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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Um mundo novo cada trinta minutos

As televisões que funcionam como canais de notícias 24 horas por dia querem coisas novas cada trinta minutos. Se há nada de novo, dizem quem estamos num impasse. E a expressão impasse passa a ser o tema durante uns dias, com uma série de comentadores a discorrer sobre a questão. Assim se cria uma falsa realidade, sem ter em conta que certas coisas precisam de tempo para ser levadas a cabo.

 

Estão sempre a falar no tal partido

Não entendo a atenção que os comentadores e a comunicação social dão constantemente ao partido da extrema-direita que tem alguns assentos na Assembleia da República.

Quando se discutiu os resultados eleitorais em Espanha, vários intervenientes nos debates televisivos aqui em Portugal pareciam estar apenas preocupados com o impacto que esses resultados poderiam ter no tal partido que por aí anda.

Esse partido é um apanhado que mistura parolos e brutamontes que giram à volta de um rapaz habilidoso, capaz de repetir sempre os mesmos slogans com um ar de quem vai salvar o país. Não é mais do que isso. O resto dos membros da agremiação são uns amadores, uns do tipo espertalhão outros do género papalvo.

Como é possível dar tanto espaço e tanta importância mediática a uma associação de medíocres? Será porque alguns deles sabem fazer muito barulho?

 

Lavrov a fazer aquilo que sabe: mentir

A RTP entrevistou Sergey Lavrov, a velha raposa russa.

  1. Esperava-se uma hora de propaganda e falsidades. Não houve deceção, foi mesmo assim.
  2. Comparativamente, é melhor ter uma hora de mentiras à la Lavrov, uma vez na vida, que sessões diárias de propaganda russa, como um certo canal televisivo faz, só para ganhar audiências.
  3. Falou dos “Nazis”, da “derrota estratégica da Rússia”, procurada pelo Ocidente, e dos EUA como os inspiradores e promotores da guerra.
  4. A Ucrânia faz o que o Ocidente lhe manda fazer, diz a raposa.
  5. Disse que é o Ocidente que ameaça com ataques nucleares; deve ser pela voz de Dmitri Medvedev‎, o atrasado mental ao serviço de Putin.
  6. Vê russofobia onde ela não existe.
  7. Mas não vê os crimes de guerra praticados pelas tropas do seu país.
  8. Acredita nos BRICS, como vassalo que é da China.
  9. E muito mais, tudo na linha da continuação da agressão contra a Ucrânia.

 

 

 

 

 

 

O 1º Cabo das televisões e outras questões bizarras

Como é possível que uma espécie de 1º Cabo, que aprendeu estratégia internacional a comandar segundos-cabos e soldados da GNR, venha todos os dias à televisão dizer mentiras com o simples e óbvio intuito de defender Putin. E agora que Putin é um foragido internacional, esse estratega ao nível de 1º Cabo ainda mente mais e liga coisas que nada têm de ver umas com as outras, só para mostrar que o Ocidente está às portas da morte.

E que Forças Armadas são estas que permitem a um dos seus vir atacar as posições oficiais que Portugal e os seus aliados defendem? Um 1º Cabo na reserva ganha o salário das Forças Armadas por inteiro e tem os mesmos deveres de quem está no activo: não falar de política e sobretudo não atacar as alianças a que o nosso país pertence.

Tudo isto faz dos nossos comandantes militares e do chefe supremo das Forças Armadas umas anedotas, aos olhos dos nossos aliados. E das televisões um instrumento que só pensa em negócios e sensacionalismos bacocos. À 1º Cabo!

O pobre diabo e uma televisão sem critério

O Agostinho diz que o ministério da defesa do Reino Unido é um circo de comediantes. E o canal televisivo que lhe dá guarita cala-se, aceita sem pestanejar esta afirmação que só pode vir de um destravado mental ou de então de um pobre doente autista. Ou então, é o canal de televisão que anda à deriva, aceitando todas as parvoeiras que passam pelos miolos de um”estratega” que aprendeu estratégia entre o Largo do Carmo e o Chiado e que tem uma memória própria de um autista. 

As televisões estão incendiadas

Os nossos diferentes canais de televisão são de tema único. Quando se agarram a uma matéria que possa parecer sensacional ficam como o cão que não larga o osso.

Agora o tema são os incêndios. E os noticiários estão todos em chamas, são labaredas e entrevistas a pobres gentes por todos os lados. O resto do mundo deixou de existir. Nalguns casos, certas televisões destacam mesmo jornalistas muito seniores para o terreno, se este não ficar muito longe da capital, claro.

