Um começo de ano acidentado
O Ano Novo começou engripado. Para o governo – hoje houve mais um escândalo – e para nós, aqui em casa.
Deixemos os problemas da governação com o Primeiro-Ministro, que é aí que eles encontram a sua principal causa – nomear gente sem fazer uma avaliação política, já não digo ética, de cada um dos escolhidos. Aqui em casa, foi preciso chamar o INEM, que demorou uns 15 minutos a chegar, nas horas da manhã. Depois de uma primeira observação, e da estabilização da doente, concluímos que a melhor opção era continuar em casa. O tempo de espera no Hospital São Francisco de Xavier, a dois passos daqui, seria de nove horas ou mais, para quem recebesse uma pulseira verde.
Os técnicos do INEM foram extremamente cordiais. E perante a nossa decisão de não ir passar tempo no corredor de espera do hospital, sugeriram que contactássemos o nosso Centro de Saúde, para marcar uma consulta. A sugestão era apropriada. Mas o problema é que em dois anos e meio, desde o nosso regresso a Portugal, ainda não conseguimos inscrição no Centro de Saúde desta parte de Lisboa.
Como diria o outro, isto de gripes em idades avançadas tem que se lhe diga. Mesmo estando ambos vacinados.