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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

O porquê das sanções

Creio ser útil voltar a falar sobre as sanções que a União Europeia e o G7 estão a impor à Rússia. Esse é um debate que não está concluído, apesar da UE já ter aprovado sete rondas de sanções. Os cidadãos que estão de acordo com as sanções são a maioria. Mas os que as criticam merecem ser tratados com atenção. A opinião pública deve ter uma visão clara do que se pretende obter.

Obama escolhe Hillary Clinton

Barack Obama não procura yes-men nem yes-women para a sua administração. Só prova que é um líder a sério, sem medo das opiniões diferentes e das personalidades fortes. Compare-se a maneira com escolhe individualidades do mais elevado calibre com os "sim-senhor" que rodeiam os nossos dirigentes.

 

Vistas largas, meus senhores! 
 

Rivalidades internacionais

Na reunião de hoje, foi uma vez mais patente que na zona do Sahel há uma grande rivalidade entre a Líbia e o Senegal. Cada um procura assegurar um protagonismo desmedido, que acaba por ser a única razão de ser na tomada de posições sobre os conflitos regionais.

 

Wade do Senegal, de um lado, velho e cada vez mais fora do equilibro mental que tanta falta faz aos dirigentes políticos, e o Coronel das Tendas das  Areias, do outro, são dois actores 'a procura de um palco.

Nas reuniões tudo e' palmadas nas costas. Nos corredores, quando falam em voz baixa, no sussurros que cheiram a conspirações, dão facadas nas costas um do outro.

 

E' a arte da diplomacia.

 

Mas sempre com sorriso e com muita calma, que não há razoes para mostrar os dentes antes da dentada fatal.

 

 

O colapso dos pobres

O Secretário-geral das Nações Unidas considera que existe um risco muito sério de colapso dos sistemas bancários em certos países emergentes e em desenvolvimento, se a crise financeira internacional não for controlada nas próximas semanas.

 

A maioria dos países menos desenvolvidos não tem recursos financeiros suficientes para responder 'as dificuldades de tesouraria e de capitais dos seus bancos, e o FMI não será capaz de responder aos diferentes pedidos de ajuda que surgiriam nessa altura.

 

Se assim vier a acontecer, muitos dos ganhos em matéria de luta contra a pobreza irão pura e simplesmente por água abaixo. Abrir-se-á igualmente uma nova página na história da crise actual, que passara' então a ser verdadeiramente global.

Viagens...

Mais uma semana louca de viagens...Terça-feira em Nova Iorque, Quinta em Lisboa, Sábado em Bruxelas, Domingo em Paris, Segunda em N'Djamena...Depois, a fronteira... Sofre a escrita, o bloguista esta' fora de jogo...

 

Quem continua em jogo, parecem ser os rebeldes de todo o tipo, que se preparam para fazer das suas, no Sahel que me ocupa...Cada vez há mais informação de que os senhores das pick-ups estariam prontos a fazer umas incursões e a destabilizar o trabalho humanitário ao longo da linha de fronteira com o Darfur...

 

Por isso, lá estarei, durante a semana, a ver por onde param as modas, na linha de separação entre os Chadianos e os Sudaneses...

 

Quem pode falar de crise, para os comerciantes de armas?...Os senhores do Leste continuam  tão activos como de costume...

Que crise e' esta?

O comentário de LFBT ao meu blog sobre os prazos de validade dos partidos é um texto de grande importância, que deve ser lido com atenção. É uma reflexão profunda e inteligente sobre a crise actual, um desafio intelectual que nos interroga.

 

Levanta a questão fundamental que se traduz na pergunta: Que crise e' esta, que atravessa os Estados Unidos, passa para a Europa e atinge as economias da Ásia?

 

Diz LFBT que é uma crise de civilização, o fim de uma época,  e põe o assento tónico no facto de que o capitalismo nos colocou a todos, com o passar do tempo, numa situação de consumidores frenéticos, com uma estandardização das necessidades e uma produção em massa dos bens e serviços que corresponderiam 'as necessidades assim criadas.

 

Só que os consumidores não têm os meios financeiros para responder aos estímulos do mercado. Foram recorrendo ao crédito, ate' que se chegou 'a situação actual, quando já não há capacidade para refinanciar os empréstimos, nem para pagar as dívidas.

 

Pode haver desacordo em relação 'as conclusões a que chega.

 

Mas penso que a mensagem que procura transmitir é muito clara: é preciso voltar a colocar as pessoas, não o consumo, no centro das preocupações, e' preciso formular uma nova filosofia de vida, uma nova política que vá para além da primazia do capital.

 

O debate fica assim aberto.

 

Fica também por fazer o debate sobre o impacto da crise internacional na nossa própria crise económica e social nacional, que e' hoje evidente e inegável, a não ser que se ande de olhos vedados ou 'a caça de votos.

 

 

A candidatura ao Conselho de Segurança

 

A decisão relativa ‘a candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2011-2012 deve merecer todo o apoio.
 
 E o facto do Presidente Cavaco Silva ter feito do anúncio dessa intenção o momento forte da sua presença em Nova Iorque, na altura da abertura da Sexagésima – terceira Assembleia-geral, e’ de louvar. O empenho do Chefe do Estado e’ fundamental num processo altamente político e difícil como e’ o de uma candidatura ao Conselho de Segurança.
 
De facto, não vai ser fácil concorrer contra a Alemanha ou o Canada’. São países com máquinas diplomáticas bem rodadas, com uma presença de peso nas organizações internacionais, e com recursos financeiros importantes. Mantêm relações diplomáticas com uma vasta rede de países, e combinam bem a diplomacia económica com a ajuda ao desenvolvimento.
 
Vamos precisar de uma boa estratégia de contactos, de um orçamento específico e do empenho profundo dos nossos serviços diplomáticos. Mas não só. Os nossos políticos terão que desempenhar um papel muito importante, que a questão não e' apenas de natureza diplomática.  
 
Vai também ser necessário que Portugal esteja mais presentes nos grandes debates internacionais e nas missões de manutenção da paz. Assim será um candidato mais credível.
 
Mas mesmo que se não consiga o assento, vale a pena fazer o esforço. O país sairá sempre ganhador, com uma imagem exterior mais dinâmica e uma presença internacional mais sentida, mais nítida, que nos faz falta por agora.
 
 

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