Um plano de paz?
Este é o link para o meu texto de hoje na edição em papel e digital do Diário de Notícias. E fiquei muito honrado ao ver que o Leonídio Paulo Ferreira, o número dois do jornal, cita o meu texto no seu editorial.
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Este é o link para o meu texto de hoje na edição em papel e digital do Diário de Notícias. E fiquei muito honrado ao ver que o Leonídio Paulo Ferreira, o número dois do jornal, cita o meu texto no seu editorial.
A minha intervenção de hoje na CNN P.
Tempos de viragem. Convém estar muito atento.
Antony Blinken e o seu homólogo chinês, Wang Yi, estiveram reunidos em Bali, no seguimento do encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros do G20, durante cinco horas. Ambas as partes consideraram a reunião como positiva e encorajadora. E as primeiras informações disponíveis, após a reunião, são na verdade bastante construtivas. A China quer, ao fim e ao cabo, manter um relacionamento mutuamente benéfico. E os EUA não estão em condições de abrir uma nova frente de conflito, depois de verificarem que a Rússia está disposta a apostar na confrontação armada.
O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, falou ontem aos participantes na conferência de Munique através de uma ligação vídeo. Uma parte importante da sua intervenção foi sobre a situação na Ucrânia. Repetiu a posição chinesa, que segue fundamentalmente duas linhas: o respeito pela soberania e a integridade territorial da Ucrânia; e a preocupação de mostrar que a China não está alinhada com qualquer uma das partes. Na realidade, no que diz respeito à Ucrânia, a China não quer de modo algum ser vista como defendendo a posição russa.
Só há alinhamento com a Rússia na parte respeitante à NATO. Mas é um alinhamento muito subtil, na medida em que assenta na afirmação que é necessário ter em conta as legítimas preocupações de segurança da Rússia.
Também teve que responder uma pergunta sobre a situação das populações da etnia uigur na região autónoma de Xinjiang. Aí a novidade foi ter anunciado que a China está a preparar uma visita de Michelle Bachelet, a Alta-Comissária da ONU para os direitos humanos. António Guterres havia recentemente sugerido uma missão desse tipo e aparentemente parte chinesa está a considerar essa hipótese. É evidente que uma visita de Bachelet terá que ser totalmente credível, em termos de liberdade de movimentos e dos contactos. Ora, isso não é fácil.
https://www.dn.pt/opiniao/a-china-o-indo-pacifico-e-as-ilusoes-europeias-14177483.html
Aqui vos deixo o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias.
Um dos meus leitores habituais disse-me que o texto está demasiado denso. Poderá ser.
A verdade é que a designação de "Indo-Pacífico" é demasiado complexa, imprecisa e tem problemas muito distintos, sendo cada país um mundo à parte. Mas o mais significativo diz respeito à China. Quando em Beijing se ouve falar em "Indo-Pacífico" o que se compreende é que se trata de uma procura de alianças e portas de entrada na região, pelos americanos e agora também pelos europeus, tudo isso visando a China, numa tentativa -- vã -- de lhe fazer concorrência.
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