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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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O patusco do Augusto

O Senhor Augusto Santos Silva é um patusco que por razões partidárias e compadrios é Presidente da Assembleia da República. Quem o conhece sabe que é um diamante à espera de ser polido. O problema é que muitos diamantes, uma vez trabalhados, saem com uma forma errada e acabam por ir para o caixote onde se guardam as pedras que apenas servem para cortar vidro.

Mas quem esteve com ele na Assembleia da República, naquela charla após o discurso do Presidente Lula da Silva, também é politicamente tosco. Aquilo parecia uma conversa de amigos, e não de personalidades do Estado, após uns aperitivos bem regados.

É este o nível de quem dirige algumas das instituições da República.

Perante isto, vou recomendar à minha porteira, que é viva como o diabo, que se candidate às próximas presidenciais. É preciso evitar que o Augusto tenha qualquer tipo de hipótese.

 

O PCP de sempre

Neste dia de mudança de direcção, ficou mais uma vez claro que o Partido Comunista Português não compreende a realidade em que o país se insere nem tem um projecto viável e mobilizador para Portugal. Continua a dizer as mesmas coisas que dizia há décadas.

É um partido sem futuro. E o novo dirigente pouco mais tem sido do que um funcionário da máquina. Como os outros, tem passado a vida a repetir aquilo que vem de cima. Agora será ele quem decidirá a letra, mas a canção será a mesma.

O PCP passa o tempo a insultar o PS e os outros partidos. Ele seria o único partido patriótico e verdadeiramente interessado nas pessoas mais vulneráveis. O eleitorado não vê as coisas dessa maneira. Basta ver quantos votam no PCP. E quanto aos insultos, se se disser que os dirigentes do PCP são estalinistas não creio que isso seja apenas um insulto. É a realidade.

  

O camarada festivo

O camarada fez um discurso de fecho de festa. Depois de uma festa assim, compreende-se que, ao falar da agressão contra a Ucrânia e das consequências que daí resultam, tenha metido os pés pelas mãos e não tenha falado da responsabilidade que cabe direitinha à Rússia de Vladimir Putin. Isto das festas seguidas de arengas para os amigos acaba sempre mal, com a conversa a cair na repetição de velhas parvoíces sem nexo.

Vozes assim não chegam à Escandinávia

Um dirigente político português disse hoje, numa declaração pública, que os pedidos de adesão à NATO, formulados quer pela Finlândia quer pela Suécia, resultam da "submissão desses países" e de Portugal aos EUA.

Os finlandeses e os suecos, que são povos muito independentes e determinados, ter-se-iam rido imenso, se essa declaração chegasse aos seus ouvidos. Mas como é frase sem nexo, não tem asas para voar. Fica por aqui, na lista das coisas sem importância. 

A tentativa de atentado e a nossa incompetência

Foi o FBI quem informou as autoridades portuguesas. As nossas instituições de segurança não haviam detectado que um jovem universitário estava a preparar um atentado. A informação teve que vir de longe, do outro lado do Atlântico, quando tudo se passava em Lisboa. Esta incapacidade de identificar um caso de alto risco é uma das grandes preocupações que este incidente nos deve levantar. Um líder político a sério chamaria a uma comissão parlamentar os responsáveis ao nível dos ministérios de tutela e das polícias e perguntar-lhes-ia como explicam esta falha de inteligência e prevenção.

Tanta conversa sobre as eleições

Passados oito dias, os jornais continuam cheios de comentários sobre o resultado das legislativas. Na verdade, já cansa.

As eleições revelaram um Portugal que mudou e que continua em mudança bem como um dirigente político que inspira confiança, realismo e moderação a uma parte significativa do eleitorado português. Quanto ao resto, será preciso esperar pela formação do novo governo, para que se possa perceber quais foram as lições que António Costa tirou dos resultados eleitorais. A composição do governo, o discurso de tomada de posse e as primeiras intervenções na nova Assembleia da República serão os momentos mais importantes dos próximos tempos. A partir daí será possível comentar com mais fundamento o que o novo ciclo político nos anuncia.

