Na TSF com Ricardo Alexandre no Estado do Sítio
Link para a minha entrevista ao extraordinário jornalista e homem de rádio que é Ricardo Alexandre, na TSF, no seu programa semanal O Estado do Sítio. A partir do minuto 21:20.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Link para a minha entrevista ao extraordinário jornalista e homem de rádio que é Ricardo Alexandre, na TSF, no seu programa semanal O Estado do Sítio. A partir do minuto 21:20.
https://www.rtp.pt/play/p282/e693265/visao-global
A minha entrevista ao programa da Antena 1 Visão Global pode ser ouvida a partir de minuto 30:47. Foi difundida ontem.
https://www.youtube.com/watch?v=XMIIy27zP8o&t=121s
"Vivências e Reflexões Geopolíticas: Para Onde Vamos?"
https://www.youtube.com/watch?v=XMIIy27zP8o
O vídeo do lançamento do meu livro "Vivências e Reflexões Geopolíticas: Para Onde Vamos?"
https://twitter.com/
A minha entrevista de hoje na CNN P sobre a publicação do meu livro "Vivências e Reflexões Geopolíticas: Para Onde Vamos?"
No título do livro aparece a palavra “vivências”. A razão é simples: os meus comentários sobre as realidades dos dias que correm têm uma boa parte das suas raízes na experiência que fui acumulando ao longo de quatro décadas, na cena internacional. Foram muitos anos a tratar de problemas em realidades muito distintas, com actores muito variados, líderes de grande qualidade e a gente muito boa e muito má. No meio de tudo isso, estava o enquadramento dado pelas diferentes agências das Nações Unidas, incluindo o Conselho de Segurança, e os diversos interesses dos grandes países, dos Estados vizinhos, de organizações públicas e privadas, sem esquecer as lutas pelo poder em cada um dos contextos nacionais em que servi.
As reflexões assentam igualmente num conjunto de valores que se foram consolidando ao longo dos anos, sobre tudo após o fim da Guerra Fria. No centro desses valores estão as pessoas, os seus direitos, incluindo o direito ao bem-estar e à segurança individual. Assim, as questões da democracia, da liberdade, da igualdade de oportunidades, da solidariedade aparecem frequentemente nos parágrafos que fui escrevendo desde o verão de 2020. A escrita foi fortemente influenciada pela pandemia da COVID-19, pela discussão sobre o que seria o mundo uma vez resolvido o desafio da pandemia, em particular a esperança em que se apostava num período que viria depois de um drama humano tão significativo. Entretanto, aparece-nos pela frente a agressão decidida por Vladimir Putin contra a Ucrânia. Esse passou a ser um tema maior. Assim, a pandemia e Putin são dois dos grandes assuntos abordados ao longo das páginas. Mas não são os únicos. É preciso pensar no papel da China, no futuro da Europa, nas questões do clima e da pobreza, e em casos dramáticos e praticamente insolúveis, como são Myanmar, o Afeganistão, o Líbano, a Palestina ou o Sahel.
Por detrás das palavras, existe pessimismo ou optimismo? É difícil responder a esta pergunta. Por isso digo muitas vezes estamos numa encruzilhada de grandes proporções. Iremos para um lado ou para o outro, para uma nova ordem Internacional mais justa e mais serena ou para situações de conflitos permanentes, trágicos e caóticos? No fundo, a perspectiva que me anima é positiva. Mas não é fácil ser-se positivo numa situação como aquela em que o mundo se encontra hoje. As gerações mais jovens trazem consigo grandes e animadoras promessas de mudança para melhor. Olham para o planeta de modo global e defendem soluções que promovem a cooperação entre os povos. Esta é uma boa razão para que se seja positivo. É fundamental ajudar os jovens na conservação desses ideais.
Por isso, o livro defende as respostas multilaterais, o valor das organizações internacionais e todas as iniciativas que procuram responder de modo colectivo aos problemas que são de todos. A relevância das Nações Unidas é várias vezes objecto de análise. Sem negar, claro, que é necessário reorganizar todo o sistema de decisão política, reestruturar o Conselho de Segurança e insistir na coragem dos dirigentes, na verdade dos factos e na obtenção de resultados concretos.
66 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.