Um regime criminoso chefiado por Lukashenko
O regime de Alexander Lukashenko é um governo dirigido por um criminoso e administrado pela clique que ainda não saiu da mentalidade soviética. Ontem, Lukashenko deu mais um passo na direcção do abismo, ao organizar uma operação de pirataria aérea contra um voo civil, que viajava entre duas capitais da União Europeia. Foi um passo de gigante, um acto de terrorismo de Estado, inadmissível.
A resposta dos líderes da UE tem de ser tão forte e clara quanto possível. Uma reacção fraca e confusa seria um tiro nos pés, para os europeus, e um incentivo para praticar mais crimes, por parte de Lukashenko. E já começou, este serão, com a proibição de voos para a Europa da companhia oficial da Bielorrússia, e com a interdição, para as companhias aéreas da UE de sobrevoar o espaço desse país.
Mas é preciso mais e sem demoras. Devem ser adoptadas medidas políticas, diplomáticas e económicas. E a companhia aérea visada deve introduzir uma queixa formal, num tribunal europeu – em Vilnius, por exemplo – contra Lukashenko e o chefe das operações de controlo aéreo da Bielorrússia. É fundamental que eles saibam que são considerados suspeitos de crimes contra a segurança de um avião civil e de desvio – hijacking – de uma aeronave.
O criminoso que manda na Bielorrússia desafiou os líderes europeus. Estes têm de saber responder ao desafio.