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Crescemos quando abrimos horizontes

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Compreender as Nações Unidas

A rutura não é uma opção para as Nações Unidas (dn.pt)

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. Cito apenas duas frases: "É um erro, portanto, ter uma atitude negativa perante a ONU. É igualmente prova de um radicalismo primário dizer que o sistema é dominado pelos países ocidentais.

Contrastes

https://www.dn.pt/opiniao/da-taverna-da-aldeia-a-aldeia-global-15492469.html

Link para minha estranha crónica d ehoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas. 

"Acho tudo isto inquietante. Mas o que de facto preocupa o meu amigo é saber que as teorias conspirativas são cada vez mais recetíveis junto de segmentos da população. Sobretudo, se as patranhas vêm de Moscovo. No leste da Alemanha ainda há muita gente que foi educada durante o regime comunista e que acredita em todo o tipo de baboseiras, principalmente se tiverem os americanos como os maus da fita. A linha narrativa é sempre a mesma: os caubóis têm como objetivo controlar a Europa, sob a capa da NATO. E, para começar, impedir a Alemanha de comprar o gás barato vindo da Rússia. E rematam que quem não vê isso é limitado da carola.

A filosofia política dessa gente é de um simplismo alucinante."

 

A luta do povo iraniano

Não terminar o dia sem deixar uma palavra de homenagem às mulheres do Irão que lutam contra a ditadura dos aiatolas primários. A interpretação da religião que estes indivíduos tentam impor não diz respeito apenas ao controlo do poder político. É isso e uma leitura da vida em sociedade absolutamente retrógrada. É também uma forma de nacionalismo idiota, que tenta fazer a diferença entre o conservadorismo que se pratica na Arábia Saudita e no Irão. Tudo isso é simplesmente inaceitável.

 

Os amigos portugueses dos talibãs

Anda por aí gente que, na sua ânsia de atacar os americanos e a NATO, até pintam os talibãs com umas tintas moderadas. E acrescentam que os ocidentais foram para o Afeganistão por causa das riquezas minerais do país, quando na realidade as poucas explorações mineiras que funcionam estão ligadas ao mercado chinês. E pagam aos talibãs para poderem continuar a operar.

 

O atentado que complica ainda mais

O atentado suicida junto a uma das entradas do aeroporto de Cabul mostra, uma vez mais, que para certos fanáticos não existem limites. A sua leitura extremista da religião, do inimigo e da política leva-os a praticar verdadeiras chacinas, como aconteceu esta tarde. É uma leitura incompreensível para quem acredita no valor da vida. Também é um comportamento muito difícil de combater, porque esses indivíduos estão dispostos a tudo, inclusive a sacrificar a sua própria vida.

Não é ainda claro que grupo levou a cabo este acto inumano. Terá sido uma facção ligada ao Estado Islâmico, que é profundamente inimigo não apenas dos ocidentais, mas também dos talibãs.

De qualquer modo, este crime abominável veio complicar ainda mais uma situação que já era altamente complicada. E dar uma indicação do que poderá ser o Afeganistão dos próximos tempos, em termos de lutas entre grupos rivais, de viveiro de extremismos e de perigos para o cidadão comum.

 

A arte do engano

Os meus escritos sobre a situação no Afeganistão têm suscitado muitas reacções. O tema interpela muita gente. Por duas razões, segundo vejo. Primeiro, pela derrota que os EUA parecem ter sofrido. A política externa americana é um assunto que deixa poucos dos meus leitores indiferentes. Em geral, as suas posições são muito críticas. Segundo, por causa dos Talibãs e do que significa viver-se numa sociedade dirigida por gente que lê o Corão com os olhos do século VII. Também há alguma surpresa perante a maneira como se têm comportado até agora em Cabul. Mas atenção, uma das artes da nova liderança talibã é a de saber manejar a arte da duplicidade. Se há algo que seja novo nesta versão actual desses radicais é isso, essa maneira de saber trabalhar politicamente com o engano.

Moçambique, visto do meu lado

https://www.dn.pt/opiniao/a-complexidade-mocambicana-13525758.html

O link acima leva-nos para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

O texto é uma reflexão, diferente do que tem sido publicado, sobre a situação de terror e caos na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique. Tem despertado muita atenção em vários círculos. 

Passo a citar o último parágrafo dessa minha crónica. 

" O ponto fundamental, para além da limpeza de Palma, da ajuda humanitária e da assistência técnico-militar a Moçambique, é tentar compreender as raízes e a dinâmica desta ofensiva terrorista. Minimizar, ignorar as realidades da exclusão social ou insistir em explicações estereotipadas – incluindo as que se referem a pretensas ligações ao chamado Estado Islâmico – seria um erro. Estamos perante uma insurreição capaz de servir certos interesses e fácil de promover. São combatentes que sabem sobreviver com pouco, sem necessidade de uma logística elaborada. As armas provêm das deserções, das emboscadas anteriores, agora do ataque a Palma, e dos mercados ilegais de material militar existentes na África Oriental e Central. Não querem ocupar terreno, mas sim abater os representantes do poder e gerar a insegurança nas áreas com interesse económico, mas com fraca presença do Estado. Por isso, são indivíduos altamente perigosos. Precisam de ser levados a sério, mas sem simplismos."

Uma situação muito grave em Moçambique

O que está a acontecer no nordeste de Moçambique é muito grave e de uma grande complexidade. O ataque à povoação de Palma foi planeado de modo profissional e executado com uma violência inumana. Uma das conclusões que se deve tirar dessa acção terrorista é clara: há por detrás de tudo isto uma mão organizadora. Ou seja, estamos perante um conflito muito mais sério do que se poderia pensar.

Para já, é fundamental reconquistar o controlo de Palma e arredores. E duas coisas mais: compreender quem é esta gente violenta e fortemente armada; ajudar as autoridades legítimas de Moçambique a resolver o problema. A primeira significa procurar saber quem são, quem os organiza e ao que vêm. Não será fácil, mas é essencial fazer essa análise. Com toda a objectividade. A segunda, relativa ao apoio externo, é um assunto que o governo de Moçambique terá que aclarar. Não se pode impor uma ajuda vinda de fora.

Uma página na história norte-americana

Como era de esperar, o Senado norte-americano não reuniu um número suficiente de votos para condenar o antigo presidente, que era obviamente culpado de instigação à violência e à subversão da ordem democrática. Os acontecimentos de 6 de janeiro e todo o cenário de falsidades e i insurreição que fora criado antes tiveram um responsável.

Independentemente do julgamento partidário de hoje, ficará o julgamento da história. Esse não será suave. E fica ainda aberta a possibilidade de procedimentos criminais contra o ex-presidente. Esta última possibilidade é muito real. Creio que acontecerá.

O voto de hoje fecha um capítulo. Mas não encerra um processo de responsabilização. Antes pelo contrário. Creio que deixou a porta claramente aberta para que tal venha a acontecer.

A pandemia e os nossos extremistas

Esta eleição presidencial pode constituir uma grande surpresa. A pandemia, que atingiu valores bastante altos nestes últimos dias, deverá afastar das urnas um bom número de eleitores moderados e mais cautelosos. Mas não afastará os mais militantes e radicais. Os candidatos dessas áreas políticas irão aparecer com um peso relativo superior ao que de facto têm. Ora, o país não precisa de radicalismos e extremismos. Também não anda à procura de exaltados e de populistas.

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