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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

A meio de Agosto

Estamos em meados de Agosto. Este é o fim de semana que mais sabe a férias, a praia ou campo. Escrever sobre coisas sérias – ou fazer greve – nesta altura do ano, é tempo perdido. As preocupações são outras. Mesmo para quem não tem a possibilidade de ir para fora, a cidade fala-nos de férias, das dos outros, das ruas mais calmas, dos inúmeros grupos de turistas, dos dias quentes.

Não é que o mundo pare. Mas, a nossa atenção anda por outras paragens.

Enchidos de fraca qualidade

Num Sábado de Agosto, quando o fim do mês ainda parece longe e o Sol brilha sem preguiça, ninguém está interessado em ler coisas sérias. Os jornais diários de referência sabem que assim é. Por isso, continuam a encher páginas e páginas de entrevistas a personalidades mais ou menos obscuras e, nalguns casos, até fora do prazo de validade. É a época do entulho, na área da comunicação social.

Vésperas de férias

Começou na Europa o fim-de-semana mais movimentado do ano. É a altura de partida de férias de muitos milhões de cidadãos europeus. E os próximos quinze dias são um período de afrouxamento da actividade económica. Esta é a normalidade de agora. E que não deverá ser destruída. Está profundamente enraizada na Europa, ao fim de cinco ou seis décadas de prática generalizada das férias pagas.

O Papa Francisco também anda em viagem. Por terras da Polónia. Mostra um ar muito cansado e preocupado. Os últimos tempos parecem ter pesado muito. Precisaria também de parar um pouco.

Quem deveria também ir de férias é quem anda a escrever asneiras sobre asneiras sobre as ameaças à nossa civilização ocidental. Não é um tresloucado de faca na mão que porá em causa a nossa maneira de viver, marcadamente laica e que não aceita que a política e a religião se misturem.

Aliás, depois das férias, talvez fosse bom voltar ao velho debate sobre a vocação ateísta e temporal de uma boa parte das populações europeias do presente. É uma tema que perdera a importância de outrora. Mas penso que está a necessitar de voltar à discussão pública.

Entretanto, boas férias…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viagens de Agosto

Estamos no meio de Agosto. Que este ano cai a um Sábado. Ou seja, este é o fim-de-semana por excelência do período de férias. É igualmente um momento de grandes movimentações. Há muitos anos, lembro-me, muitos e muitos anos atrás, procurei viajar, por razões de extrema urgência, de Bruxelas para Lisboa. Foi-me impossível encontrar um lugar num qualquer voo. É verdade que nesses tempos recuados as ligações ainda eram escassas e não existia a oferta que hoje faz parte do nosso quotidiano.


Ontem a minha viagem era mais curta. Mas poderia ter sido uma experiência definidora. Tratava-se de atravessar a avenida da Ilha da Madeira, no Restelo, de um passeio para o oposto, à altura do supermercado “El Corte…” nos nossos porta-moedas. Um fulano jovem, que conduzia com pressas, estava ao mesmo tempo ao telefone, provavelmente a acertar com a mulher que tralha levariam para férias. Essas conversas são importantes em meados de Agosto. Exigem concentração. Por isso, não deve ter notado este pobre ser a meio da rua, na passadeira. Mas eu notei a pressa do homem. E quase que a senti. Deve ter sido uma coisa de dez centímetros.


Serve isto para desejar a todos uma boa viagem. Por mais curta ou simples que ela seja. Ou uma boa viagem para quem se casa hoje, como está previsto que aconteça logo à tarde. É a minha filha mais velha que embarca nessa viagem.

Frio de Verão

A minha filha mais nova enviou-me uma fotografia das suas férias na Inglaterra. A imagem mostra-a toda embalada contra o frio e a chuva, ao lado do meu neto de dois anos, esse de botas de borracha até aos joelhos e com um impermeável que apenas lhe deixava os olhos, grandes que os tem, a descoberto. Ao lado deles, foi apanhada na fotografia, por acaso, uma criança inglesa. Essa aparece na foto com um vestido leve de verão, sem mangas e sem mais agasalhos. Fartei-me de rir e lembrei à filha que quem vive permanentemente, como ela vive, na Andaluzia, tem sempre frio no Norte da Europa.

 

Depois, mal tinha acabado de brincar com o contraste, resolvi sair do escritório, para ir comprar qualquer coisa para o jantar. Antes de sair, protegi-me bem, que o meu olhar rápido pela janela disse-me que lá fora estava um frio danado e mesmo, chuva. Verão em Stavanger, na costa oeste da Noruega, digo eu. Quando cheguei à rua, havia mais. Um vento forte, vindo do lado do mar. Mas mal tinha dado uns passos encontrei um colega norueguês, a passear despreocupado no centro da cidade. Estava vestido com um polo ligeiro, de manga curta, e umas calças de veraneante. Ao ver-me tão bem aconchegado, com casacão e tudo, não conseguiu fechar a boca. Disse-me: vê-se mesmo que vens de Portugal!

 

Ainda o ouvi dizer que o tempo até não estava mau, para quem vive em Stavanger…

Fim de férias

Pronto. As duas semanas de férias acabaram. Volto às lides. E é como um voltar a Portugal, depois de uns tempos na Aldeia das Açoteias, em Albufeira, no Algarve. Rodeados de ingleses por todos os lados, na véspera do regresso a Lisboa alguém da família disse, saiu assim, e é bem verdade que o disse, “a que horas saímos amanhã para Portugal”?

Poitiers

Fim de tarde no centro da cidade de Poitiers. Cidade com uma longa história, capital de uma região que foi abastada, Poitiers é hoje um centro urbano que vive ao ritmo da província. Bem arranjada, renovada na parte antiga, tem uns comércios com gosto mas com pouca animação. Aqui perto foi criado a partir do zero um parque de atracções virado para a ficção científica –o Futuroscope. É bastante vasto. Procura, pela sua originalidade, trazer visitantes a uma região que é cruzada pela importante auto-estrada de Paris a Bordéus e onde, normalmente, não se pára. 

Viagens de Verão

A migração em direcção ao Sul começa amanhã. Com calma, que pássaros velhos gostam de ir saboreando a paisagem. Cada etapa conta e tem que ser bem planeada. Além disso, nestas coisas, como em muitas outras, o importante é chegar bem. 

 

De repente, fico a pensar por que razão isto não é entendido assim pelos políticos? Por que será que não prestam atenção às etapas? Como explicar que só pensem na chegada quando estão prestes a cruzar a linha do destino? Que depois cruzam de qualquer maneira, num improviso que as palavras ocas não conseguem esconder.

 

Haja esperança, esperança, esperança, diria aquele ministro patusco que agora fala em nome dos outros.  

 

E boa viagem. 

Um dia rosa e verde

Foi um dia em duas partes: de manhã, escrita, a produção da minha coluna para a Visão desta semana.

 

Escrevi sobre os desafios que os partidos da família socialista enfrentam, nesta época de crise europeia e de grandes mudanças sociais e económicas.

 

À tarde, cortar a relva e a sebe, mondar as ervas daninhas, aproveitar o primeiro dia de sol, depois de muitas semanas de ausência, para preparar o jardim para a travessia do período de Verão.

 

Para hoje, chega.

 

 

 

 

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