A nossa vizinha China
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/01-jan-2021/e-o-premio-vai-para-a-china-13185734.html
Link para o meu texto desta semana no Diário de Notícias. Agora escrevo às sextas.
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https://www.dn.pt/edicao-do-dia/01-jan-2021/e-o-premio-vai-para-a-china-13185734.html
Link para o meu texto desta semana no Diário de Notícias. Agora escrevo às sextas.
Este é o link para o meu texto desta semana no Diário de Notícias, publicado na edição de hoje.
A presença europeia no Sahel, que tem custos muito elevados, precisa de ser avaliada, revista e reorientada.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/12-dez-2020/nos-e-a-china--13124613.html
Este é o link para o meu texto desta semana no Diário de Notícias.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/14-nov-2020/uma-europa-mais-arrojada-13030013.html
Este é o link para o meu texto desta semana no Diário de Notícias, edição em papel de 14 de Novembro de 2020.
Alexander Lukashenko andou na escola política dos soviets. Por isso, acredita que uma vez chegado ao poder seria um erro largá-lo. Assim o pratica há 26 anos. E isso impede-o de ver que a população do seu país, a Bielorrússia, quer que ele desapareça da cena política. As eleições deverão ter expresso isso. Só que ele manipulou e baralhou os resultados, de modo a que a falsificação o mantivesse no poder. Os cidadãos estão nas ruas. Apesar da violência da polícia. Nós, neste lado da Europa, devemos dizer a Lukashenko que o tempo dos ditadores à moda soviética já acabou há muitos anos. Mesmo que a União Europeia não tenha a coragem de o declarar abertamente, a opinião pública deve ser clara: estamos com o povo da Bielorrússia e condenamos todas as falcatruas eleitorais e toda a violência contra as pessoas.
Creio que a contagem decrescente para Alexander Lukashenko já começou. E que poderá ser acelerada nos próximos tempos.
O meu texto de ontem no Diário de Notícias tinha várias mensagens, o que na realidade era excessivo para um escrito com um limite máximo de caracteres não muito alto. Para além do resto, a mensagem fundamental era simples: existe um risco de descarrilamento e conflito na competição por hegemonia entre os Estados Unidos e a China. Essa competição está a agravar-se e nenhum dos lados quer dar parte de fraco. Existe, além disso, o risco da Europa ser apanhada na engrenagem deste processo de confrontação aberta. Seríamos arrastados para uma crise grave que não é no nosso interesse.
A Europa deveria definir uma política externa mais clara e independente, face às duas potências em disputa. Infelizmente, não existem condições para que isso aconteça. A política externa europeia continua dividida, quer no que respeita à China quer aos Estados Unidos. Fica, assim, enfraquecida e vulnerável às pressões vindas de um lado e do outro. Sobretudo, às que vêm de Washington.
Patético. Esse é o adjectivo que me vem à mente, ao ver os nomes dos políticos que deverão encabeçar as listas ao Parlamento Europeu dos dois partidos do centro – o PS e o PSD. Ainda pensei em ridículo, como palavra-resumo. Ou, em medíocre. Mas, patético traduz melhor a minha apreciação. E a minha preocupação, não escondo, pois é grande o desassossego que me inquieta.
Cada uma dessas personalidades é uma escolha lamentável. Pior ainda, numa altura em que a União Europeia se defronta com desafios existenciais, quer na frente interna quer nas suas relações estratégicas com três dos seus grandes vizinhos – os Estados Unidos, a Rússia e o Norte de África/Sahel –, para mencionar apenas o que me parece particularmente importante, na área das relações exteriores. E também num momento em que Portugal precisaria de reflectir sobre os seu papel no futuro de uma UE mais forte e mais coesa.
Vazio de ideias.
Patético, sim. Confirmo.
O programa desta semana do Magazine Europa, que hoje foi difundido pela Rádio Macau, interessa-se pelos 60 anos do projecto europeu. Faz referência à cimeira queterá lugar em Roma dentro de dias, a 25 de março, para marcar a efeméride. E entrevista a representante da UE para Hong Kong e Macau, a cidadã espanhola Carmen Cano.
Desta vez, os meus comentários abordam o futuro do projecto comum, numa altura de balanços e celebrações.
O link para o programa de hoje é o seguinte:
Magazine Europa (21 de Março de 2017)
Vladimir Putin voltou a surpreender mesmo os mais atentos. Escrevi hoje sobre isso e espero que o texto esteja disponível amanhã. Uma das conclusões que tiro é que uma vez mais o Presidente russo mostrou ser um estratega de primeira linha. Outra, é que temos que repensar muito a sério a nossa relação política com Putin. O homem não é um amador e nós não podemos tratá-lo com base em análises superficiais. Ora, é isso que tem estado a acontecer, nomeadamente em Bruxelas.
O meu texto desta semana está disponível na Visão online:
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