A NOS, tal como os ditadores, não gosta da BBC

A NOS, a companhia de telecomunicações a que muitos de nós estamos “fidelizados”, resolveu comportar-se como Vladimir Putin ou Xi Jinping ou um qualquer outro ditador fascista ou comunista. Retirou a BBC World da sua grelha de canais. Sim, a BBC, que é dos raros canais de televisão internacionais que procura manter uma posição objectiva e que não poupa esforços para nos informar do que vai acontecendo no mundo.

Conto-vos a minha aventura de ontem com a NOS.

De manhã, quando notei que do canal 205 se passava directamente ao 207, saltando o 206, que correspondia à BBC World, telefonei aos serviços técnicos da NOS. Para me queixar que estava sem o 206. Do outro lado da linha, a técnica tentou ajudar-me a resolver o problema. Durante uns 15 minutos segui todos os passos que ela me indicou. Mas o problema não foi resolvido. A técnica programou de imediato uma visita domiciliária, para que a questão pudesse ser resolvida na minha casa.

Uma hora depois, abri a porta a um especialista da NOS. O homem tentou tudo e mais alguma coisa para restabelecer a minha conexão com a BBC World. Em desespero de causa, acabou por mudar a minha box e instalar uma nova. Depois, procedeu à programação da coisa. E, no final, nada de BBC World. Resolveu então telefonar para uma secção especial da NOS. E pronto. Ficou a saber que a NOS, tal como um Putin qualquer, havia apagado a BBC World da sua grelha. Mantivera Cubavisión e mais umas ligações chinesas ou venezuelanas, à la Chavez, e uns canais obscuros que ninguém vê, mas a velha e respeitável BBC tinha ido para o caixote do lixo da história da NOS.

Sim, a BBC que sobreviveu guerras e todo o tipo de censuras, em várias partes do mundo, deixou de contar para os contabilistas da NOS. Cortada.

 

Os telejornais

Devo ser dos poucos residentes em Portugal que nunca vê um telejornal. Nem à hora do almoço nem ao jantar. Alguns pensarão que é por falta de patriotismo, depois de quarenta e dois anos de ausência do país. A verdade é que considero errado o formato que os telejornais seguem. São demasiado longos, repetitivos e muito pouco completos, no que respeita ao panorama que deveriam dar sobre os acontecimentos que passam. Claro que se trata de opinião pessoal. Cada um terá a sua.

Pensei nisto ao ler no Público uma Carta Aberta dirigida às televisões generalistas. A carta levanta algumas questões sobre o estilo de jornalismo televisivo que se faz. É um ponto positivo, uma questão pertinente. Mas a carta perde força quando parece querer, acima de tudo, atacar os que, nas televisões, atacam ou interrogam com demasiada vitalidade o governo. Claro que está no direito dos autores da missiva defender a acção governativa. Mas se o ponto principal era o de contribuir para uma informação televisiva de melhor qualidade, o aparente alinhamento partidário dos signatários tem um efeito contraproducente. E os opositores à carta não deixam escapar essa fraqueza.  

 

As televisões e a ideia que se fazem do povo

As redes sociais contêm vários comentários sobre as entrevistas televisivas dos candidatos presidenciais. Devo confessar que ainda não tive a oportunidade – esta é uma maneira diplomática de pôr a coisa – de ver nenhuma dessas entrevistas. Mas pelos comentários que vou vendo parece que os entrevistadores não têm estado à altura. A ser verdade, é uma pena. Uma campanha presidencial deveria ser o momento para levantar algumas das grandes questões sobre o futuro do país. E para perceber se os candidatos têm uma visão nacional. Perder tempo em questões da hora e navegar na espuma do tempo que passa não será a melhor maneira de tratar os candidatos. Mostra falta de inteligência, de respeito pelos candidatos e pelos eleitores.

A verdade é que temos jornalistas muito bons. Mas não são esses que têm acesso aos ecrãs. Quem manda nas televisões parece pensar que os jornalistas mais intempestivos, mais primários, mais arrogantes são os que atraem audiências. Isso significa que os patrões das televisões vêem os portugueses como uma série de brutos que apenas querem circo político e violência verbal.

Ser poupado no uso dos média

Conviria lembrar aos dirigentes do Estado – e aos políticos em geral – que a banalização e o uso muito requente das intervenções mediáticas acabam por minar a autoridade de quem o faz. Comunicar é importante, nos dias de hoje, é mesmo essencial saber fazê-lo bem, de forma clara e acessível. Mas vir à televisão ou aparecer nos jornais por dá cá aquela palha tem um impacto negativo sobre o simbolismo que deve estar associado ao exercício do poder.   

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