Para já, o que se diz e escreve serve apenas para encher horas de emissão e páginas de jornais. Só segue essas matérias quem não tem mais nada para fazer. Ou então, quem ganha a vida a especular, a criar factos políticos e a atacar ou repetir o que outros já disseram. Pessoalmente, não tenho nem tempo nem paciência para essas coisas. Sobretudo agora, quando a Europa se encontra numa encruzilhada perante um grupo dirigente russo que é um verdadeiro desafio à estabilidade e à segurança do nosso continente.

 

 

Demissão, o passo natural que quem perde deve dar

É prática habitual, nas democracias, que um líder partidário peça a demissão, após uma derrota pesada numa eleição. Uma derrota a sério descredibiliza politicamente quem esteve à frente da campanha. Tentar justificar o fracasso com a maneira como os adversários conduziram a sua estratégia é uma desculpa de mau pagador.

Trata-se de assumir a responsabilidade, que é isso que se espera de um dirigente democrático. Não é algo que deva ser pedido de fora, do exterior do partido. Mas também não deveria ser necessário chegar-se a uma situação em que a queda é imposta a partir de dentro. Deveria, isso sim, ser uma decisão imediata e livre do líder. Assim se percebe quem tem estofo de líder, quem compreende o que significa ser responsável e ter espírito democrático.

O PSD e o Monsieur Dupont

Não tive a oportunidade de seguir de perto o congresso do PSD. O mesmo terá acontecido à maioria dos portugueses. Assim, a pergunta que faço – e que muitos farão, os que viram a coisa de longe – é a de tentar perceber que imagem ficou, agora que esse acontecimento político chegou ao fim.

A resposta é difícil, porque o partido não tem bandeiras muito nítidas.  Dá a impressão que pode ser a alternativa a um governo liderado pelo PS, mas não avança com propostas concretas e mobilizadoras. É tudo muito genérico, mais do mesmo, mas dito por gente que não é do PS. Ora isso não é suficiente. Parece ser apenas conversa, propaganda partidária, sem nada de verdadeiramente transformador.

O país precisa de mensagens que sejam vistas pelos cidadãos como potencialmente transformadoras. E que digam respeito ao quotidiano das pessoas bem como ao futuro dos seus filhos, ou seja, que puxem o país para a frente. Só assim se mostrará garra política e espírito de missão. Sem isso, o resto é mais do mesmo, com personagens cinzentas e que projectam uma imagem oportunista.

Reflexões actuais

Duas breves notas políticas, tendo em conta a actualidade que se vive. Primeira: a ironia nem sempre é entendida. Pode mesmo acabar por ser utilizada contra quem a procurou utilizar. Em coisas sérias, como por exemplo em questões de defesa, é melhor ser-se claro e chamar os bois pelos nomes. Segunda: recuar, quando se tem razão, é sinal de fraqueza. Diminui a credibilidade do líder que assim procede. E a credibilidade é um bem precioso

A caminho das eleições

A mais de dois meses e meio das lições legislativas é muito difícil fazer prognósticos. Estamos num período de grandes incertezas e mudanças. Os acontecimentos que poderão ocorrer neste período pré-eleitoral e as campanhas que vierem a ser feitas pesarão mais do que o que tem sido habitual.

Também será importante escolher bem os candidatos que desempenharão um papel de bandeira. É aí que os partidos estabelecidos há mais tempo poderão ter alguma vantagem. Os novos partidos não têm gente conhecida e com credibilidade suficiente. E não vão conseguir apresentar listas de candidatos convincentes.

Um exemplo concreto é o do partido Chega. Além do chefe, não têm mais ninguém que se veja. A própria direcção central está cheia de pessoas de passado duvidoso. E o resto é gente sem experiência. Isto, independentemente das ideias que defendem, que são poucas, pobres e primárias.

Vai ser interessante analisar todo o processo.

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