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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Somos irresponsáveis

Creio que os serviços de informação dos principais países da Europa perderam a confiança nos seus homólogos portugueses. Terão deixado de partilhar as informações mais sensíveis connosco. Os nossos serviços são como uma peneira esburacada. 

 

 Na verdade, é caso único, o que se passa na nossa aldeia portuguesa: os serviços secretos são manchete quotidiana e semanal dos principais órgãos de informação de Lisboa e arredores. Caíram na rede de interesses de certos grupos privados altamente influentes nos meios da comunicação social. 

 

Que país tão estranho. 

 

E a propósito, onde andará o primeiro-ministro? 

Que política face à vaga democrática no mundo árabe?

Djibuti foi hoje atingido pela onda de choque que está a percorrer as ditaduras árabes. O país tem eleições presidenciais marcadas para Abril. O Presidente cessante, Ismael Omar Guelleh, conseguiu a habilidade de alterar a constituição, para se poder candidatar a um terceiro mandato. A rua disse-lhe, esta tarde, que já chega.

 

O caso de Djibuti vem confirmar a teoria do contágio democrático.

 

Entretanto, a situação está a agravar-se na Líbia. Há um numero de vítimas elevado. As indicações que vão surgindo, poucas, tendo em conta a censura e as restrições à entrada de jornalistas estrangeiros, mostram um crescendo da violência. Há motivos para sérias preocupações.

 

O Ocidente ainda não disse nada de monta sobre a crise na Líbia. E tem revelado uma timidez de voz, no que respeita ao Bahrein.

 

Em Bruxelas, por exemplo, existe um silêncio que faz pensar. Ainda haverá alguém com autoridade em matéria de política externa?

 

A grande questão, de imediato, é a seguinte: qual deve ser a política da União Europeia e dos Estados Unidos em relação à vaga de fundo que varre o mundo árabe?

Ralações e outras guerras

 

Os meus textos na Visão abordam tão somente questões de política internacional. Para quem está fora de Portugal e nas funções que exerço, essa é a área mais indicada. Foi esse o acordo com a direcção da revista, há dois anos.

 

E ainda bem, que as matérias de política nacional são, infelizmente, autênticas guerrinhas de meninos birrentos, que querem guardar a bola só para eles. Haverá, mais tarde, muito a dizer sobre isso.

 

Mas para já, falemos de outras preocupações. O meu texto desta semana está disponível on-line:

 

http://aeiou.visao.pt/ralacoes-internacionais=f546639

 

É mais um testemunho pessoal. Escrevo sobre uma decisão que, se não for alterada, põe em risco as vidas e os direitos humanos de muita gente. Entre eles, centenas de milhares de refugiados provenientes do Darfur. Pessoas muito vulneráveis, que precisam da presença dos representantes da comunidade das nações, através da MINURCAT, e das outras agências da ONU, e da boa vontade do Governo do Chade, para que possam continuar a ter um mínimo de protecção.

 

Deixá-las sem a protecção da ONU seria um erro muito grave. Esta foi, aliás, a mensagem que alguns líderes dos refugiados trouxeram para o encontro com Luís Amado, quando o Ministro visitou o campo de Djabal, às portas da cidade de Goz Beida, a 60 quilómetros da fronteira com o Sudão.

 

Curiosamente, as ONGs, que gostam sempre de falar com voz grossa, têm estado muito silenciosas. Não se fazem ouvir, quando deveriam dizer claramente que sem segurança não existirão condições para que o trabalho humanitário continue. Esta falta de posição pública ficará na história das ONGs e será objecto de teses académicas futuras. Mas, entretanto, os refugiados poderão ficar ao abandono.

 

 

Não é preciso ter as costas quentes

 

 

 

 

 

Existe actualmente tanto medo e subserviência que, quando se tem a coragem de criticar, as pessoas amigas pensam que se tem as costas quentes. Que só quem tem bons padrinhos pode ousar levantar a voz.

 

 

 

É preciso dizer que não. Que em Portugal não pode, nem deve, haver medo, quando se trata de pensar nos câmbios que são necessários para que o país progrida.

 

 

 

É fundamental acreditar num futuro melhor, mais equilibrado, com políticos mais honestos e com uma visão mais generosa e ampla da coisa pública.

 

Os cozinhados políticos

 

Por todo o país, há presentemente uma azáfama nas cozinhas políticas dos principais partidos políticos. É tempo de preparar as listas de candidatos a deputados, para as eleições de Setembro. Os chefes reúnem-se para decidir dos nomes. Tudo muito bem cozinhado, em círculos bem restritos e pouco claros, com nomes a aparecer pela ordem que os manda-chuvas dos partidos bem entendem. 

 

O povo só tem que por a cruzinha no lugar que lhe apetecer, no dia do voto. É o nosso tipo de democracia, em que os chefões do momento decidem para os próximos quatro anos.

Um Sol mais fresco

 

Hoje, cedo, senti uma brisa fresca. Está um lindo dia de Sol. Mas também se consegue apanhar um pouco de frescura, à sombra das árvores que estão na plena força do Verão. Tudo isto é altamente apreciado, quando se vem de vários meses no Sahara e no Sahel.

 

O verde e a brisa dizem-me que é tempo de desaceleração. Por duas semanas.

 

Quem anda aos ventos secos compreende melhor a bênção que sai do verde das árvores frondosas.

Arrumar as botas


Há  alturas em que o interesse nacional exige cabeça fria e uma decisão firme de arrumar as botas. Quando as dúvidas sobre a honestidade pessoal são  tão grandes, só resta ao verdadeiro senhor da política, ao líder a sério,  sair de cena.

Os assaltos em silêncio

A insegurança, os assaltos a gasolineiras, as acções dos gangues, os bairros da violência, as agressões,  continuam a fazer parte do quotidiano português. Mas desapareceram dos grandes títulos. Os jornais remetem os relatos dos incidentes para o fundo de uma página interior, as televisões já não falam do assunto, os deputados deixaram de trazer a assunto à baila.

 

Os incidentes entraram na rotina dos acontecimentos habituais. Deixaram de ser notícia grande. 

 

Quem ganha com isto?

 

Como perder popularidade

Gordon Brown tem vindo a perder popularidade. A questão entrou agora numa fase mais crítica, com personalidades importantes do seu próprio partido a pedirem`a luz do dia a sua substituição como líder.

 
Quando, em meados do ano passado, se tornou primeiro-ministro tinha uma quota de credibilidade alta.
 
Perdeu-a rapidamente, por não saber comunicar com os eleitores e os media.  Em política a falta de empatia com o público, o silêncio prolongado,  ou a má comunicação são fraquezas que levam `a perda do artista.  São deficiências fatais.
 
 Aos problemas da comunicação, juntou-se a incapacidade de apresentar uma visão clara do que pretendia atingir a médio prazo, o não querer aceitar que cometera erros, quando de facto os havia cometido, e também o facto da economia da Grã-Bretanha ter entrado numa fase de crescimento muito débil, com derrapagens inflacionistas, custos elevados no crédito `as famílias, e um aumento da insegurança em certas partes do território nacional.
 
A tudo isto, junta-se a vontade de mudança, que o eleitorado sempre acaba por manifestar, após vários anos de governo do mesmo partido.
 
Convém pensar nas lições que se podem tirar dos infortúnios dos outros.
 

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