoje mais um texto de reflexão de Pacheco Pereira e fiquei a pensar como é possível que um intelectual como ele se tenha tornado tão azedo e revoltado.

 

Uma revolta quase cega, num homem inteligente como ele, é ou não uma indicação clara do falhanço da nossa classe intelectual?

Vitórias e sabedorias

 

Este texto está a ser escrito a alta velocidade, numa bela manhã de um Outono com Sol, no TGV entre Bruxelas e Paris. O pequeno-almoço, que está incluído no bilhete do comboio, foi de boa qualidade. Mas não é a qualidade que nos faz pensar em Portugal. É a alta velocidade, a polémica, a nossa aptidão para discutir o já resolvido noutras terras.

 

Parece, ao ver os resultados das eleições de ontem, que os nossos projectos de TGV vão para a frente. Ainda bem. A economia, a interligação com o grande mercado que é a Espanha, todos precisam de novas oportunidades.

 

Ganhou a aposta na infra-estrutura.

 

Mas ao nível da superstrutura que é a política, como se reconhece quem ganhou? Para lá da resposta óbvia de quem vai ser convidado a formar governo, penso que conta muito ganhar deputados. Afinal, estamos ou não, numa democracia representativa?

 

Quando um partido perde um grande número de assentos, a verdade é que leva uma  sova  do eleitorado.  O partido que ganha deputados, ganha força. Essa é que é a verdade.

 

Derrotada sai a formação que tinha reais hipóteses de ser governo e que deixou escapar a ocasião. As hipóteses existiam. Havia muita gente à procura de alternativa. Como a não encontraram, resolveram ir passear. Talvez para ver onde vai ser construído o novo aeroporto de Lisboa e por onde vai passar o TGV da nossa esperança.

A outra crise, a do PSD

O PSD, tal como o sitema financeiro internacional, não consegue sair da sua crise de liderança.

 

Com Pacheco Pereia a bater com a porta na cara da Dra. Manuela, depois de ter feito campanha a seu favor, com o Santana a dividir as hostes, e a confundir os eternos oportunistas do Partido, que ficam sem saber em quem apostar, e o Senhor de Gaia a ressuscitar nas frase envenenadas que vai semeando na imprensa, temos a espiral de crise em aceleração.

 

Como nos bancos, e' um problema de confiança e liquidez.

 

De confiança, por que já ninguém acredita no grupo dirigente do costume.

 

De liquidez, por que os mais aptos retiraram-se do jogo, deixando em cena os que pouco crédito têm.

 

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