Uma réstia de esperança
Esta tarde, numa conversa em directo com a Antena 1, sobre as conversações entre as delegações da Ucrânia e da Rússia, disse que se deve ser optimista mas com muita prudência. Já havia dito o mesmo ontem à noite, na SIC Notícias, depois de ter recebido indicações de que poderia haver algum progresso em Istambul.
O que parece possível, como acordo, tem muitas condições subjacentes. O cessar-fogo, que deve ser a primeira etapa de um verdadeiro processo negocial, ainda está longe de acontecer. E as palavras têm significados diferentes, quando ouvidas em Moscovo ou em Kyiv.
Também referi que a Rússia está sob pressão para que avance para um compromisso. São cinco os factores que contribuem para essa pressão: as operações no terreno; as sanções; a opinião pública internacional; a Assembleia geral da ONU; e a China.
Esta questão pode ser um tema de um texto mais longo, para publicação ou debate na comunicação social.