"Davos 2024 decorreu esta semana. Como de costume, a reunião trouxe à estância de esqui suíça milhares de participantes, entre políticos, empresários, académicos, jornalistas, dirigentes de instituições multilaterais, ativistas da sociedade civil e lobistas. O presidente da Ucrânia esteve presente pela primeira vez, bem como o novo primeiro-ministro da China, Li Qiang, afilhado político de Xi Jinping. Ursula von der Leyen e António Guterres também voltaram a marcar presença. Por razões óbvias, os dirigentes russos não foram convidados desta vez."
Para ler o resto, por favor clicar no link acima mencionado, para ter acesso ao texto completo que hoje publico no Diário de Notícias.
Muitos dos comentadores que falam dos documentos secretos agora “revelados” sobre a guerra que a Rússia move contra a Ucrânia nunca viram um documento secreto relacionado com operações militares de alta sensibilidade. Não sabem como são codificados esses documentos para, no caso de haver fuga de informação, se saber quem esteve na origem da mesma. Sem contar, claro, que o que verdadeiramente importa são as informações sobre as próximas ofensivas. E essas informações são de tal modo confidenciais que, na sua versão final, só deverão ser conhecidas por meia dúzia de pessoas, à volta do Presidente Zelensky, e ninguém mais. Mesmo os aliados mais directos não deverão ter acesso ao que terá sido, se já existe, a decisão final sobre a contra-ofensiva ucraniana. Saberão quais são as principais opções, mas apenas isso. Essa contra-ofensiva tem uma importância fundamental e não será conhecida até ao momento do seu desencadeamento. Tudo o resto é especulação ou engodo, contra-informação, engano para levar o inimigo a reforçar A quando será B que irá ser atacado.
Lukashenko, a marionette de Putin. Risco nuclear. Cessar fogo?
Outras marionetas: Medvedev e Orban: a Europa está indirectamente em Guerra com a Rússia
As ofensivas da primavera: UKR máximo de 160 tanques, mas só no fim do ano, quando precisariam de mais de 300
Melitopol?
Von der Leyen:
Não quer um divórcio com a China, apenas uma relação com menos riscos, menos dimensões estratégicas : microelectrónica, robótica, IA, biotecnologia, computação quântica, componentes de uso duplo
Cerca de 2 mil milhões euros/dia em trocas comerciais
Pedro Sánchez: next NATO SG? Ou von der Leyen? Ben Wallace? Pedro Sánchez diz a Xi: fale com Zelensky.
Multipolar, regionalizado e global. Rússia, China, Índia.
Abril e a Rússia na presidência do Conselho De Segurança
Este é o link para a minha crónica de hoje no Diário de Notícias. Cito, de seguida, um parágrafo do meu texto.
" Terceiro, lembrando continuamente os Protocolos de Genebra sobre os limites da guerra. A grande preocupação é a defesa das populações civis. Os ataques indiscriminados são proibidos; os atos de violência militar para criar terror são um crime de guerra; as infraestruturas indispensáveis à sobrevivência das comunidades devem ser poupadas; certos tipos de munições são absolutamente interditos, incluindo as bombas de fragmentação, as armas químicas e biológicas. É igualmente altura de sublinhar as regras sobre o tratamento dos prisioneiros de guerra, agora que os defensores do último reduto em Mariupol se renderam às tropas russas. Essa rendição é um acontecimento altamente político e simbólico, que pede uma referência especial, em defesa dos direitos desses prisioneiros. E de todos os outros, claro."