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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Sem escrita

Hoje e na próxima semana não escrevo no Diário de Notícias. É um pequeno intervalo de verão. Quando se está completamente fora do ambiente habitual é difícil encontrar espaço e ambiente que possibilitem a escrita. Escrever uma coluna semanal de qualidade, que é o que procuro fazer, é uma tarefa dura, trabalhosa, delicada. Não pode ser executada entre dois mergulhos na piscina, nem a despachar, como quem apenas cumpre um ritual.

Voltar aos velhos equilíbrios

Deve ser do confinamento prolongado, mas noto que várias pessoas conhecidas estão a ficar mais intolerantes. Quando falam de política ou de personalidades públicas, nas áreas da política e da intervenção social, perdem facilmente o equilíbrio. Os comentários que emitem são mais radicais, mais definitivos, mais ofensivos também.

Creio que é altura de lembrar a todos que os passeios higiénicos não estão proibidos. É bom apanhar vento no rosto e refrescar os olhos e a cabeça.

Não podemos deixar que a pandemia nos torne mais extremistas. Um país de extremistas e de gentes de ideias feitas é um país que não está bem consigo próprio.

A escrita semanal

O meu texto de ontem no Diário de Notícias, em que falava de Robert Mugabe e de Donald Trump, despertou interesse. Curiosamente, a versão em inglês, traduzida em segundos por meio de Inteligência Artificial e editada por mim, atraiu quase um milhar de leitores.

As duas mensagens principais por detrás das palavras escritas eram as seguintes: primeiro, que é preciso lutar pela democracia todos os dias; segundo, que a União Europeia deve dar uma prioridade absoluta às actividades que reforcem a sua coesão interna.

Claro que havia outras mensagens. Mas parece-me importante sublinhar essas duas.

Também quero esclarecer que as minhas crónicas procuram ser um misto de análise combinada com a promoção de uma certa maneira de ver a política. Não se trata de exercícios académicos. Igualmente, não são expressões de vaidade. Na verdade, o objectivo é construir um pensamento novo, que contribua para o progresso social e para o respeito por cada uma das pessoas. A análise é, por isso, enviesada. Mas no bom sentido.

Sobre os medíocres

Como sabem, sou um estudioso do pensamento de Confúcio. Peço, por isso, licença para hoje parafrasear o grande mestre. A mensagem é que quando a boa governação prevalece, o sábio mantém-se direito, como uma flecha. Se for necessário intervir, será para apoiar.

Quando dominam os medíocres, a postura do sábio não se altera. Mantém a verticalidade. Mas retira-se e deixa de falar dos assuntos do Estado. Se falasse, os medíocres não entenderiam e ficariam profundamente ofendidos. Ora, um medíocre ressentido, mas com poder, é um perigo. Joga à marrada.

Os pensadores e os escrevinhadores

Questionar é o ponto de partida do acto de pensar. Só é possível se houver liberdade e se o pensador tiver a coragem e a imaginação suficientes para dar bom uso a essa liberdade. Muito do que aparece escrito e é dito é apenas uma repetição do que outros criaram, sem se acrescentar um qualquer laivo de interrogação ou de dúvida. Nesses casos, aquilo a que eles chamam pensamento mais não é do que um eco.

Infelizmente, há quem ache que repetir e mencionar autores ilustres, sem qualquer pensamento crítico, é uma prova de cultura, de formação académica e de inteligência. Eu não vejo isso assim. Considero essas manifestações mera vaidade, exibicionismo, oportunismo e pobreza de espírito.

O verdadeiro pensador procura reequacionar o que já foi dito e colocar a questão no contexto actual. Depois, tenta entender o que essa questão pode significar na definição dos tempos futuros.

Na realidade, duvidar é a essência do progresso.

 

O ano novo e as velhas lições

Neste começo de ano, lembro a mim próprio o que a experiência me ensinou. Ou seja, perante a adversidade e os grandes reptos da vida, é fundamental manter a calma e ser guiado pelo bom senso na análise das soluções ou respostas possíveis.

Com todos os desafios que temos pela frente, parece-me importante não perder de vista essa linha de acção.

Optimismo em política

Espera-se de um líder político que projecte uma atitude positiva. A nação precisa de acreditar no futuro. Aí reside a essência da política. O resto é administração pública. Por isso, acho preferível votar num dirigente que consegue fazer passar uma mensagem optimista, do que apoiar um pessimista, por muito sagaz e moderno que seja, mas que se revela incapaz de mobilizar os cidadãos. Mais ainda, sempre considerei que o negativismo e o bota-abaixo sistemático não levam a parte alguma. O extremismo, de direita ou de esquerda, deve ser visto apenas como uma nota de pé-de-página, fora da esfera governativa. No meu quadro de referência, qualquer aliança com um dos extremos pouco mais é do que um ato de oportunismo político. Como tal, só é aceitável em casos excepcionais e por um tempo limitado.

Silêncios em tempos de crise

https://www.dn.pt/edicao-do-dia/01-ago-2020/este-tempo-nao-e-para-estatuas-12483419.html

O link que aqui deixo leva ao meu texto desta semana no Diário de Notícias, edição impressa em papel de 1 de agosto. 

Aconselho uma leitura de todas as palavras do meu escrito. Cada palavra tem o seu peso relativo. 

Obrigado. 

Percursos e lideranças

É fundamental que se saiba para onde se quer ir. Como também é muito importante ter sempre presente qual foi o ponto de partida.

Muitos de nós não temos uma ideia clara sobre o destino, nem mesmo um  pouco de discernimento sobre o caminho que será mais apropriado escolher. Vamos andando, ao sabor dos ventos que sopram e das modas que outros inventam. Não temos agenda, temos apenas dias e um bom sopro de vida. Se nos perguntassem como justificamos o oxigénio que respiramos, a nossa pegada ambiental, ficaríamos incomodados com a questão mas incapazes de lhe dar uma resposta coerente.

Também nos esquecemos facilmente do ponto de partida. Ora, existem grandes diferenças entre nós. Há quem tenha nascido no andar de cima, com vista para a praça principal e para as avenidas largas, outros, na cave ou no telheiro. Gosto de perguntar a quem está no poder, seja que poder for, que faziam os seus pais e os seus avós. Uma grande parte dos que estão hoje em lugares cimeiros provêm de círculos sociais elevados. Nunca experimentaram uma situação de inferioridade social, não testemunharam o desespero de quem não se consegue fazer ouvir, não souberam o que é nascer e crescer na pobreza. Por isso, não entendem o que muitos lhes dizem, quando falam das dificuldades da vida.

Esse é um dos problemas do poder.

Por outro lado, convém lembrar que a liderança se aprende com o caminhar, sobretudo se o percurso vier de longe e tenha marcado pontos, deixado bandeiras que mostrem ao vento que passa que houve sucesso.

 

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