Uma no cravo, outra no descrédito
O Príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, cheira a petróleo por todos os lados. Esse perfume é bem mais intenso que o cheiro a sangue, que tem nas mãos, por ter mandado assassinar o jornalista Jamal Khashoggi. E torna-o um convidado de luxo do Presidente Macron, com quem esteve hoje, em visita oficial à França. Na véspera, o Príncipe tinha estado na Grécia, um país onde a Arábia Saudita tem a intenção de investir à grande.
Em ambos os casos, os líderes europeus perderam credibilidade. E não terão ganho nada que não pudesse ter sido obtido, mantendo Mohamed bin Salman à distância.