A desorganização e a pobreza que nos rodeia
Viajar de Queluz para Belas e depois na direcção de Caneças, virando em A-da-Beja, passando pelo Casal do Rato e ir desaguar no Centro Comercial Dolce Vita Tejo, que não tem nada a ver com a proximidade do rio, antes pelo contrário, está longe que se farta, é uma volta pela vida pobre e problemática. As urbanizações são densamente povoadas, nuns casos, noutros são o resultado de uma fixação populacional espontânea, que depois foi organizada como pôde ser. É um circuito que nos lembra as imensas dificuldades que as vidas de muitos dos nossos cidadãos periurbanos enfrentam. É o subdesenvolvimento às portas da capital. Apenas um exemplo. É o desordenamento do território num país onde o que se não vê não existe. É, acima de tudo, a prova provada da incapacidade da política portuguesa